Vida em família, sua constituição
No dia 1º de Maio de 1844, nasce em Paris sua primeira filha Jenny, isto é, onze meses depois do casamento. A recém nascida foi levada para Trier por sua mãe para conhecer a família e consultar o médico dos Westphalen, pois apesar da situação financeira momentaneamente estável de Marx naquele mês em virtude de ter recebido uma indenização, Jenny Marx decidiu que seu primeiro filho tivesse perto da família de sua mãe.
Na volta de Trier, Jenny ainda tem dificuldades no trato com bebe, em uma dessas ocasiões ela e Marx são salvos pelo poeta amigo da família Henry Heine. Segundo consta na biografia das edições soviéticas:
Jenny, filha de Marx, que nascera a 1 de maio de 1844 e tinha então seis meses, foi tomada por uma súbita crise de convulsões. Em casa, todos – os pais, a ama – estavam completamente transtornados quando Heine chegou. Este, com notável sangue-frio e sem esperar a chegada do médico, deu com as suas próprias mãos banho ao bebê, que voltou ao estado normal, sossegando assim os pais, que não ganharam para o susto[1] .
Em 26 de Setembro de 1845, nasce em Bruxelas a segunda filha de Marx que vai se chamar Laura, exatamente um ano depois da primeira. Em Dezembro de 1846 nasce também em Bruxelas Edgar, em homenagem ao irmão mais velho de Jenny, amigo de Marx durante a juventude. Falecendo em 6 de Abril de 1855, aos oito anos de idade nos braços de Marx. Nesse mesmo ano a família Marx recebe da mãe de Jenny a ajudante Helene Demuth (Lenchen) de 22 anos que havia sido criada junto à Jenny filha, segundo o professor Heinrich Gemkow:
Enérgica y avispada, la campesina del Mosela subsanaba con gran maestría las numerosas dificultades del diario vivir, cosa que Jenny no siempre conseguía, sin hablar ya de Carlos Marx. Sus sentido práctico, prudencia, abnegación y economía, les servían para superar las horas de más negra necesidad. A lo largo de su vida, Lenchen compartió con los Marx alegrías y sinsabores; era como un miembro de la familia (...) Las hijas de Marx tuvieron en Lenchen a una segunda madre[2].
No dia 5 de novembro de 1849 nasce o quarto filho de Marx, Heinrich Guido (Foxchen – raposinha). Mas em 19 de novembro de 1850, com apenas um ano de idade acaba falecendo, após uma pneumonia em razão das condições de vida que levavam.
Em 28 de março de 1851 nasce o quinto filho de Marx, Francisca Marx que foi amamentada por uma ama–de-leite e morre em 14 de Abril de 1852 de bronquite.
Em 23 de junho de 1851 nasce o sexto filho de Marx, mas desta vez, com a criada Helena Demuth, o qual é assumido por Engels.
E em 16 de janeiro de 1855 nasce o sétimo filho de Marx, Eleonor (Tussy) a mais querida dos Marx, acaba se tornando a secretaria e a protetora de seu pai.
Segundo a biografia editada na Rússia, Jenny deu à luz ao oitavo filho de Marx, um menino que morreu imediatamente após o parto em julho de 1857.
Na verdade a família Marx ficou constituída por três filhas com personalidades diferentes, mas politicamente articuladas em torno da luta acadêmica e intelectual travada por seu pai. Tanto Jenny como Laura as filhas mais velhas:
(...) alegravam o ambiente com seus êxitos escolares. Ambas alcançavam prémios na escola, escreviam perfeitamente em inglês, que se tornou a sua língua materna, falavam corretamente francês, liam Dante no original. Mas tinham dificuldade em aprender o alemão, apesar dos esforços dos pais. Jenny desenhava maravilhosamente e os seus desenhos ornamentavam as paredes do seu quarto. Laura era dotada para a música e o canto [3].
Laura, segundo comentários de seu pai existentes em um diário entregue em 1960 pelo seu bisneto Carlos Longuet, discorre sobre as características preferidas de suas filhas. Os comentários que Marx faz à Laura se referem a uma personalidade que busca: “La verdad está por encima de todo y triunfará[4]”. A família Marx chama Laura pelos apelidos de hotentote e cacatúa e em 2 de Abril de 1868, Laura casa-se com Paul Lafargue, cubano de nascimento que era estudante de medicina tendo por testemunha Engels.
