Quando descoberto, Plutão recebeu um dos epítetos atribuídos a uma importante divindade greco-romana, o deus Hades. No panteão da mitologia geco-romana, Hades era divindade misteriosa e temida. “Príncipe das Trevas”, “Deus do Mundo Subterrâneo”, destino final da sombra dos mortos. Seu nome significa “o invisível”. Era também conhecido por Plutão, que significa “rico”, pois era proprietário de todas as riquezas que existem sob a Terra.
Hades era filho de Cronos (o Tempo) e de Réia (deusa da Terra), e irmão de Zeus (rei dos deuses) e de Posêidon (deus do mar). Acredita-se que durante a titanomaquia recebeu dos ciclopes um capuz ou capacete que tornava seu portador invisível. Na partilha que se seguiu à luta, coube-lhe o controle do mundo subterrâneo e dos mortos.
Hades aparece raramente nas lendas, embora seja muito mencionado. Os principais episódios de que participa são o do rapto de Perséfone, filha de Demeter (deusa da fecundidade), com quem mais tarde se casou.
De Hades, nenhum favor ou benefício era esperado. Assim, ele não tinha templos e nenhum culto específico lhe era dedicado. Seu nome não era pronunciado, e a ele se referiam por meio de eufemismos. Era, também, raramente representado. Quando isso ocorria, mostravam-no com um cetro e, às vezes, com uma cornucópia, símbolo da fartura e da riquesa.
REVISTA PLANETA
EDIÇÃO 409
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