segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Capitalismo angolano

A guerra acabou, o marxismo também. Uma nova ordem se apresenta no caótico mercado de nome brasileiro. Mas não por muito tempo.

Num país com tantos problemas sociais, dinheiro e violência andam próximos. O jovem desovado no Roque no meio da noite era provavelmente um criminoso que acabou executado.
Foto de André Vieira

O professor Adelino Agostinho montou uma pequena escola no quintal de sua casa para ensinar crianças cujos pais não podem pagar a propina necessária para matricular os filhos em escolas públicas.
Foto de André Vieira

O Brasil e o futebol são sempre lembrados pelos angolanos.
Foto de André Vieira

Moradora passeia pelo mercado vazio em uma segunda-feira, quando ele fecha para limpeza.
Foto de André Vieira

Um mar de lonas puídas identifica, desde a avenida Lueji Ankonda, que dá acesso ao mercado, a emaranhada geografia do Roque Santeiro. A apenas 5 quilômetros do centro da capital de Angola, Luanda, o lugar, pioneiro na economia de mercado na antiga república socialista, será vítima do próprio sistema que inaugurou: o governo quer removê-lo dali para a construção de um condomínio de luxo com vista para o mar.
Foto de André Vieira

Vende-se de tudo no Roque: de parafusos a sexo, de eletrônicos a perfumes franceses. O caos impera em todas as seções, como a que vende peças de moto, a maioria usadas.
Foto de André Vieira

National Geographic Brasil

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