Jenny era chamada carinhosamente por seu pai de “negrita” e segundo ele a característica de sua personalidade e que “A través de los espinos hacia las estrellas[5]” na década de sessenta trabalha como secretária e assistente dele, ocupando as tardes e noite nesses afazeres e na parte da manhã dava aulas particulares para ajudar no sustento da família. Com um perfil delineado na busca da justiça e do engajamento político, luta em favor do povo irlandês contra a dominação dos britânicos e acaba escrevendo artigos de forma tão profunda como seu pai. Jenny casa-se em outubro de 1872 com Charles Longuet importante membro da internacional.
Eleanor (Tussy) a filha mais nova era a mais mimada, segundo Marx, estava sempre disposta a “... marchar adelante[6] “.Desde pequena foi uma propagandista do socialismo, lutando também pela Irlanda, traduziu documentos e discursos. Viveu com Edward Aveling, doutor em ciências e acabou sendo a companheira e secretária mais próxima de seu pai.
Essas mulheres junto a seus pais foram responsáveis por parte da direção dos movimentos em favor do socialismo, trabalhando de forma integrada ou separada, suas ações desempenharam um papel universal e aproximou a humanidade ao socialismo.
Segundo o filósofo e psicanalista Erich Fromm, admirador das obras de Karl Marx, as idéias desse pensador na verdade foram manipuladas pela historiografia de direita que ao tentar atacar o chamado marxismo e estagnar os movimentos em busca da em emancipação humana, acabaram criando uma leitura falsa do marxismo e da própria vida íntima de Karl Marx:
A incompreensão e a interpretação errônea das obras de Marx só encontram paralelo na interpretação desvirtuada de sua personalidade. Exatamente, como no caso de suas teorias, a distorção de sua personalidade também segue uma chapa repetida por jornalistas, políticos e até mesmo cientistas sociais que tinham obrigação de estar melhor informados [7].
Afirma também, que a descrição negativa que a historiografia faz de Karl Marx é intencional e possuidora de extrema fragilidade acadêmica. Ao grande pensador só restava então escrever e ser militante, para que a sociedade fosse modificada pelos homens e suportar os adjetivos referentes à sua personalidade tais como: “solitário, isolado dos semelhantes, agressivo, arrogante e autoritário”.
Essas acusações não correspondem a nenhuma fase de sua vida na verdade Marx e sua esposa Jenny conheceram-se na adolescência e foram profundamente apaixonados, apesar da vida difícil que enfrentaram junto, como relatado está nas cartas escritas pela família Marx e em particular naquelas que Jenny, de forma realista e impressionante, narra à Kugelmann a situação familiar.
Na biografia de Marx publicada pelo Instituto de marxismo–leninismo da União soviética há uma passagem em torno da vida familiar de Marx em que sua filha mais nova Eleanor, ao escrever suas recordações, comenta que pouco antes da morte de sua mãe, presencia uma relação de carinho e amor existente entre seus pais que desqualifica qualquer tentativa de colocá-los (a família Marx) como destruidores da relação humana ou querer colocar Jenny mãe como objeto dos desejos machistas por parte de Marx:
Nunca esquecerei a manhã em que ele se sentiu suficientemente forte para ir ao quarto da mamã. Rejuvenesceram ambos: era uma jovem amante e um jovem apaixonado que entravam juntos na vida e não um velho arruinado pela doença e uma velha moribunda despedindo-se definitivamente um do outro[8].
Paul Lafargue* no texto, “Reminiscências de Marx”, se torna mais um testemunho desse fato, pois descreve a relação de Karl Marx para com os filhos:
Ele era um pai amoroso, meigo e indulgente. “Os filhos deviam educar os pais”, costumava dizer. Nunca houve um traço de pai mandão em suas relações com as filhas, cujo amor por ele era extraordinário. Nunca lhes dava ordens, mas pedia-lhes que fizessem o que desejava como um favor, ou fazia-as sentir não deverem fazer aquilo que queria proibir-lhes de fazer. No entanto, difìcilmente algum pai poderia ter filhos mais dóceis do que ele. Suas filhas consideravam-no um amigo e tratavam-no como companheiro; não o chamavam “pai”, mas “Mohr” [Mouro] – um apelido (...) que ele devia à sua tez morena e aos cabelos e barba pretos como azeviche (...)
