sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A ecologia de Marx

Antes mesmo da concepção de sustentabiliade e das preocupações ambientais modernas, Marx já escrevia sobre a necessidade de cuidados com a natureza. Para ele, o homem é parte integrante dela. Entretanto esses conceitos dividem opiniões até hoje

POR SUCENA SHKRADA RESK

Reduzir o pensamento do economista e filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) ao materialismo dialético é um equí- voco, na visão de estudiosos contemporâneos. A reflexão sobre questões ecológicas não pode ser desprezada em seus escritos - ao lado de Friedrich Engels (1820-1895) - mas não é mais difundida e discutida por causa de interpretações enviesadas de muitos de seus discípulos e críticos e pela falta de contextualização dos seus estudos.

Contudo, quando o mundo ainda não tratava de sustentabilidade, Marx já falava, em ou- tras palavras, sobre a importância do consumo consciente e de uma economia equilibrada, da justiça social e da manutenção da qualidade do meio ambiente. Os conceitos expressos pelo filósofo remetem aos temas hoje muito discutidos, de desenvolvi- mento sustentável, Mudanças Climáticas e Aquecimento Global, que surgiram principalmente a partir dos anos 1970. O mote do modelo de desenvolvimento proposto, desde os primórdios da Revolução Industrial, no século XVIII, é considerado como um elemento importante a ser revisto no mundo contemporâneo, desde aquela época.

E é em O Capital (1867) que as reflexões de Marx sobre o tema se sobressaltam, aproximando-o de questões ambientais e ecoló- gicas, diante das quais podemos concluir que as discussões que assolam nossos dias e que abordam consumo excessivo e polui- ção, já eram uma preocupação para o filósofo, no século XIX. O termo ecossocialismo, segundo o cientista social bra- sileiro Michael Löwy, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais da Universidade de Paris, tem seus fundamentos em alguns pensamentos de Marx sobre essa lógica do capital.

Xangai, a maior cidade da China. Ambiente dos trabalhadores nas grandes cidades era visto por Marx como "poluição universal"
Para ele, é justamente em O Capital, que o filósofo alemão afirmava que o sistema capitalista esgotava as forças do traba- lhador e da Terra. Marx, nesta exposição, trata, de certa forma, do conceito conser- vacionista, que vigora nos dias de hoje, de que a natureza não é algo intocado, como por muito tempo, os preservacionis- tas propuseram. Isso significa que o ho- mem é parte integrante do meio ambiente e deve ter um papel de guardião.

E o tema foi alvo de alguns estudos como o do cientista político e professor de Sociologia da Universidade de Oregon, John Bellamy Foster que escreveu o livro A Ecologia de Marx - Materialismo e Nature- za. Foster analisa que Marx utilizou a ótica do ateniense Epicuro (341 a.C - 270 a.C.) para atribuir uma concepção materialista de que a natureza só é percebida através dos nossos sentidos pela cognição, em um processo ao longo de nossas vidas.

Isso infere a prática da percepção unida à me- mória, ao raciocínio, juízo, imaginação e ao ato do pensamento e do discurso. Outra obra que aborda o assunto é História e Meio Ambiente, em que o mes- tre em Sociologia e doutor em História, Marcos Lobato Martins, diz que seria um equívoco colocar Marx entre os adeptos do paradigma de que os seres humanos estão imunes aos fatores ambientais, numa visão antropocêntrica.

A mesma análise é também feita por Foster. Ambos ilustram o trecho escrito pelo filósofo ale- mão em Manuscritos econômico-filosófi- cos, de 1844: "O homem vive da natureza, isto é, a natureza é seu corpo, e tem que manter com ela um diálogo ininterrupto se não quiser morrer. Dizer que a vida física e mental do homem está ligada à nature- za significa simplesmente que a natureza está ligada a si mesma, porque o homem é parte dela". (MARX)

"O homem vive da natureza (.) e tem que manter com ela um diálogo ininterrupto se não quiser morrer." (MARX)

Como base científica para explicar as relações sociais, Marx e Engels se debru- çaram sobre as pesquisas do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882). Em uma de suas cartas a Engels, Marx escreve em 1862, o seguinte, sobre a obra Origem das Espécies: "É notável como Darwin redesco- bre, no meio dos animais e plantas, a socie- dade da Inglaterra com as suas divisões de trabalho, competição, abertura de novos mercados 'invenções e a luta pela existên- cia malthusiana.

