terça-feira, 27 de julho de 2010

O romance, a mulher e o histerismo no século XIX brasileiro


O romance, a mulher e o histerismo no século XIX brasileiro

Elisa Maria Verona
“Esta crise prostou-a de cama por dois dias, dois dias de febre e delírios, em que ela não deu acordo de si (...). Quando se levantou havia já entrado totalmente no terceiro período da moléstia. Estava cadavérica, os olhos muito fundos, as faces cavadas”.[*1]

À primeira vista, o trecho acima parece ter saído de um diagnóstico médico, mas, na verdade, foi retirado do romance O homem, do escritor brasileiro Aluísio Azevedo (1857-1913), publicado em 1887. Ao longo do século XIX, a produção literária brasileira contou, como aprendemos nos manuais de história literária, com a contribuição de inúmeros escritores que se aventuraram pelos caminhos da ficção. De Joaquim Manoel de Macedo até o grande Machado de Assis, esses romancistas inauguraram entre nós o gênero que se tornaria o mais importante da literatura nacional.

O alargamento da vida cultural, impulsionado pelas medidas adotadas por D. João VI após seu estabelecimento na capital carioca em 1808, favoreceu, sem dúvidas, a difusão das belas-letras no país. Em meados do século, o Rio já apresentava um traço mais requintado e também podia oferecer aos seus moradores e visitantes, amantes das letras, variadas opções de acesso aos artigos impressos. Gabinetes de leitura, livreiros, associações, saraus literários, imprensa periódica. São inúmeros os fatores que propiciaram o alargamento da produção e consumo dos conteúdos impressos e contribuíram decisivamente para uma maior familiaridade dos cariocas com a cultura letrada. Fatores esses que também estimularam os literatos nacionais a escreverem suas primeiras linhas na ficção, já que agora podiam contar com mecanismos de divulgação para suas obras e com uma recepção, mesmo que rala, da crítica e do público. Destaque-se nesse processo de formação da prosa de ficção no país o papel desempenhado pela imprensa. Foi ela a grande aliada da prosa de ficção neste período, divulgando anúncios de lançamentos de livros, críticas e, até mesmo, textos romanescos propriamente ditos, romances de folhetim, que ganharam um espaço reservado nos rodapés dos jornais.

Inúmeras são as condições que fizeram do romance um gênero tão apreciado e que o levaram a dominar quase exclusivamente a cena cultural brasileira durante o século XIX. Tamanha repercussão não pode, porém, ser atribuída somente aos variados mecanismos de divulgação que o gênero desfrutou no período. A idéia de missão que orientou os escritores brasileiros – senso de dever a partir do qual se delinearam alguns preceitos literários para o gênero, que garantiram sua ampla aceitação – tem, sem dúvida, uma palavra a dizer nesse processo de consagração. Entre os literatos, a preocupação em contribuir para o desenvolvimento da nação, para a construção de uma civilização e, sobretudo, para a instrução dos habitantes, marcou forte presença.

Para os letrados do período, a literatura era tida como um indicador fundamental do estágio de determinada sociedade, como salienta o precursor do romantismo brasileiro, Gonçalves de Magalhães, em 1836, no seu conhecido artigo Discurso sobre a história da literatura no Brasil, publicado pela Niterói, Revista Brasiliense:

A literatura de um povo é o desenvolvimento do que ele tem de mais sublime nas idéias, de mais filosófico no pensamento, de mais heróico na moral, e de mais belo na natureza; é o quadro animado de suas virtudes e de suas paixões, o despertador de sua glória e o reflexo progressivo de sua inteligência; e quando esse povo, ou essa geração desaparece da superfície da terra com todas as suas instituições, crenças e costumes, escapa a literatura aos rigores do tempo para anunciar às gerações futuras qual fora o caráter e a importância do povo, do qual é ela o único representante na posteridade.[*2]

Daí o esforço de nossos primeiros românticos no sentido de inventar uma tradição literária, de indicar origens, estabelecer pressupostos e oferecer modelos que pudessem orientar a escrita autenticamente brasileira. Aliás, o critério da nacionalidade pode ser considerado o mais relevante para a literatura do século XIX – buscava-se no campo das letras a emancipação que já fora conquistada no campo político.