Marx costumava passar horas brincando com as filhas. Estas ainda se lembram das batalhas navais em uma grande bacia cheia de água e da queima de esquadras de barcos de papel que ele fazia para elas e depois incendiava para grande alegria de todas.
Aos domingos, as filhas não o deixavam trabalhar: ele lhes pertencia o dia inteiro. Se o tempo estava bom, a família inteira saía para dar um passeio pelo campo. No caminho, paravam em uma modesta estalagem para comer pão com queijo e tomar um refresco. Quando as filhas eram pequenas, ele fazia a longa caminhada parecer menor, contando-lhes intermináveis estórias fantásticas que ia inventando (...).[9]
As descrições de Marx apresentadas por Paul Lafargue, colocam-no como pai exemplar, apesar de todas as situações pelas quais ele e sua família passaram. A paixão por sua prole foi sempre procurada e cantada junto aos versos do dramaturgo inglés Shakespeare e nas brincadeiras conduzia suas filhas para excitantes contos criativos capazes de passarem horas exercitando a imaginação, sempre procurando desmistificar o real por meio da busca na verdade.
Segundo sua filha mais nova Eleanor de apelido “Tussy” que assumiu o papel de secretária e confidente de suas idéias e ações políticas, após o casamento de Jenny, as atitudes de Marx no convívio familiar são assim descritas:
Em sua vida doméstica, assim como em colóquios com amigos, e até com meros conhecidos, creio poder-se dizer que as principais características de Karl Marx eram seu ilimitado bom humor e sua irrestrita compaixão. Sua delicadeza e paciência eram realmente sublimes (...)
Era em suas relações com os filhos, porém, que Marx talvez fosse mais fascinante. Por certo, nunca crianças tiveram um companheiro de brincadeiras mais encantador. Minha mais remota lembrança dele é de quando eu tinha cerca de três anos, e “Mohr” (o velho apelido de casa escapou-me) me levava nos ombros em volta do nosso pequeno jardim em Grafton Terrace, pondo flores “campainha” nos meus cachos castanhos. “Mohr” era reconhecidamente um cavalo esplêndido. Antes disso – não me lembro, mas ouvi contar – minhas irmãs e o irmãozinho – cuja morte logo após meu nascimento foi uma dor que afligiu meus pais a vida inteira – “atrelavam “Mohr” a cadeiras, em que eles montavam e ele tinha de puxar ... Pessoalmente – talvez por não ter irmãs de minha idade – eu preferia “Mohr” como cavalo de sela. Sentada em seus ombros, agarrando-me a sua vasta cabeleira então negra, mas com um salpico grisalho, dei magníficos passeios em nosso jardinzinho e pelos campos – agora cheios de prédios – que rodeavam nossa casa em Grafton Terrace.[10]
Para Eleanor (Tussy) seu pai é um indivíduo extremamente amoroso e um particular amigo, passando a ser sua companheira de viagens em suas atividades profissionais, acompanhando de perto seu tratamento pulmonar, como também, do fígado e do tumor na axila do braço esquerdo e os inconvenientes furúnculos na região das nádegas que há tempos vinham afetando o querido Mouro. Com hábitos não muito sadios, Marx adorava um puro de Havana e cigarro se deliciava com um bom pescado e comidas fortes curtidas em vinagre e azeite. Uma vida que sempre trilhou a miséria, não podendo muitas vezes comprar papel para seus escritos, pagar os médicos para sua família ou o mais trágico, não poder sair de casa, pois suas roupas para enfrentar o frio estavam no penhor e tendo de alimentar-se com batata e pão.