É a bellum omnium contra omnes de Hobbes' ". Marx acreditava que o cientista oferecia uma perspectiva materialista compatível a sua, embora aplicada a outro conjunto de fenômenos e fornecia uma base na ciência natural para a luta de classes. (Foster, 2005, p. 274, 275).


SUSTENTABILIDADE

O metabolismo representava, para Marx, um processo que vincula os seres humanos à natureza, por meio do trabalho. No volume 3 de O Capital, Marx afirma que o homem socializado e os produtores associados precisam governar a natureza de modo racional, por meio do controle coletivo em vez de um poder cego e gastar o mínimo de energia e em condições dignas à sua natureza humana. Pode-se dizer que esse pensamento se assemelhava naquele período ao que, futuramente, no século XX, se chamou dos preceitos da sustentabilidade.

Foster diz que, para Marx, a relação com a natureza era orgânica e ao mesmo tempo, inorgânica, pois transcendia fisicamente a própria 'matéria' humana e, por isso, fazia referência à natureza, como 'corpo inorgânico do homem'. Isso favoreceria a eliminação das concepções teleológicas pautadas na auto-alienação dos seres humanos, que seriam expressas na teologia cristã.

Em sua opinião, significava o princípio para se compreender a alienação material, dos seres humanos em relação à natureza no interior da produção. Marx intitulava esse processo de metabolismo (Stoffwechsel) da humanidade com a natureza, através da produção. Para sustentar seus argumentos, o filósofo também criticou a teoria de Thomas Malthus (1766-1834) de que a população humana crescia por pro- gressão geométrica até sofrer limitações externas. O que faltava na análise mal- thusiana, segundo Marx, era reconhecer o caráter histórico e social da reprodução humana, como um elemento relevante.

Os primórdios da ecologia


O conceito de Ecologia foi formulado pelo zoólogo alemão, Ernst Haeckel (1834-1919), contemporâneo de Marx e admirador do naturalista Charles Darwin. Há algumas controvérsias quanto ao ano. Algumas fontes históricas citam 1866 e outras 1869 ou 1870.

O certo é que a origem da palavra vem do grego oikos (casa) e logos (estudo ou conhecimento). Haeckel propôs o seu uso, no contexto da Biologia, como um estudo do relacionamento entre os sistemas vivos e não vivos entre si e com o seu meio ambiente. Chegou a relacionar o termo ao sentido de economia da natureza de Charles Darwin, como descreve Leonardo Boff, no livro Ecologia: Grito da Terra, Grito dos Pobres, ao citar trecho do livro Diálogo com cientistas e sábios, de Renée Weber.

Segundo John Bellamy Foster, em A Ecologia de Marx - Materialismo e Natureza, o conceito de Haeckel teve maior repercussão no século XX e teria contribuído para a visão distorcida do nacional-socialismo, apesar de influenciar também uma ala de pacifistas e esquerdistas. Sobre esse tema, o cientista evolucionista Stephen Jay Gould 1941-2002), cita que a concepção monista de uma civilização e natureza governadas por leis de evolução duras e inexoráveis propiciou uma confortável transição para um ativo apoio a Hitler.

A aplicação prática da proposta da Ecologia, para alguns autores, teve outros protagonistas. Entre eles, o também naturalista Alexander Von Humboldt (1769-1859), que apresentou como linha de pesquisa a influência do clima sobre a vegetação e o botânico dinamarquês Eugenius Warming (1841-1924), que estudou o ciclo de vida das plantas. O botânico chegou a vir ao Brasil, especificamente em Lagoa Santa, MG. Após a sua incursão e estudo das espécies nativas brasileiras, criou a chamada Ecologia Vegetal e escreveu o livro Lagoa Santa (1892).


