ESTADO DE SÍTIO PERMANENTE
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Pela primeira vez na República, forças estaduais de menor "porte" colocaram-se contra o poder de São Paulo e Minas Gerais e buscando envolver o Exército contra essa oligarquia.
Os quartéis enfrentaram grande descontentamento com a política oligárquica e com o tratamento dado ao Exército. Tenentes articulam com a oposição um conspiração contra o novo presidente.
Nome: Artur da Silva Bernardes Natural de: Minas Gerais Gestão: 15.nov.1922 a 15.nov.1926 | |
Foi deputado estadual, deputado federal, secretário de finanças e governador de Minas Gerais. Durante seu mandato no Rio de Janeiro, ocorreu o levante do Forte de Copacabana e a Semana de Arte Moderna. |
O tenentismo voltou a se manifestar em julho de 1924, quando um novo levante foi deflagrado, desta vez na capital paulista, com repercussões em outros Estados. Os rebeldes assumiram o controle da cidade por três semanas, com o objetivo de depor Bernardes. Mas, sem condições de enfrentar as tropas legalistas, retiraram-se e dirigiram-se ao Paraná, onde se juntaram a revoltosos gaúchos e deram origem à Coluna Prestes, o exército guerrilheiro que durante dois anos percorreu o interior do Brasil em campanha contra o governo federal.
Por conta desses episódios, o governo de Bernardes foi marcado pela forte repressão movida contra os setores oposicionistas _fossem ou não ligados aos militares rebeldes_ e pela censura à imprensa.
Durante toda sua gestão, Artur Bernardes manteve o país sob estado de sítio, iniciou uma forte repressão contra os movimentos militares que eclodiam em vários pontos do país e passou a vigiar com rigor seus opositores por meio da censura à imprensa. A ameaça à supremacia do poder civil foi constante. O recém-fundado Partido Comunista Brasileiro, em fevereiro de 22, entrou na ilegalidade por determinação do presidente.
Folha de São Paulo
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