Nessa fase aguda de miséria, no ano de 1849, nasce seu filho Heinrich Guido que viria a falecer com um ano de vida em virtude de uma congestão pulmonar. De sua outra filha, Franzisca que nasceu em 28 de Março de 1851 e morreu em 14 de Abril de 1852, Jenny Marx em uma de suas cartas faz o seguinte comentário:
(...) se nos enfermó la pobrecilla Francisca de una aguda bronquitis. Tres días estuvo luchando la pobre criatura entre la vida y la muerte. Sofrió mucho. Su cuerpecito inanimado yacía en el cuartito trasero; los demás nos pasamos todos juntos al de alante; y al caer la noche nos acostamos sobre el suelo. Allí estaban, con nosotros, los tres niños que aún nos vivían, y todos llorando al angelito, cuyo cuerpo frío yacía allí al lado. Su muerte ocorrió por los días en que mayor era nuestra pobreza. Corri a casa de un emigrado francés, que vivía cerca de nosotros y que nos visitara días antes. Me acogió con gran cariño y me dio dos libras esterlinas. Con ellas compramos la cajita en que mi pobre niña reposa en el cementerio. La pobrecita se encontró sin cuna al nacer, y estuvo a punto, de serle negado también el último refugio. [11]
E para finalizar, seu único filho Edgar chamado carinhosamente de Musch (Mosca), já com 8 anos morre em 6 de Abril de 1855 nos braços de Marx. Entretanto, apesar da vida extremamente difícil da família Marx, em carta de 11 de fevereiro de 1869 seu patriarca comenta para com Kugelmann:
Soy abuelo desde el primero de enero, a little boy [Charles Étienne Lafargue] [un varoncito] fue el regalo que recibí para el año nuevo. Lafargue logró que lo exoneraran de tres exámenes, de modo que le quedan dos por pasar en Francia.[12]
Mas esse neto de Marx morreu de cólera com 4 anos de idade, o desespero de Laura e Lafargue que iria se formar em medicina (como expresso na citação acima, buscando eliminar os exames de medicina que foram cursados na Inglaterra junto à universidade na França). Foi angustiante não poder salvar seu filho. Esse é um momento que vai marcar profundamente a vida dos Lafargues, pois outros dois filhos também acabam falecendo.
Em 1874, morre outro neto de Marx, filho de Jenny Longuet. Isso entristece a Mouro que sofre, mas procura consolar sua filha, dizendo:
O meu coração sangra quando penso nele. Como se pode esquecer um pequenito tão doce, tão adorável! Mas espero, minha filhinha, que permaneças forte por amor a teu pai.[13]
Por que a historiografia oficial e setores do pensamento acadêmico se tornaram tão intolerantes e críticos a Marx? Não bastava a perseguição que este sofreu dos estados por onde passou quando estava vivo? Depois de morto, Marx continua vilipendiado. Ele cometeu um equivoco, quando disse que o problema não está com os mortos, mas sim com os vivos. Essa afirmação só não se enquadra no próprio Marx, pois o mesmo hoje é o ser humano morto mais odiado e questionado da história do pensamento econômico, social e político da humanidade.
Em primeiro lugar, Marx como todo intelectual de expressão da época, mantinha uma linguagem escrita tremendamente irônica. Ele se empenhava para que os fatos fossem trabalhados por meio da verdade e de racionalizações através da essência, buscando resolver os problemas da existência humana.
Em segundo lugar, os erros cometidos nos países “considerados socialistas” e a crise do capital que os acabou afetando, trouxeram uma atmosfera de derrota para todos que acreditavam no socialismo por ser exótico e estar na moda. Esse processo caracterizado como excesso de marxistas e poucos marxianos, configura perante a mídia e aos menos esclarecidos uma derrota que vai ser sentida na configuração ideológica dos indivíduos, quando num dado momento ser comunista e marxista significa um atraso e grande parte pulam para o existencialismo.
Os fatos mencionados nos obrigam a sermos mais audazes e finalizarmos a nossa descrição sobre Marx em dois momentos diferentes. O primeiro, com um dos textos mais importantes para os comunistas, um trecho do discurso de Engels nos funerais de Marx em 22 de março de 1883, em que seu fiel amigo faz uma declaração da grandeza ao maior ser humano do século:
El 14 de marzo, a las tres menos cuarto de la tarde, dejó de pensar el más grande pensador de nuestros días (...) Marx era el hombre más odiado y más calumniado de su tiempo. Los gobiernos, tanto los absolutistas como los republicanos, le expulsaban.