"Só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe" FRANCIS BACON

O que muitos críticos dos filósofos alemães, Marx e Engels, não teriam observado, é a segunda parte do Ma- nifesto do Partido Comunista, mais uma obra em que havia menções a fatores ecológicos, que culminaram futuramen- te na perspectiva marxista da teoria da interação metabólica da natureza com a sociedade, em O Capital. O sentido de metabolismo teria sido empregado para a definição do processo de traba- lho, na qual as ações humanas regulam as transformações entre o ser humano e a natureza. A falha nesse processo, segundo Marx, estava nas relações de produção capitalistas.

Indústria situada em Ilmenau, na Alemanha, por volta de 1860. O modelo de desenvolvimento surgido com a Revolução Industrial afeta a natureza
Como pano de fundo, Marx se basea- va em duas situações. Uma delas era a crescente atmosfera de crise na agricul- tura devido ao esgotamento da fertilidade natural, pela qual passava a Europa e os EUA, como também a influência da crítica ao modelo de desenvolvimento capitalista com apelo ecológico feita pelo cientista alemão Justus Von Liebig (1803-1873), que foi um dos responsáveis pela descoberta dos fertilizantes minerais.

"O pesquisador defendia a tese de que a agricultura na- cional, em contraposição ao sistema de espoliação agrícola, baseia-se no princí- pio da restituição; devolvendo aos cam- pos as suas condições de fertilidade, o agricultor garante a permanência desta última." (Foster, 2005, p.217)

O que críticos não teriam observado é a segunda parte do Manifesto do Partido Comunista, mais uma obra com menções a fatores ecológicos

Liebig ainda reportava a causa do esgotamento do solo à poluição das ci- dades, com os esgotos, um alerta que já havia sido descrito por Edwin Chadwi- ck, no documento Report on the sanitary condition of the labouring population of Great Britain, considerado um instrumen- to importante para a mobilização de saú- de pública, que teria influenciado Engels.

As descobertas feitas pelo cientista alemão serviram para Marx estabele- cer em O Capital, que a agricultura e a indústria em larga escala empobreciam o solo e o trabalhador. Essa menção é mais desenvolvida em A Gênese da Renda Fundiária Capitalista, no volume 3 da obra, editada por Engels. Hoje, a comunidade científica não tem dúvidas sobre os efeitos negativos da monocultura extensiva, como um fator que contribui também às mudanças climáticas.

VISÃO PRECOCE

O geógrafo italiano Massimo Quaini é um dos estudiosos que defendem a tese marxista ecológica, na obra Geografia e Marxismo, de 1979. Segundo ele, o filósofo havia denunciado a espoliação da natureza antes do surgimento de uma consciência moderna ecológica burguesa. Isso significava que compreendia que a alienação do trabalho tinha uma conexão com a alienação do homem com relação à natureza.

Segundo Foster, a base da visão de proletariado de Marx se contrapunha à desumanidade dos economistas políticos liberais clássicos, como Malthus e Andrew Ure (1778-1857), que era 'um dos expoentes dos primórdios da manufatura, que defendia posições, como a iluminação a gás da fábrica em substituição à luz solar, segundo Marx. Nas palavras de Karl Marx - 'A luz, o ar etc - a mais simples higiene animal - deixam de ser uma necessidade do homem...Resta ao irlandês apenas uma necessidade - a necessidade de comer, de comer batatas e, mais precisamente, de comer batatas podres...Mas a Inglaterra e a França já têm uma pequena Irlanda em cada uma das suas cidades industriais" (Foster, 2005, p.160).

