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sábado, 9 de março de 2013

Império Romano: fronteiras do passado

As muralhas nas divisas foram o início do fim de Roma
Andrew Curry


Este arco assombrava os visitantes da cidade de Thamugadi, fundada pelo imperador Trajano, por volta de 100 d.C., como um povoado civil de apoio ao forte de Lambaesis. As marcas deixadas pelas rodas de carroças e carruagens continuam visíveis nas pedras da estrada
 

 Criado para ser um forte, Corbridge tornou-se depois um povoado civil que contribuía para o suprimento das tropas que guardavam o Muro de Adriano. Hoje as ruínas da glória romana servem de local de brincadeira para Angus Bruchanan, de 8 anos


 Construído ao redor de 300 d.C., este posto de cavalaria à borda do deserto é um dos fortes romanos mais bem preservados no mundo. Abrigando entre 70 e 160 cavaleiros, impedia que nômades árabes atacassem os comboios carregados de incenso e mirra

 Este fragmento de uma vasilha de vidro pintada a mão foi achado perto do Muro de Adriano, em dois pedaços. O objeto foi produzido em uma vidraria na Alemanha e é indício das trocas generalizadas


 A cabeça de dragão levada à batalha na ponta de um mastro e complementada com um corpo de pano


Os soldados romanos entravam em combate equipados com escuro, lança para ser arremessada a curta distância e pequena espada para estocadas e cutiladas, como se pdoe ver neste pedestal encontrado em Mainz, na Alemanha

 Por todo império, Roma impôs sua concepção de ordem. O povoado de Thamugadi foi construído segundo um plano reticular, e tinha mercado, portas cerimônia, mais de uma dúzia de termas, biblioteca e teatro com capacidade para 3.500 pessoas


 Para supervisionar a construção de cidades e fortificações, Adriano esteve em viagem mais da metade dos 21 anos em que comandou Roma. Aqui ele aparece montado e com o braço estendido diante das guarnições que vigiavam a fronteira germânica por volta de 121 d.C.


 Restam poucas pedra do alicerce das 800 torres de observação construídas por soldados romanos ao longo dos 550 quilômetros de fronteira entre os rios Reno e Danúbio


 Uma máscara de ferro, revestida de bronze e prata, descoberta na Holanda, ficava presa ao capacete do cavaleiro por uma dobradiça. Era usada em desfiles - e talvez em combates também

 Era assim que os bárbaros viam este trecho da muralha, que se estende sobre um rochedo perto do vilarejo setentrional de Once Brewed. Ao ser concluído, o muro media 4,5 metros de altura e tinha, de uma costa a outra, 118 quilômetros de extensão

 National Geographic Brasil

terça-feira, 3 de julho de 2012

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Revolução Francesa - Grande Medo


Charge francesa sobre o Grande Medo
(camponeses dominando um casal de nobres)
http://verhistoria.hdfree.com.br

A tomada da Bastilha pela população foi um ato de enorme importância, pois simbolizou o levante popular contra o Absolutismo. A revolta se alastrou pelo campo, propriedades foram saqueadas, castelos incendiados. Muitos nobres deixaram a França para se abrigar em Estados Absolutistas, como a Prússia e a Áustria. Era o Grande Medo, que assombrou a aristocracia entre julho e agosto de 1789.

Revolução Francesa


Oficial de justiça exibe a cabeça do rei em 21 de janeiro de 1793, conduzido à guilhotina em uma carruagem, última homenagem ao rei condenado.
Musée des Civilisations de I´Europe et de la Mediterranée, Paris, França.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Procissão dos condenados


A procissão dos condenados: auto da fé celebrado pela Inquisição de Lisboa.
Gravura do Século XVIII. (Bibliothéque des arts Décoratifs, Paris, França.)

