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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Estudo alemão identifica flauta de 35 mil anos

Os instrumentos de ossos e marfim são os mais antigos já encontrados

Arqueólogos da Universidade de Tübingen, na Alemanha, descobriram restos de flautas de mais de 35 mil anos – os mais antigos instrumentos musicais já encontrados no mundo.

As descobertas e os detalhes das três flautas encontradas na caverna de Hohle Fels, no sudoeste alemão, foram publicados na mais recente edição da revista científica Nature.

Segundo os pesquisadores, os instrumentos eram usados nos primórdios da colonização da Europa, há cerca de 35 mil anos e a música era uma prática generalizada na época pré-histórica.

Entre os instrumentos musicais, a flauta mais bem preservada foi escavada em um osso de 20 centímetros de comprimento, da asa de um abutre, e tem cinco buracos para serem tapados com os dedos e duas aberturas em "v", que teriam sido usados para assoprar.

Os arqueólogos também encontraram pedaços de outras duas flautas de marfim, que os cientistas acreditam ser de mamutes.

A caverna de Hohle Fels é um conhecido sítio arqueológico, com vários objetos dos primeiros seres humanos. Em maio, integrantes da mesma equipe anunciaram ter encontrado lá o que pode ser a mais antiga figura de Vênus do mundo.

Criatividade

As descobertas elevam o número de flautas datadas desta época da pré-história para oito, quatro delas produzidas a partir de marfim de mamute e outras quatro a partir de ossos de pássaros.

O coordenador da equipe da universidade alemã, o professor Nicholas Conard, afirma que fazer música era uma atividade comum entre os humanos que viveram cerca de 40 mil anos atrás.

"Está ficando cada vez mais claro que a música fazia parte do dia-a-dia", disse Conard.

"A música era usada em vários contextos sociais: possivelmente religioso, possivelmente recreativo, mais ou menos como usamos a música hoje, em várias situações."

O estudioso diz ainda que além de uma tradição musical, os humanos modernos que povoaram a região do sudoeste alemão na pré-história também produziram diversos artefatos simbólicos, e figuras artísticas e representações de seres mitológicos, além de enfeites pessoais.

Para os cientistas, o surgimento de arte e cultura tão no início da história do ser humano moderno pode ajudar a explicar porque a espécie sobreviveu, enquanto o homem de Neanderthal, contemporâneo dela, foi extinto.

"A música pode ter contribuído para a formação de redes sociais mais amplas, e assim, talvez tenha facilitado a expansão territorial dos humanos modernos, em detrimento dos neandertais, mais conservadores culturamente e mais isolados demograficamente", diz o estudo.

"Essas flautas fornecem ainda mais provas da sofisticação dos povos que viveram naquela época e do provável abismo comportamental e cognitivo entre eles e os neandertais."

Fonte: BBC - misteriosantigos.com

Arqueólogos mexicanos descobrem cova asteca do século 16


3/9/2009

Restos humanos foram encontrados sob pirâmide (Foto: divulgação INAH)

Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México anunciaram a descoberta de uma cova maciça contendo os restos mortais de 50 índios astecas embaixo dos restos da pirâmide de Tlatelolco, perto da Cidade do México.

A cova é do século 16 e os arqueólogos acreditam que os restos mortais sejam de guerreiros astecas que teriam resistido à tomada de Tlatelolco pelo colonizador Hernán Cortés, ou de índios mortos pela peste bubônica trazida pelos espanhóis nos anos de 1545 e 1576.

Segundo o INAH, este é um complexo funerário único na história arqueológica de Tlatelolco por causa da elaboração e da ordem com que os corpos foram dispostos, das dimensões da cova (10 metros por quatro metros), da época a que pertence e da posição dos enterros.

Os restos têm características da população pré-hispânica, mas os corpos teriam sido enterrados seguindo as tradições católicas da época, todos com a boca para cima e os braços cruzados sobre o peito.

"Os corpos foram enterrados em estilo europeu, o que demonstra grande cuidado dos espanhóis com os corpos. Parece que um padre católico teria supervisionado o funeral", disse o diretor da zona arqueológica de Tlatelolco, Guilliem Arroyo.

Escavações

Os arqueólogos demoraram décadas para completar as escavações, já que seu trabalho foi interrompido várias vezes por conta de alertas de terremotos.

Arroyo disse que a descoberta foi feita no fim de 2008. O sítio arqueológico de Tlatelolco é considerado o maior da Cidade do México.

Além dos restos mortais foram encontradas peças de cerâmica - 85% delas corresponderiam ao período pré-hispânico e o restante ao período colonial, segundo o INAH.

Também foram descobertos objetos de madeira laminada, cravos de metal e alguns botões feitos de osso, um anel e um colar de cobre entre outros objetos.

Segundo Arroyo o tipo de dentição mostra que os restos eram de indígenas, mas que estariam associados a elementos coloniais.

O INAH agora está registrando e classificando sistematicamente os restos humanos com o objetivo de esclarecer sua origem.

Fonte: INAH - misteriosantigos.com

Arqueólogo israelense acha túmulo do lendário Rei Herodes



Arqueólogo israelense acha túmulo do lendário Rei Herodes
22/5/2007

Um arqueólogo israelense afirmou ter encontrado o túmulo do Rei Herodes, o lendário construtor da Cidade Antiga de Jerusalém, o local sagrado das três maiores religiões do mundo - o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo.

