A construção das pirâmides egípcias
Nem ETs nem multidões. Apesar de algumas teorias falarem em milhares de escravos – Heródoto, historiador grego do século 4 a.C., apostava em 100 mil – os arqueólogos Mark Lehner e Zahi Hawass dizem que não havia espaço físico para tanta gente trabalhar ao mesmo tempo.
por Bruno Vieira Feijó
1. Quem trabalhou na construção?
Nem ETs nem multidões. Apesar de algumas teorias falarem em milhares de escravos – Heródoto, historiador grego do século 4 a.C., apostava em 100 mil – os arqueólogos Mark Lehner e Zahi Hawass dizem que não havia espaço físico para tanta gente trabalhar ao mesmo tempo. Suas pesquisas sugerem que, mesmo a maior pirâmide, a de Kufhu (com 148 metros de altura), demandou “só” 25 mil trabalhadores.
2. Como era o esquema do trabalho?
Vinte mil empregados eram temporários e os outros, fixos e assalariados. Eles eram alocados de acordo com suas habilidades e divididos em turmas de 200 pessoas, que se revezavam em turnos. A construção funcionava 24 horas por dia e, mesmo assim, Kufhu levou 20 anos para ficar pronta. O salário era pago em “rações” (em média, 10 pães e um copo de cerveja por dia).
3. Os trabalhadores gostavam do serviço?
A maioria. Os temporários, que ficavam em Gizé por volta de 4 anos, vindos de cidades rurais do Egito, voltavam às suas províncias se vangloriando do que tinham aprendido. Eles também tinham consciência de que estavam construindo a história do seu país.
Revista Superinteressante
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