Castelo de São Jorge da Mina




Vista do Castelo de Mina (Costa do Ouro, Golfo da Guiné), pelo lado noroeste, a partir do rio. Gravura integrante do Atlas Blaeau-Van Der Hem, publicado na Holanda na segunda metade do século XVII.

Vista do mar da poderosa feitoria portuguesa do Castelo de São Jorge da Mina, localizado onde hoje é a cidade de Elmina, no país de Gana, na África. Em torno do castelo, espalhavam-se as habitações africanas e navios europeus esperavam o carregamento de Escravos, capturados no interior e trazidos para os portos por mercadores de variados povos africanos.
Ronaldo Vainfas e outros. História. Saraiva, 2010.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

José de San Martin


José de San Martin nasceu em 1778, num povoado às margens do Rio Uruguai, filho de um governador espanhol com a sobrinha do conquistador do Chaco, na atual Argentina. Mudou-se para a Espanha com a família, em 1783. Estudou no Colégio dos Nobres, em Madri, onde aprendeu latim, francês, alemão, retórica, matemática, história e geografia. Iniciou o aprendizado militar com apenas 11 anos e, em 1797, tornou-se subtenente no exército espanhol. Depois de passar por Londres, viajou para Buenos Aires, em 1812, participando ativamente do movimento de independência. Comandou a expedição ao Chile, em 1817, e governou o Peru entre 1821 e 1822. Considerado na Argentina como o "Pai da Pátria", sua atuação militar é comparável à de Simón Bolívar. Morreu na França, em 1850, aos 72 anos de idade.

O Quinto


O ouro era recolhido, fundido e "quintado" nas casas de fundição, que o transformavam em barras para circular livremente. Dentro da capitania de Minas Gerais, entretanto, poderia ser comercializado em pó, devido à impossibilidade de alguns mineradores em juntar ouro suficiente para ser transformado em barra. Foi comum, em Minas Gerais, atribuir-se o valor dos produtos em oitavas de ouro (cada oitava de ouro equivalia 1$200 - um mil e duzentos réis). Desenho de Carlos Julião, século XVIII.

O terremoto de Lisboa



O terremoto de Lisboa ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, Dia de Todos os Santos. A população atribuiu a causa da tragédia à ira de Deus. A reconstrução da cidade foi feita à custa da criação de novos impostos, principalmente no Brasil.

domingo, 13 de novembro de 2011

Auschwitz

Entrada

Os nazistas estabeleceram seu maior campo de extermínio em Oswiecim, perto de Cracóvia, na Polônia, ao qual deram o nome de Auschwitz.

Entre 1940 e 1945, eles mataram mais de 1 milhão de pessoas no local - a maioria delas de judeus, mas também prisioneiros de guerra poloneses, ciganos e russos.

Trens com vítimas de toda a Europa ocupada chegavam ao campo quase todos os dias entre 1942 e 1944.
Chegada

Os guardas inspecionavam novas chegadas ao campo para determinar se as pessoas eram aptas para o trabalho forçado. Os que não eram, a maioria, eram mandados para as câmaras de gás.

A quantidade dessas câmaras aumentou durante a guerra, até que um complexo de quatro prédios passou a reunir locais para tirar a roupa, câmaras de gás e crematórios. Os bens das vítimas eram confiscados e mandados para a Alemanha.
Trabalho forçado

Desde 1933, os nazistas usavam o trabalho forçado como meio de "reeducar" adversários políticos. Quando Auschwitz foi estabelecido, os presos eram usados como parte vital da força de trabalho.

Os que sobreviviam à primeira seleção iam trabalhar em fábricas de armas, minas de carvão, fazendas e indústrias químicas. Esta foto - de mulheres fazendo fila para trabalhar - foi tirada por um guarda da SS.]
Galpão

As condições de vida no campo eram extremamente difíceis.

Vários prisioneiros dormiam na mesma cama, que era feita de madeira.

