segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Egito - Religião Popular

Para uma civilização que fez grandes avanços na ciência e tecnologia, é surpreendente que a superstição e a religião tinham um papel tão importante na vida diária.

Amuletos, feitiços, análise de sonhos e medicina mística faziam parte da construção da sociedade.


Magia

Acreditava-se que a força da magia vinha dos deuses e era concedida aos reis e padres. Mas havia também mágicos mundanos que não lidavam com vida e morte mas coisas como amuletos de sorte, controle de peste e poções de amor.

A magia tinha um papel prático: proteger a mãe no parto; garantir que o morto pudesse falar, comer e ver na vida após a morte; e curar os doentes.

O amanhecer e o anoitecer são os melhores momentos para realizar feitiços, anotá-los ou repetí-los seguidamente, usando facas de magia e manequim. Números mágicos, sangue, sêmen, óleo, plantas e as cores preto e branco eram ingredientes importantes.

Medicina

A medicina moderna deve muito aos egípcios. Registros antigos mostram que eles desenvolveram mais de 800 procedimentos médicos, desde fazer pressão em um ferimento para parar de sangrar até o tratamento de ossos deslocados.

Eles conheciam mais de 600 drogas, incluindo folhas de salgueiro e casca de árvore (um tipo de aspirina) como antisséptico.

Apesar de não haver anestesia, eles realizavam cirurgias simples, como a remoção de tumores e cistos, usando uma variedade de instrumentos.

Eles também tinham um conhecimento razoável sobre a circulação e os órgãos (apesar de que alguns confundiam o papel do coração com o do cérebro). Entretanto, a magia e superstição sempre tiveram um papel importante na medicina.

Amuletos

Em sua forma mais simples, os amuletos davam proteção geral. O ankh, por exemplo, era um sinal de vida, enquanto que o pilar ‘djed’ era um sinal de estabilidade.

Muitos tinham um significado literal: amuletos freqüentemente protegem a parte do corpo que eles são feitos de acordo (na vida ou depois da morte), enquanto um amuleto de cabeça de cobra protegeria contra a mordida de cobras.

Amuletos também podiam dar uma força especial; um olho daria visão e uma lebre, velocidade, por exemplo. O amuleto mais importante era o escaravelho.

Este besouro leva uma bola de estrume contendo seus ovos e assim passou a representar a passagem do sol através do céu e renascimento.

Sonhos

Haviam três tipos de sonhos: sonhos religiosos, onde um deus aparecia e exigia ato de devoção; sonhos reveladores que prediziam eventos futuros, revelavam a localização de objetos escondidos ou identificavam um novo remédio; e sonhos que davam a informação direta, como o melhor lugar para colocar a sua tumba.

Templos de sonhos eram devotados a vários deuses, e qualquer um poderia visitá-los para oferecer orações por uma resposta a uma pergunta ou uma cura de uma doença no sonho.

Os egípcios acreditavam que a interpretação dos sonhos estava nos opostos – portanto um sonho com a morte, prevê um nascimento e felicidade prevê tristeza.

Fonte: Discovery Channel - mistériosantigos.com

Um comentário:

Ianê Mello disse...

Muito interessante esse texto.
Realmente impressiona que uma civilização tão desenvolvida em ciência e tecnologia, mantivesse certas crendices populares.

Continuo aguardando seu contato sobre a revista, para ver de que forma posso melhor contribuir.

Me diga se recebeu o e.mail, tá?

Qualquer recado até às 16:00, me mande pelo blog, pois não tenho como acessar o meu e.mail pelo trabalho.

Grande abraço.