Dentre os itens que estes homens priorizaram para estabelecer o valor literário de uma obra, a função civilizadora foi uma das mais requisitadas. Além de procurar “vestir-se com as cores do país”[*3], as manifestações literárias do pensamento deveriam concorrer para a instrução e correção dos costumes, para a inibição dos vícios e o enobrecimento humano. Em ensaio de 1844, publicado no periódico Minerva Brasiliense, Doutor Lapa sintetiza da seguinte maneira algumas vantagens e proveitos que as letras poderiam proporcionar aos homens:

As letras formam o coração e o espírito; elas ensinam como conhecer e apreciar os encantos e doçuras da virtude (...). Em todos os países e em todas as épocas da vida as letras recreiam e descansam agradavelmente o espírito do homem; instruem e formam a mocidade; deleitam e aformoseiam a vida na velhice (...).[*4]

Nesses termos, a prosa, seja por sua melhor “flexibilidade de expressão” em relação ao verso, seja por sua maior acessibilidade ao público leigo ou pouco especializado, tornou-se um gênero bastante apreciado e cultivado no meio cultural oitocentista. Pode-se dizer que o aumento da produção ficcional foi paralelo ao próprio esforço para a legitimação do gênero entre os círculos letrados, esforço esse que contou com a imprensa periódica como um canal privilegiado para o debate crítico.

Folheando as páginas do romance brasileiro do século XIX, sobretudo dos designados urbanos, tem-se a possibilidade de conhecer cenas da vida cotidiana, tipos sociais exemplares, hábitos e costumes da gente da cidade, os quais, velozmente, adquiriam então novos contornos. A corte imperial serviu de cenário a muitas dessas obras, principalmente pelo fato de a cidade funcionar como centro para onde convergia boa parte da elite letrada. Na capital, as formas de sociabilidade ampliavam-se de forma que as opções de lazer oferecidas às moças casadoiras tornavam-se mais diversificadas. Elas podiam entreter-se com as inúmeras peças teatrais encenadas nos teatros fluminenses, comprar tetéias francesas nas famosas lojas da Rua do Ouvidor, apreciar o frescor das sombras no Passeio Público ou mesmo participar de saraus ou bailes oferecidos por algum conhecido. Para termos uma idéia do “lufa-lufa” da Corte Imperial das páginas dos romances, observemos a rotina da senhora Aurélia Camargo, no romance Senhora:

Os teatros e os bailes não lhe bastavam; as noites em que não tinha convite, ou não havia espetáculo, improvisava uma partida que em animação e alegria, não invejava as mais lindas funções da corte. Tinha a arte de reunir em sua casa as formosuras fluminenses. Gostava de rodear-se dessa corte de belezas. Os dias, destinava-os para as visitas da Rua do Ouvidor, e os piqueniques no Jardim da Tijuca (...).[*5]

Ao lado dos detalhados retratos de paisagens urbanas, os ficcionistas do oitocentos demonstraram um especial cuidado nas descrições dos perfis de suas personagens. Através de enredos pautados por uma perspectiva marcadamente pedagógica, as histórias sugeriam certos padrões de conduta que, inevitavelmente, não passaram desapercebidos a um público leitor, para quem a leitura acabava por funcionar como distintivo social.

O romance no século XIX, portanto, interpretou a sociedade ao mesmo tempo que contribuiu para configurá-la, exercendo, por certo, influência entre os que possuíam o “vício impune” da leitura do gênero. “Vício”, aliás, que acometia muito mais às mulheres do que aos homens, por razões relacionadas à própria idéia da condição feminina e masculina no período em questão. Às mulheres, sobretudo às de elite, cabiam o piano, o bordado e um bom pretendente e, aos homens, cabiam as carreiras liberais ou públicas. À mulher, a casa. Ao homem, a rua.