As pessoas se juntavam para se manter quentes no inverno, mas sofriam com o calor do verão.
Construções

Auschwitz se expandiu rapidamente depois que o primeiro campo, Auschwitz-I, foi estabelecido em 1940, principalmente como uma colônia penal. Os nazistas usaram os próprios prisioneiros para construir outros dois campos.

Auschwitz-II era um campo de extermínio, um local-chave do plano nazista de matar todos os judeus na Europa - a "Solução final para a questão judaica". Auschwitz-III era um campo de trabalho forçado.
Fornos

Depois de experimentar diferentes métodos de extermínio em massa, os nazistas adotaram em Auschwitz o Zyklon B, um gás usado para fumigação.

As vítimas eram enviadas às câmaras de gás disfarçadas como locais para tomar banho, e depois queimadas em fornos especialmente criados com esse objetivo.

Pelo menos 1,1 milhão de judeus morreram no campo.

Bens

Muito pouco era desperdiçado em Auschwitz.

Os bens das vítimas eram confiscados e separados para a reciclagem.

Dentes de ouro eram umas das coisas que mais tinham valor.

Cabelo humano era usado para encher colchões.

Óculos, sapatos, roupas, malas e até partes amputadas do corpo eram separados e transportados para a Alemanha.
Crianças

Crianças muito novas para trabalhar eram mortas assim que chegavam a Auschwitz. Mas algumas delas, com o uniforme do campo, foram encontradas e fotografadas por soldados soviéticos que libertaram o campo.

Médicos sob o comando de Josef Mengele faziam testes científicos em gêmeos, que recebiam transfusões de sangue, injeções misteriosas e colírios que os deixavam cegos. Alguns eram castrados, e outros morriam nos testes.
Libertação

Quando o Exército soviético chegou a Auschwitz em janeiro de 1945, havia no local 7 mil presos.

Eles tinham escapado da "marcha da morte", quando os alemães forçaram cerca de 60 mil prisioneiros para fora do campo.

Um soldado soviético disse que os prisioneiros foram encontrados "em pele e osso" e mal conseguiam ficar em pé
Julgamento

Dois dos comandantes de Auschwitz foram julgados e executados na Polônia em 1947. Outro foi preso perto de Hamburgo em 1960 e morreu na prisão três anos depois.

O julgamento mostrado nesta fotografia aconteceu entre dezembro de 1963 e agosto de 1965. Os testemunhos dos réus, assistentes dos comandantes do campo, e dos sobreviventes deram uma imagem detalhada da rotina diária no campo.
Hoje

Auschwitz Birkenau é hoje um museu administrado pelo Ministério da Cultura da Polônia e é considerado patrimônio da humanidade pela Unesco.

Auschwitz, ou Oswiecim, é cidade pequena, Birkenau ou Brzezinka, uma grande vila. A vida acontece normalmente fora dos portões do campo.

Dentro, o museu está tentando preservar os crematórios e os milhares de sapatos e cabelos das vítimas de deterioração.


BBC Portuguese

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Noite de São Bartolomeu


A Noite de São Bartolomeu, quadro de François Dubois (1529-1584)

As multidões católicas, é claro, ficavam felizes de apanhar um pastor quando podiam, mas a morte de qualquer herege ajudaria na causa de limpar a França desses pérfidos semeadores de desordem e desunião (...) Relatos de observadores mostram que cerca de uma em cada dez pessoas mortas pelas multidões católicas nas províncias em 1572 era mulher e a proporção era mais alta em Paris (...) Os católicos não se contentavam em queimar ou afogar os corpos heréticos. Isto não era uma purificação suficiente. Os corpos deveriam ser humilhados e ofendidos um pouco mais. Sob um inquietante coro de pios e assobios, eles eram atirados aos cães, como Jezebel, eram arrastados pelas ruas, tinham seus órgãos genitais e entranhas arrancados - esses depois eram postos à venda pela cidade num comércio necrófilo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sete Pecados Capitais