Los burgueses lo mismo los conservadores, que los ultrademócratas, competían en lanzar difamaciones contra él. [14].
O segundo, uma literatura do próprio Marx ,ele demonstra seu enorme amor para com sua esposa, passagem esta expressa em uma carta escrita em 1856. Com 38 anos era um marido e pai apaixonado pela família e esposa, apesar de sua referência cotidiana de vida parecer estar muito mais limitada a uma parcela da intelectualidade da época e envolvido na militância do movimento mundial da classe trabalhadora, foi sempre admirado como intelectual e homem. Vejamos:
“Desde que estás ausente, mi amor por ti se me presenta como lo que es: un gigante en el cual se agolpa toda la energía de mi espíritu, todo cuanto alberga mi corazón. Me siento hombre otra vez, embargado por una gran pasión (...) Hay, en efecto, muchas mujeres en el mundo, y algunas de ellas son hermosas. Pero, dónde hallaré otro rostro en el que cada rasgo, incluso cada arruga, evoque los recuerdos más dulces de mi vida? En tu semblante sereno leo hasta mis dolores infinitos, mis pérdidas irreparables, y besando tu amado rostro olvido los sufrimientos “[15].
[1] INSTITUTO DE MARXISMO-LENINISMO ANEXO AO CC DO PCUS. Karl Marx: Biografia. Moscou: Progresso. Lisboa: Avante, 1983, p.67.
[2] GEMKOW, Heinrich. Sus Vidas. Habana: Ciencias Sociales, 1990, p.67.
[3]INSTITUTO DE MARXISMO-LENINISMO ANEXO AO CC DO PCUS. Karl Marx: Biografia. Moscou: Progresso. Lisboa: Avante, 1983, p 298.
[4] ARMAS FONSECA, Paquita. Moro: el gran aguafiestas. Habana: Pablo de la Torriente, 1989, p.70.
[5] idem
[6]idem
[7] FROMM. Erich. Conceito Marxista do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1962, p.83. (grifo nosso)
[8] INSTITUTO DE MARXISMO-LENINISMO ANEXO AO CC DO PCUS. Karl Marx: Biografia. Moscou: Progresso. Lisboa: Avante, 1983, p.691.
* Socialista francês, nascido em Santiago de Cuba em 15 de janeiro de 1842. Foi para França estudar medicina, conheceu a Karl Marx em Paris em 1865, por problemas políticos muda-se para a Inglaterra onde se torna um constante “habitué” da casa de Marx e rapidamente passa a ser seu genro, pois casa com sua filha Laura em 2 de Abril de 1868. Perdem seus três filhos Lafargue nega-se a exercer a profissão de médico em virtude desses acontecimentos, no início de Dezembro de 1911, Laura e Paul cometem suicídio.
[9] FROMM, Erich. Conceito marxista do homem. Rio de janeiro: Zahar. 1962, p. 210 e 211.
[10] Idem, p.223 e 224.
[11] ARMAS FONSECA, Paquita. Moro: el gran aguafiestas. Habana: Pablo de la Torriente. 1989, p.51 e 52.
[12] MARX, Carlos. Cartas a Kugelmann. Habana: Ciencias Sociales. 1975, p.124.
[13] Instituto de Marxismo-Leninismo anexo ao CC do PCUS. Karl Marx: Biografia. Moscou: Progresso. Lisboa: Avante, 1983, p.605.
[14] S. FONER, Philip. Cuando Carlos Marx murio. Habana: Ciencias Sociales, 1984, p.33 e 35.
[15] GEMKOW, Heinrich. Sus Vidas. Habana: Ciencias Sociales, 1989, p.140.
JOÃO DOS SANTOS FILHO
Bacharel em Turismo pelo Centro Universitário Ibero-Americano de São Paulo (Unibero) e bacharel em Ciências Sociais pela PUC/SP. Mestre em Educação: História e Filosofia da Educação pela PUC/SP. Professor-convidado na Faculdad de Filosofia e Letras da Universidad Nacional de Heredia (UNA), em San José da Costa Rica. Professor concursado pela Universidade Estadual de Maringá. Autor do livro “Ontologia do turismo: estudo de suas causas primeiras” EDUSC, Universidade de Caxias do Sul.
Revista Espaço Acadêmico
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