Para Marx, o homem é parte da natureza. Ele afirma que Darwin redescobre, em meio a animais e plantas, o funcionamento da sociedade
O que intitulava de poluição universal era caracterizada pelo ambiente no qual a classe trabalhadora vivia nas grandes cidades industriais, que gerava a perda total da humanidade. Em A Ideologia Alemã, Marx e Engels, ao escrever sobre a essência do peixe, mais uma vez destacavam essa relação dicotômica do homem e a natureza, na visão dos filósofos: "...é o seu 'ser', água...A 'essência' do peixe de água doce é a água de um rio.

Mas esta deixa de ser a 'essência do peixe' e não é mais um meio adequado de existência, assim que o rio passar a servir à indústria, assim que ele é poluído por corantes e outros dejetos e navegado por barcos a vapor, ou assim que a sua água é desviada para canais nos quais a simples drenagem pode privar o peixe do seu meio de existência" (Foster, 2005, p.161).

De certa forma, os textos dos filósofos alemães, principalmente em A Ideologia alemã, teciam críticas ao que, por muito tempo, predominou na área ambiental sob a visão preservacionista de 'natureza intocada' e às concepções propostas por Ludwig Feuerbach, que eram calcadas no materialismo, naturalismo e humanismo puramente contemplativos. A dialética, de acordo com Foster, é algo intrínseco à comunidade ecológica e ao meio ambiente.

Marx, por sua vez, teria observado, que os seres humanos atribuem características universais úteis aos bens que produzem, "embora dificil- mente o fato de ser comestível para o ho- mem parecesse a uma ovelha uma das suas propriedades 'úteis' ". Esse raciocí- nio complexo envolveria o pensamento do filósofo alemão sobre a Ecologia.

Há um desequilíbrio entre produção e reciclagem. O homem esgota, por exemplo, os recursos do solo e não inventou ainda tecnologia que reponha isso
Em (Foster, 2005, p. 165), mais uma cita- ção de Marx e Engels tece a explicação à corrente de pensamento dos filósofos com relação à Ecologia: "A primeira premissa de toda a história humana é, obviamente, a existência de indivíduos humanos vivos. Assim, o primeiro fato a ser estabelecido é a organização física destes indivíduos e a sua consequente relação com o res- to da natureza.

É claro que não podemos aqui entrar na real natureza física do ho- mem nem na condição natural em que o homem se encontra a si mesmo - geoló- gica, oro-hidrográfica, climática e assim por diante. Toda escrita histórica precisa partir destas bases naturais e da sua mo- dificação ao longo da história através da ação dos homens."

No aspecto da Geologia histórica, que teve como precursor Abraham Gottlob Werner (1749-1817), Marx es- creveu nos Manuscritos econômicos e filosóficos que a criação da terra foi duramente golpeada pela geognose, que significa a ciência que apresenta a formação, o desenvolvimento da terra, como um processo de autogeração. E em A Ideologia Alemã, teria se mantido leal à visão epicurista, relatada por Lu- crécio "O nome de mãe foi dado à terra acertadamente, já que tudo nasce da terra". (Foster, 2005, p. 172).

Na concepção materialista de na- tureza, os dois filósofos refletem que o processo de desenvolvimento da planta depende em larga escala da terra, do calor e das condições climáticas e geo- lógicas, que significa as condições reais de existência. Ao se inspirarem nas pes- quisas de Charles Darwin, construíram um paralelo da visão naturalista para o universo social, que serviram de subsí- dio para a formulação de O Capital.

O filósofo alemão afirmava que ape- sar do desenvolvimento científico e tec- nológico da agricultura, o capital era incapaz de manter essas condições ne- cessárias à reciclagem dos elementos constitutivos do solo. Uma das provas dessa situação era a situação caótica na qual, por exemplo, a Inglaterra e ou- tros países viviam, ao ter de importar 'guano' do Peru, em outro continente, pois já haviam esgotado os recursos locais de adubos de suas terras.