Olímpia, a quem se atribui o manuscrito que integra o romance Livro de uma sogra, de Aluísio Azevedo, pondera com orgulho a respeito da austera educação que recebera quando jovem. Além dos exemplos de moral e de virtude, aprendera como governar uma casa tanto nos afazeres domésticos, como nas recepções sociais. Ainda contava com boa ortografia, alguma leitura, que não se compunha apenas de maus romances, um pouco de francês, inglês, desenho e princípios religiosos bem regulados. Já na descrição de Virgílio Xavier, seu marido, Olímpia reforça outras particularidades. Homem de “costumes irrepreensíveis”, não possuía vícios perigosos, nem paixões descomedidas. Era, simplesmente, “médico, inteligente e trabalhador”. Nos próprios romances também há indícios que reafirmam a hipótese de que o gênero era mais popular entre as mulheres. Enquanto boa parte dos personagens masculinos ocupava-se da leitura de obras relacionadas à atividade profissional, como textos jurídicos e médicos, ou de jornais, em busca de informações financeiras ou notícias da província, as mulheres descritas pelos romances ocupavam-se quase que exclusivamente da ficção ou da poesia e, no caso das mais devotas, dos textos religiosos. Uma exceção parece ser o caso de Lenita, protagonista do romance A carne, de Júlio Ribeiro (1845-1890). A moça fora educada pelo pai e recebera instrução acima do vulgar: aprendeu gramática, aritmética, álgebra, geometria, geografia, história, francês, espanhol. Após a morte do pai, no entanto, Lenita abandona certos “gostos viris” e perde a “sede de ciência” que antes a instigava – passa a entreter-se com a leitura de obras mais sentimentais. Na opinião do narrador do livro, a menina feminizou-se.

Delicada tarefa tiveram então esses romancistas, já que para fazer parte do universo feminino era necessário boa dose de cautela, principalmente com relação à exemplos negativos que poderiam sugerir comportamentos inapropriados às moças de elite. Mas que características, afinal, têm as mulheres das páginas da ficção brasileira do oitocentos?

Dentre os romances analisados – Lucíola, Diva e Senhora de José de Alencar, A moreninha e O moço loiro, de Joaquim Manoel de Macedo, O homem, O mulato e O livro de uma sogra, de Aluísio Azevedo e a Carne, de Júlio Ribeiro – não faltam exemplos demonstrando o que os escritores do século XIX entendiam por “natureza feminina”. Algumas passagens dos romances são claras quando indicam que a mulher é um ser mais frágil, inconstante e emotivo do que o homem. Também quando apontam que a plena satisfação da fêmea da espécie se vincula, quase exclusivamente, ao casamento e à maternidade. “Deu de mamar a seu bebê. Em seguida, lavou-se, tomou a sua roupa de alcova e afinal recolheu-se à cama com o marido, muito prosaicamente (...), feliz na convicção de que tinha ali mesmo a seu lado, ao mais curto alcance, tudo de quanto precisava para satisfazer as suas necessidades de mulher moça”, descreve o narrador de O homem, numa das ocasiões em que a personagem Magda encontrava-se em estado de delírio. Muitos trechos asseveram, inclusive, que a capacidade intelectual da mulher é inferior à do homem, inferioridade demonstrada através de uma dicotomia que relaciona a mulher ao coração e o homem, ao cérebro. “O raro caso da absoluta superioridade da mulher é uma anomalia”, escreve Aluísio Azevedo no romance Livro de uma sogra.

Além de expressar os pormenores das convenções sociais que permeavam as relações entre os gêneros, a ficção no século XIX também esteve alerta para algumas “instabilidades da organização feminina”. Era sempre comum às protagonistas dos romances nacionais um sorriso pálido, uma mão trêmula, uma melancolia, um desmaio, um abatimento, uma volubilidade nervosa, um gesto convulso, uma febre intensa, um delírio, uma síncope, etc. Na maioria dos casos, o principal motivo que desencadeava toda essa série de reações era um amor impossível ou não correspondido.

O exemplo de Magda, a quem se refere o trecho citado no início deste ensaio, é quase caricato nesse sentido. A menina apaixona-se pelo irmão, sem o saber, e da impossibilidade de casar-se com esse homem decorrem incontáveis crises nervosas que terminam em histeria. Este romance, inclusive, engrossa um debate a respeito da responsabilidade legal dos alienados, do qual participaram médicos e magistrados brasileiros em fins do século XIX. O livro termina quando Magda envenena duas pessoas e é presa numa casa de detenção, para desagrado do Dr. Lobão, que julgava mais adequado conduzir a moça para uma casa de saúde.