Os sete pecados capitais(séc.XVI), do flamengo Hieronymus bosch, dá exemplo da mentalidade religiosa às vésperas da Reforma. No centro da pintura há um olho e o trecho em latim: Cuidado, cuidado, Deus a tudo observa...Em volta dele, há a representação de cada um dos sete pecados capitais (avareza, soberba, gula, ira, inveja, preguiça e luxúria), e a reprodução de cenas cotidianas da época. Os quatro círculos dos cantos mostram os estágios finais da vida: Morte, Juízo Final, Inferno e Glória.
Museu do Prado, Madri, Espanha.

No início do século XVI, em várias partes da Europa eram comuns procissões de flagelantes - penitentes que, entre açoites e gemidos, suplicavam a Deus, em prantos, o perdão de seus pecados. Essas procissões lembravam as do século XIV, um tempo de peste e de morte.
História - Ronaldo Vainfas, outros. Saraiva, 2011.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Barroco na Espanha - As meninas


Diego Velázquez foi um dos grandes mestres da pintura barroca na Espanha. O quadro As meninas (1656) é um de seus mais famosos trabalhos.

Isaac Newton


Nesta gravura de William Blake, datada de 1795, Isaac Newton é retratado como um `deus geômetra`por ter descoberto a lei da gravidade, no século XVII.

ilha da Utopia


Gravura de 1516 da famosa ilha da Utopia, celebrizada pelo inglês Thomas Morus. Ele retratou essa ilha imaginária como um paraíso de igualdade e tolerância cristãs, localizando-a na América. A gravura apareceu em uma das primeiras edições de seu famoso livro Utopia e foi colorida posteriormente.

Papa Júlio II


Retrato de Júlio II é um quadro de Rafael considerado um modelo de retrato no século XVI. Uma homenagem ao papa Júlio II que, ao longo de seu pontificado, foi um grande patrocinador das artes na Itália.

Morte do imperador inca


Francisco Pizarro exigiu enorme resgate em ouro por Atahualpa. O resgate foi pago, com grande mobilização das aldeias do Peru, mas o conquistador mandou matar o imperador inca em Cajamarca, em 1553.

Xilografia de Felipe Huaman Poma de Ayala (1526-1613)

Antropofagia tupinambá


A antropofagia era o principal ritual da sociedade tupinambá. Os tupinambás não guerreavam entre si por territórios ou riquezas. Guerreavam para fazer prisioneiros e comê~los, vingando~se dos parentes comidos pelos rivais e absorvendo, no rito antropofágico, a força do inimigo. Assim, reforçavam a identidade cultural do grupo.

Gravura de Theodor de Bry, está na edição de 1592 do livro Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden, publicado originalmente em 1557.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A caça às bruxas


O sabá das feiticeiras(1797-1798), de Francisco de Goya. (Museo Lázaro Galdiano, Madri, Espanha.)

Na passagem do século XVI para o XVII, estima-se que cerca de 20 mil pessoas foram executadas por bruxaria na Europa. Entre as vítimas dessa perseguição predominavam as mulheres, geralmente queimadas em praça pública.

A Espanha foi um dos primeiros reinos a abandonar a caça às bruxas. No século XVI, tendo de apurar diversas denúncias contra bruxas nas cercanias do País Basco, o inquisidor Alonso de Salazar disse: Querem acabar com as bruxas aqui? Parem de falar nelas!.

Execução de Carlos I


Absolutista até a morte... Em 1649, Carlos I foi julgado pelo parlamento por traição e outros crimes. O rei não reconheceu a autoridade do Parlamento para julgá-lo, alegando que seu poder lhe fora concedido por Deus. A corte replicou, alegando que nenhum homem estava acima da lei. Carlos I se recusou, no entanto, a responder a qualquer pergunta no julgamento. Foi condenado e executado em 30 de janeiro de 1649.

Obra de John Weesop, século XVII.