sábado, 16 de janeiro de 2010

Como namorar na Roma antiga


Como namorar na Roma antiga
Há 2 mil anos, o poeta romano Ovídio escreveu um grande guia de paquera: o livro a Arte de Amar. As dicas eram para homens e mulheres da Roma Antiga - mas continuam válidas hoje em dia
por Texto Ovídio (43 a.C. - 17)
1. IDE PARA A RUA

“A multidão é útil, jovens beldades. Levem sempre seus passos errantes para fora de casa. O acaso desempenha seu papel em todo lugar: jogue sempre o anzol na água. Onde você menos espera pegar um peixe, haverá um.”

2. BEBEI COM MODERAÇÃO

O vinho prepara os corações e os torna aptos aos ardores amorosos; as preocupações fogem e se afogam nas múltiplas libações. Qual é a justa medida a ser conservada ao beber? Que sua inteligência e seus pés continuem exercendo o ofício deles.”

3. PREPARAI-VOS

Esconda os defeitos, e, o quanto possível, dissimule suas imperfeições físicas. Se você é pequena , sente-se; em pé, evite que a creiam sentada; e estenda sua miúda pessoa sobre o leito. Mesmo lá, deitada, para que não se possa avaliar seu tamanho, jogue sobre si uma roupa que esconda seus pés.”

4. NA ESCURIDÃO, ENGANAI

Não deixe a luz penetrar por todas as janelas no quarto de dormir; muitas partes do seu corpo são favorecidas não sendo vistas à luz do dia. E mesmo você a quem a natureza recusou as sensações de amoroso prazer finja, com inflexões mentirosas, apreciar os doces júbilos. Que seus movimentos e a própria expressão de seus olhos consigam nos enganar!”

5. SEDE UM CORNO MANSO

“O melhor é ignorar tudo. Deixe-a ocultar suas infidelidades e não a force a mudar sua fisionomia para fugir ao rubor da confissão. Razão a mais, jovens, para evitar surpreender suas amantes. Que elas os enganem, e que enganando-os elas pensem que os estão enganando!”

6. SE LEVARDES UM FORA


Evite reler as cartas de sua amante que você guardou; almas firmes ficam abaladas quando relêem tais cartas. Jogue tudo impiedosamente no fogo, por mais que isso lhe custe, e diga ‘Que esta seja a fogueira que amortalhará o meu amor!’”

Revista Superinteressante

Um comentário:

Em@ disse...

E que actual, heim, Eduardo!