Esse não foi o único caso de histeria noticiado pela literatura brasileira oitocentista, literatura que, apesar de apresentar as causas e os sintomas de tal moléstia de uma maneira quase consensual, concebeu diferentes desfechos para as personagens acometidas por esse mal. A histeria, a propósito, aparece como moléstia diretamente relacionada ao sexo feminino e é fruto dos muitos distúrbios que, comumente, afligem a maioria das mulheres dos romances. Emília, no romance Diva, “sucumbiu num ataque de nervos” quando, aos onze anos, resolveu aventurar-se sozinha pelos arredores da chácara onde morava. Aurélia, em Senhora, depois de exaltada conversa com Seixas, abateu-se de repente e ficou prostrada no tapete, depois de uma breve síncope.

O que distingue sutilmente as personagens Emília e Aurélia das personagens histéricas é, grosso modo, o desfecho de suas histórias amorosas. Entre as mulheres que sofriam de histeria, as crises nervosas eram mais corriqueiras e agravadas pela ausência do homem amado. Ausência que pode ser lida como entrave à realização de um “instinto nato” da mulher, a procriação. Mesmo se estabelecermos uma comparação entre os romances O homem e A carne, pode-se concluir que, entre os casos de histerismo retratados por ambos, o destino das personagens histéricas não aparece como incontornável. A menina Lenita, de A carne, ao contrário de Magda, do romance O homem, engravidou e encontrou um “homem vil” que a aceitou por esposa, apesar de ela já ser uma “mulher desonrada”. Ou seja, Lenita obteve a possibilidade de regenerar-se através da realização de duas missões essenciais então atribuídas à mulher por praticamente todos os romancistas: a de ser mãe e esposa. No leito conjugal, Lenita pode restabelecer-se de sua “bruteza animal”, do desregramento de seus sentidos. Afinal, conclui o narrador, “é loucura quebrar de chofre o que é produto de uma evolução de milhares de séculos. A sociedade tem razão: ela assenta sobre a família, e a família assenta sobre o casamento”.

Neste ponto, a própria origem do termo “histeria” pode ser esclarecedora. A palavra é uma derivação de hystera, que, em grego, significa útero. Por isso trata-se de uma doença que foi relacionada, quase exclusivamente e por muito tempo, à mulher e, principalmente, à sua sexualidade. Maria Clementina Pereira Cunha[*6], historiadora brasileira que investigou as relações entre loucura e gênero feminino, cita, num ponto de seu estudo, práticas médicas utilizadas como estratégia de controle da sexualidade da mulher em casos de histeria: a injeção de água gelada no ânus, a introdução de gelo na vagina, a extirpação do clitóris ou dos órgãos sexuais internos, estão entre essas práticas. Independente da discussão acerca da sede da histeria, a doença não deixou de ser associada, tanto pelos textos médicos oitocentistas, quanto pelos romances, quase exclusivamente a mulheres, ajudando a reforçar a noção de que a fraqueza e a suscetibilidade seriam caracteres praticamente intrínsecos ao sexo feminino.

Ainda que por meio de recursos menos agressivos, a literatura também – por meio de recomendações médicas que se confundiam com conselhos morais ou vice-versa – apresentou algumas prescrições às personagens histéricas, ou não, através dos inúmeros doutores que habitavam as páginas dos romances. Só dentre as obras analisadas aqui, têm-se quatro médicos – Dr. Lobão, em O homem, Dr. César Veloso, em Livro de uma sogra, Dr. Guimarães, em A carne e Dr. Amaral, em Diva. Isso sem contar os divertidos estudantes de medicina, de A moreninha. No que tange à questão do histerismo, o coro dos doutores das páginas da ficção era uníssono: nem xarope de “Easton”, nem “Pravaz”, nem “bromureto de potassium”, o casamento era o melhor remédio.