O arqueólogo Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirmou que o túmulo foi encontrado no local conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei construiu seu palácio, próximo a Jerusalém.

Netzer trabalha no sítio arqueológico do local desde 1970.

Netzer afirmou que a descoberta foi feita quando pesquisadores encontraram um pedaço de um sarcófago de calcário o qual acreditava-se ter sido de Herodes.

Contudo, não havia ossos na urna, afirmou o arqueólogo. Netzer relatou que a localização do sarcófago e seus ornamentos indicam que trata-se do túmulo do antigo rei.

"É um sarcófago que não se pode encontrar em qualquer lugar", disse. "É algo muito especial."

Netzer liderou a equipe que fez a descoberta, embora não tivesse no sítio no momento da descoberta, segundo a edição eletrônica do jornal Ha´aretz, que antecipou a notícia.

A tumba de Herodes foi, durante anos, um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados da região.

Herodes, nascido em 73 a.C. em Ashkelon, hoje ao sul de Tel Aviv, declarou-se judeu apesar de seus pais não o serem, e foi nomeado governador da Judéia aos 25 anos.

Mais tarde, no ano 40 a.C, foi declarado "rei dos judeus" pelo Senado romano. Reinou entre 34 e 40 anos, segundo diferentes registros.

De acordo com as crônicas do historiador judeu Flavius Josefus, Herodes morreu no torno no ano 4 ou 5 a.C.



Netzer disse que a equipe se convenceu de que se tratava da tumba de Herodes pela descrição deixada pelo historiador judeu do século I Flavius Josefus.

Herodes é retratado como o responsável pelo Massacre dos Inocentes, de acordo com relato bíblico de Mateus.

O rei teria mandado matar todos os meninos com menos de dois anos de idade em Belém e arredores por volta da época do nascimento de Jesus.





De acordo com o Novo Testamento, o pai de Jesus, José, foi alertado para uma ameaça em um sonho e fugiu com a mulher e a criança para o Egito.

Acredita-se também que ele tenha promovido a expansão do Segundo Templo de Jerusalém, na Cidade Antiga, além de outras obras em Cesária, Jericó, Massada e outros lugares...


Palácio

Herodes construiu um palácio em uma colina em Herodium, e há muito acreditava-se que ele foi enterrado lá.

Herodes foi indicado governador da Galiléia aos 25 anos de idade e feito "Rei dos Judeus" pelo Senado romano, mantendo-se no cargo por cerca de 34 anos.

Ele ampliou o templo de Jerusalém e construiu as muralhas da cidade e a fortaleza de Massada, foco de resistência de rebeldes judeus em 73 d.C.

Se a descoberta for confirmada, será uma das maiores da arqueologia...

Fonte: Associated Press - Efe - BBC - misteriosantigos.com

Placa de 700 a.C. traz relato de destruição de Sodoma


Placa de 700 a.C. traz relato de destruição de Sodoma
29/4/2008


Cientistas britânicos conseguiram decifrar as inscrições cuneiformes de um bloco de argila datado de 700 a.C. e descobriram que se trata do testemunho feito por um astrônomo sumério sobre a passagem de um asteróide - que pode ter causado a destruição das cidades de Sodoma a e Gomorra.

Conhecido como "Planisfério", o bloco foi descoberto por Henry Layard em meados do século 19 e permanecia como um mistério para os acadêmicos.

O objeto traz a reprodução de anotações feitas pelo astrônomo há milhares de anos.

Utilizando técnicas computadorizadas que simulam a trajetória de objetos celestes e reconstroem o céu observado há milhares de anos, os pesquisadores Alan Bond, da empresa Reaction Engines e Mark Hempsell, da Universidade de Bristol, descobriram que os eventos descritos pelo astrônomo são da noite do dia 29 de junho de 3123 a.C. (calendário juliano).

Segundo os pesquisadores, metade do bloco traz informações sobre a posição dos planetas e das nuvens e a outra metade é uma observação sobre a trajetória do asteróide de mais de um quilômetro de diâmetro.


Impacto

De acordo com Mark Hempsell, pelo tamanho e pela rota do objeto, é possível que este se tratasse de um asteróide que teria se chocado contra os Alpes austríacos, na região de Köfels, onde há indícios de um deslizamento de terra grande.

O asteróide não deixou cratera que pudesse evidenciar uma explosão. Isso se explica, segundo os especialistas, porque o asteróide teria voado próximo ao chão, deixando um rastro de destruição por conta de ondas supersônicas, e se chocado contra a Terra em um impacto cataclísmico.

Segundo os pesquisadores, o rastro do asteróide teria causado uma bola de fogo com temperaturas de até 400ºC e teria devastado uma área de aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados.

Hempsell afirma que a escala da devastação se assemelha à descrição da destruição de Sodoma e Gomorra, presente no Velho Testamento, e de outras catástrofes mencionadas em mitos antigos.

O pesquisador sugere ainda que a nuvem de fumaça causada pela explosão do asteróide teria atingido o Sinai, algumas regiões do Oriente Médio e o norte do Egito. Hempsell afirma que mais pessoas teriam morrido por conta da fumaça do que pelo impacto da explosão nos Alpes.

Segundo a Bíblia, Sodoma e Gomorra foram destruídas por Deus como resposta a atos imorais praticados nas cidades. Acredita-se que elas eram localizadas onde hoje fica o Mar Morto.

Fonte: BBC - misteriosantigos.com