CRÍTICOS DE MARX

Os críticos do filósofo alemão afir- mavam que ele não havia incorporado a exploração da natureza em sua teoria de valor e que não tinha interesse em se aprofundar nas questões científicas e tec- nológicas, para tratar das reflexões am- bientais. Para o economista Alec Nove, por exemplo, a lógica de Marx propunha que não se levasse a sério o problema da alocação de recursos escassos ou o de- senvolvimento de um socialismo ecologi- camente consciente, como se as relações humanas com o meio ambiente fossem imutáveis. (Foster, 2005, p. 24).

Para o ecologista social John Clark, o homem 'prometeico' de Marx, caracterizado principalmente em O Manifesto do Partido Comunista (1848), escrito com Engels, era um ser que não estava à vontade na natureza, que não vê a terra como a 'morada da Ecologia'. Com isso, subjugaria a natureza para obter sua autorrealização.

A crítica a essa 'visão prometeica' também foi tecida pelo socialista Michael Löwy, que considerava que a concepção marxista de desenvolvimento ilimitado das forças produtivas ameaçava o equilíbrio ecológico do planeta. Segundo Foster, essas concepções eram equivocadas, pois distorciam a própria crítica marxista sobre as bases mítico-religiosas da análise do maquinário e da modernidade do anarquista Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865).

Apesar da tecnologia na agricultura, o capital era incapaz de manter as condições necessárias à reciclagem do solo

Friedrich Engels (1820-1895) foi parceiro de Marx também em suas reflexões sobre questões ecológicas
Esses equívocos também teriam sido causados por expressões como 'idiotia da vida rural', que Marx e Engels aplicaram no Manifesto do Partido Comunista, ao tratar do Capitalismo. " O Capitalismo sujeitou o país ao governo das cidades. Ele criou cidades enormes, aumentou muito a população urbana em comparação com a rural e, assim, resgatou uma parte considerável da população da idiotia da vida rural." (Foster, 2005, p. 192). Nesse caso, a aplicação do termo idiotia teria outra conotação, já que Marx tinha uma educação clássica.

Segundo Foster, a palavra idiota na antiga Atenas derivava de Idiotes, um cidadão que foi excluído da vida pública. Marcos Lobato Martins considera que Marx, em sua reflexão sobre Ecologia, queria dizer que homem e natureza formam um conjunto indissociável cujos comportamentos se refletem mutuamente. A maioria de seus seguidores, entretanto, teria preferido silenciar sobre isso, porque considerava que a explicação de qualquer fato ou fenômeno histórico deve se deter somente a inclusão e intervenção dos grandes agentes coletivos, aos fenômenos de massa, sem se preocupar com as ações individuais do ser humano.

Outro ponto apontado pelo o autor de História e Meio Ambiente é que os discípulos marxistas também acreditavam que realidades e acontecimentos históricos se desenvolvem apenas em referência a determinado contexto social, o que é um fator de limitação. Na opinião de Martins, teria havido 'certa dose' de comodismo por parte dos discípulos marxistas, ao afastar a variável natureza, quando resolveram tratar exclusivamente dos grandes grupos sociais, da luta entre as massas populares e as elites dominantes. Esses aspectos, de acordo com o historiador, são alguns dos fatores que podem explicar a ausência dos partidos socialistas e comunistas, na Europa e na América, na vanguarda do ambientalismo.

Sucena Shkrada Resk é jornalista e escreve para esta publicação

REFERÊNCIAS

A Botânica, in Portal EmDiv. Disponível em: http://www.emdiv.com.br/pt/mundo/tecnologia/2502-a-botanica.html. Acesso em: 29/09/09. BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro. Sextante. 2004.
Foster, John Bellamy. A Ecologia de Marx - Materialismo e Natureza. Tradução de Maria Teresa Machado. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 2005.
MARTINS, Marcos Lobato. História e Meio Ambiente. São Paulo. Annablume; Faculdades Pedro Leopoldo. 2007.
QUAINI, Massimo. Marxismo e geografia. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1979.

Revista Filosofia

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