Receitas para o sucesso matrimonial não faltam na ficção brasileira oitocentista. Cada escritor encontrou o seu modo de reforçar essa instituição social chamada casamento, abordando-a sempre pelas suas vantagens. O “casamento é a base de toda sociedade civilizada”, é a mais “nobre de todas as instituições”.[*7] O celibato é, freqüentemente, caracterizado por seus incontáveis prejuízos e frustrações, que vão desde o estar só até, no caso das mulheres, a uma doença nervosa, como aconteceu com Magda, protagonista do romance O Homem. Legitimava-se, dessa forma, a idéia de que o casamento, se é importante para o homem, é indispensável para a mulher, pela necessidade que ela tem da proteção desse “ente superior” que toma por marido, que lhe dá “firme garantia à sua fraqueza e ao seu pudor”.[*8] É Joaquim Manoel de Macedo quem explica:

Primeiro felizmente adormecida no doce cativeiro de seus pais, acorda com um gemido para passar ao de seu tutor, ou se sorri, recebendo as cadeias que lhe lança seu marido, sujeita desde que nasce...sujeita até que morre, tem sempre ao pé de si um homem para pensar, e desejar por ela; para pelo prazer dele medir o seu... é uma criança, que sempre se vigia... um cego, que se leva pela mão; ou, ao muito, quando consegue ser amada, uma escrava, que se prende em um altar, uma divindade que se tem em ferros, e a quem se dá o nome de senhora![*9]

Nos romances naturalistas, entre os quais se enquadram os de Aluísio Azevedo e o de Júlio Ribeiro, as descrições de ataques de nervosismo são mais constantes e pormenorizadas, o que certamente decorre de uma crescente medicalização da linguagem e dos personagens atribuída a essa escola literária. Apesar disso, não há como estabelecer uma distinção clara entre românticos e naturalistas, já que, como argumentou o renomado crítico brasileiro Antônio Cândido, a ficção brasileira do século XIX pode ser considerada um conjunto mais coeso do que se poderia supor num primeiro momento. A intenção de instruir a leitora, por exemplo, apesar das variações e nuanças, foi inerente ao romance do século XIX como um todo.

Bibliografia [*10]

ABREU, Márcia; SCHAPOCHNIK, Nelson (orgs.). Cultura letrada no Brasil. Campinas: Mercado de Letras, 2005.
ALENCAR, José de. Cinco minutos (1856); A viuvinha (1857); A pata da gazela (1870); Encarnação (1893). Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1953.
______. Diva (1864). São Paulo: Edições Melhoramentos, s. d.
______. Lucíola (1862). São Paulo: Ática, 1992.
______. Senhora (1875). Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1967.
ASSIS, Machado de. Crítica literária. Rio de Janeiro; São Paulo; Porto Alegre: W. M. Jackson INC, 1955. (Obras completas de Machado de Assis).
AZEVEDO, Aluísio. Livro de uma sogra. (1895) São Paulo: Livraria Martins Editora; Brasília: INL, 1973.
______. O homem. (1887) São Paulo: Livraria Martins Editora, s. d.
______. O mulato (1881). São Paulo: Livraria Martins Editora; Brasília: INL, 1975.
AUGUSTI, Valéria. Trajetória de consagração: discursos da crítica sobre o romance no Brasil oitocentista. Tese de doutorado em estudos da linguagem – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.
CAMINHA, Adolf. A normalista. (1893) Rio de Janeiro; São Paulo: Editora Record, 1998.
CANDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira (momentos decisivos) 1750-1836. Belo Horizonte: Itatiaia, 1997.
COSTA, Jurandir Freire. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
COUTINHO, Afrânio (org.). Caminhos do pensamento crítico. v. 1. Rio de Janeiro: Americana, 1974.
CUNHA, Maria Clementina Pereira. O espelho do mundo: Juquery a história de um asilo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
DEL PRIORI, Mary (org). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2000.
MACEDO, Joaquim Manuel de. A moreninha. (1844) São Paulo: Ática, 1971.
______. O moço loiro. (1845) São Paulo: Ática, 1981.
RIBEIRO, Ivan Marcos. Transcrição dos textos publicados no Minerva Brasiliense (1843-1845): critica literária e artigos diversos. v. 1. Anexo. Dissertação de mestrado em literatura brasileira – Universidade Estadual Paulista, Assis, 2001.
RIBEIRO, Júlio. A carne. (1888) Rio de Janeiro; São Paulo; Belo Horizonte: Livraria Francisco Alves, 1938.

Revista Histórica

Um comentário:

Anônimo disse...

qual e o autor do quadro ???