quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Camboja - Divina Angkor

Divina Angkor
Centro de um império, a cidade sagrada pode ter sucumbido à própria engenhosidade.


Emblema da civilização khmer, Angkor Wat, no Camboja, ainda hoje é um concorrido santuário.
Foto de Robert Clark

Para os meninos, o fosso em torno de Angkor Wat serve de piscina. No século 12, ele simbolizava o oceano ao redor da morada dos deuses. Também tinha um uso prático: armazenava água para a cidade.
Foto de Fritz Hoffmann

Antes visto como local sagrado em torno de um templo, o Baray Oeste, com 8 quilômetros de extensão, é um dos elementos principais de um vasto sistema de manejo de água, essencial para a riqueza de Angkor.
Foto de Robert Clark

Um caminho de água leva ao templo Mebon Oeste em uma ilha artificial em Baray Oeste. Só restaram fragmentos da antiga peça central do templo, uma estátua magnífica de bronze, de seis metros de comprimento, do deus hindu Vishnu.
Foto de Robert Clark

Entre os guardiões do reservatório de Srah Srang estão leões e nagas flamejantes, espíritos responsáveis por trazer a chuva. No século 16, com a irregularidade no regime das monções, o centro de poder mudou de Angkor para Phnom Penh.
Foto de Robert Clark

O céu de uma noite cheia de vento enquadra as proporções serenas de Prasat Kravan, um templo hindu de tijolos do século 10 que foi reconstruído com esmero na década de 1960 por restauradores franceses e cambojanos. Todas as iniciativas desse tipo foram suspensas no início da década de 1970, quando a guerra civil assolou o Camboja - os combatentes colocaram minas terrestres perto das ruínas. Foi só no início da década de 1990 que os arqueólogos puderam voltar a trabalhar em segurança em Angkor.
Foto de Robert Clark

Apenas os reis e os sacerdotes tinham acesso ao topo do templo-colina de Phnom Bakheng. Agora só há silêncio ali depois do fim do horário de visita. Os turistas amontoam-se de tal modo que o edifício corre o risco de sofrer danos estruturais.
Foto de Robert Clark

Durante séculos o fluxo da água determinou a vida dos vilarejos em torno do Tonle Sap. No início de julho, as casas construídas sobre palafitas mantêm-se secas e altivas em Kompong Phluk.
Foto de Robert Clark

Em novembro, o lago, uma das mais ricas áreas pesqueiras de água doce do planeta, atinge seu nível mais alto - permitindo que as famílias alcancem o jantar acomodadas em suas varandas.
Foto de Robert Clark

Moradora da água, Moeun Sambor, de 14 anos, prepara um peixe para o jantar da família no vilarejo flutuante de Chong Kneas, em Tonle Sap. Durante a temporada das águas baixas, até 5 mil pessoas em Chong Kneas ficam vivendo no lago, em casas-barco ancoradas, sem acesso a eletricidade nem esgoto. Quando as águas sobem, os aldeões se deslocam para mais perto do litoral.
Foto de Fritz Hoffmann

Apostadores reúnem-se em uma rinha de galos. Um crocodilo sai em busca de peixes. Uma canoa avança. Os entalhes no templo de Bayon registram o passado de Angkor.
Foto de Robert Clark

A água carrega preces para os ancestrais. A viúva Suy Moeur, 70 anos, do vilarejo Kar Kranh, participa de um ritual que celebra o fim da estação das chuvas, quando os aldeões mais uma vez podem se deslocar com facilidade pelo terreno anteriormente tomado pela água.
Foto de Fritz Hoffmann

Iluminada à noite, uma torre em forma de botão de lótus brilha em Angkor Wat.
Foto de Robert Clark

National Geographic Brasil

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