Ana Carolina Prado 29 de julho de 2010
A humanidade sempre teve criatividade de sobra e inventou diversas formas de explicar os fenômenos naturais e os acontecimentos da vida. Dessas histórias saíam personagens e tramas um tanto interessantes – e os deuses, cheios de características próprias da imperfeição humana, eram muitas vezes violentos, fanfarrões, barraqueiros… Reunimos 3 mitos envolvendo algumas dessas entidades, adoradas por indianos, egípcios e nórdicos.
O deus indiano danadinho (!)
Os indianos acreditam que o deus Vishnu, responsável por proteger a ordem do Universo, volta e meia vem ao mundo físico para livrar a humanidade de perigos. Sua oitava encarnação foi Krishna – famoso por derrotar demônios. Isso quando adulto porque, quando pequeno, o deus era muito danadinho. O moleque adorava roubar manteiga e melecar os arredores, incluindo a casa dos vizinhos (o que lhe rendeu castigos). Mais velho, trocou a manteiga pelas garotas. Uma vez, quando era adolescente, viu um bando de meninas tomando banho em um rio e decidiu esconder as roupas que elas tinham deixado na margem. Só concordou em devolvê-las quando cada uma delas saiu da água com as mãos levantadas em súplica. Espertinho, né?A humanidade sempre teve criatividade de sobra e inventou diversas formas de explicar os fenômenos naturais e os acontecimentos da vida. Dessas histórias saíam personagens e tramas um tanto interessantes – e os deuses, cheios de características próprias da imperfeição humana, eram muitas vezes violentos, fanfarrões, barraqueiros… Reunimos 3 mitos envolvendo algumas dessas entidades, adoradas por indianos, egípcios e nórdicos.
O deus indiano danadinho (!)
Os deuses barraqueiros do Egito
Os deuses egípcios tinham uma relação um tanto problemática entre si. Quer ver? Primeiro, o deus Seth matou e fez picadinho do irmão Osíris. Depois, xingou a deusa Ísis, sua cunhada, de prostituta. O sobrinho Hórus, tomando as dores da mãe, foi tirar satisfações com o tio e os dois saíram no braço. Vendo que o filho estava em desvantagem, Ísis atirou um arpão contra Seth, que acertou Hórus. O garoto, furioso, decapitou a mãe e castrou o tio, que lhe furou um olho. Barraco!
O deus nórdico que gostava de fazer mágica – e o outro que disse que isso era coisa de mulherzinha
A religião dos vikings (povos de origem germânica que povoaram principalmente regiões da Suécia, Noruega, Dinamarca e Islândia) não possuía dogma principal, livro sagrado nem templos. Era povoada de elfos, fadas, monstros, anões e gigantes (sim, Tolkien se inspirou muito aí). Para completar, é claro, também havia os deuses. Seu chefe era Odin, um senhor de aspecto amedrontador que tinha longos cabelos e um olho só (ele próprio teria arrancado o outro em um acesso de ira e muita macheza). Certo dia, ele encheu de pancada outro deus, Loki, que havia dito que fazer mágica (hobby de Odin) era coisa de mulher. O provocador Loki praticava tantos roubos e assassinatos (e enchia tanto o saco dos outros deuses) que acabou condenado a passar o resto da eternidade em uma caverna.
Revista Superinteressante
2 comentários:
Hahahaha! Adorei as histórias!
debe ser una preciosa historia ...un placer saludarte y agradecer tus visitas...un abrazo
Marina
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