Sinai - uma paz particular
Ilhada em um mar de conflito, a península oferece prazer, refúgio espiritual e - potencialmente - harmonia.
Em um pico mais elevado que o mosteiro, o vento açoita visitantes alemães na Capela da Santíssima Trindade.Ilhada em um mar de conflito, a península oferece prazer, refúgio espiritual e - potencialmente - harmonia.
Foto de Matt Moyer
Ao amanhecer no monte Sinai, camelos descansam e Said Spayel ora. O turismo no pico é vantajoso para beduínos como Spayel: ele cobra 15 dólares para levar uma pessoa de camelo até o topo. Milhares de beduínos vivem no deserto, onde há poucas chances de ganhar dinheiro.
Foto de Matt Moyer
Fazer pão junta cristãos e muçulmanos no mosteiro de Santa Catarina, no monte Sinai. "No passado, os monges faziam pão e distribuíam aos beduínos", diz o padre Justin (à dir., na ponta). "Hoje, nós desempenhamos a atividade lado a lado, em um entre vários exemplos da cooperação entre nós." Nascido no Texas (EUA), Justin entrou para o mosteiro há 13 anos. "Estamos todos aqui porque reverenciamos o legado do Sinai. Morando aqui, nós nos tornamos parte deste legado". Na foto também aparecem o padre Nilus (centro) e os beduínos Gabaley Hassan (o segundo a partir da dir.) e Hemeid Ouda (o segundo a partir da esq.).
Foto de Matt Moyer
Beduínos se reúnem no mosteiro de Santa Catarina, um deles (no centro, com vestes brancas) faz orações. A construção data do início do século 4 d.C., o que faz dela o mais antigo mosteiro cristão que nunca ficou desocupado no mundo. É contumaz beduínos vigiarem a entrada deste lugar sagrado.
Foto de Matt Moyer
Um pão simples chamado feeter ajuda a alimentar famílias beduínas em um acampamento próximo à baía Naama. A seca impeliu tribos a descer das montanhas em busca de trabalho, mas a desconfiança dos patrões egípcios mantém muitos dos homens desempregados.
Foto de Matt Moyer
Com o interior iluminado por velas e "pintadas" com o brilho de uma lanterna, antigas estruturas de pedra chamadas nawamis deixaram o fotógrafo Matt Moyer encantado por sua estranha beleza. As construções, datadas do quarto milênio a.C., são estruturas funerárias da primeira sociedade pastoreia conhecida, de acordo com o arqueólogo israelense Avner Goren. "Acreditamos que elas marquem o início do modo de vida que os beduínos de hoje ainda praticam", ele diz. Foram encontrados 17 grupos de nawamis, todos na região sul do Sinai.
Foto de Matt Moyer
Giuliana Giorgis, de Trieste, na Itália, troca badulaques com meninas beduínas no deserto próximo à baía de Naama, onde uma noite com jantar e diversão a espera. "Este país me encanta por um lado e me assusta por outro", ela confessa. Quando as meninas se aproximaram, pareciam mais interessadas em vender alguma coisa. "Mas quando eu parei, elas se mostraram tímidas e muito interessadas na maquiagem e na caneta que eu tinha na bolsa. Não pareciam muito diferentes de meninas européias desta idade."
Foto de Matt Moyer
Paramentados com quinquilharias e coroas para imitar a realeza do Antigo Egito, artistas russos e italianos empregados do resort de Domina Coral Bay posam para fotos com hóspedes. Os resorts praianos transportam os clientes para as areias próximas a Sharm el Sheikh, onde eles jantam e se entretêm sob o céu do deserto.
Foto de Matt Moyer
Os israelenses Michal Dadon (à esq.), Rotem Danon (à dir.) e Maya Ganga Ofer Agababa, de 8 anos, aproveitam uma praia do Sinai perto de Nuweiba durante o feriado de Pessach. Os pais de Maya, Avi e Nurit, estão ali perto. "Aqui gente conhece outras pessoas com naturalidade, sem o ódio, sem política", diz Dadon. Apesar dos alertas de possíveis ataques terroristas, "eu venho, não me importo", ela afirma. "Existe conflito em todo lugar."
Foto de Matt Moyer
National Geographic Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário