sexta-feira, 20 de novembro de 2009

São Pedro - O primeiro papa


São Pedro - O primeiro papa
Discípulo favorito de Cristo, guardião das chaves do céu e primeiro bispo de Roma, Pedro foi a pedra fundamental da Igreja Católica Romana. E, por isso, até hoje causa polêmica
por José Francisco Borelho
No dia em que João Paulo II morreu, foi retirado de sua mão esquerda um dos símbolos mais tradicionais do poder papal: o Anel do Pescador. Trata-se de uma peça forjada em ouro puro, que traz inscrito em alto-relevo o nome do papa – além da gravura de um homem lançando redes de pesca. Um anel idêntico (com o mesmo desenho, mas outro nome) foi entregue para Joseph Ratzinger durante a cerimônia da consagração – junto, é claro, com o poder supremo sobre a Igreja Católica.

A insígnia no anel faz referência ao primeiro homem que, segundo a tradição, teve esse poder – um humilde pescador que iniciou sua vida no litoral da Galiléia. O mais antigo precursor de Bento XVI foi um judeu, nascido na região que hoje forma o Estado de Israel, e se chamava Simão Ben Jonas – mas tornou-se famoso com o nome que, segundo o relato dos Evangelhos, foi-lhe dado por Jesus Cristo em pessoa: Pedro, a “Rocha”.

Na verdade, o anel é mais do que apenas uma homenagem. É sobre a figura de Pedro que reside, em última análise, o poder do Vaticano e o do papa. Não fosse ele, o bispo de Roma poderia ser apenas mais um dentre vários líderes católicos. A origem e a justificativa do papado dependem desse pescador da Galiléia. E, para entender o porquê, é preciso conhecer a história dele.

Pedro, o líder da Igreja Católica?

Simão entrou para a história do cristianismo – e do mundo – por volta do ano 28 ou 29. Na época, ele vivia na cidade de Cafarnaum, na costa noroeste da Galiléia. Certo dia, enquanto apanhava peixes, a vida simples e pacata de Simão mudou para sempre. De acordo com o Evangelho de Marcos, um desconhecido aproximou-se pelas margens e o convidou a se tornar seu discípulo. Pedro aceitou a proposta, deixou de lado seu barco e suas redes e seguiu aquele pregador misterioso, que vinha da cidade de Nazaré e dizia ser o Messias enviado por Deus. Seu nome era Jesus.

Foi ao longo das andanças pela Galiléia que Jesus pregou sua doutrina e, de acordo com os Evangelhos, realizou grande parte de seus milagres. E o pescador Simão o acompanhou o tempo inteiro. Dentre os doze principais discípulos, ele era certamente o favorito: Pedro é o apóstolo mais citado nos Evangelhos e aparece ao lado de Cristo em vários momentos cruciais de sua pregação. Também é o mais dedicado, ardoroso e o primeiro a reconhecer Jesus como o “Filho de Deus”.

Sua proeminência fica bem clara em uma passagem que, nos séculos seguintes, daria muito o que falar a historiadores e teólogos. De acordo com as Escrituras, Jesus conferiu a Simão um novo nome, Kepa – palavra hebraica que significa “rocha” ou “pedra”. No futuro, o termo seria traduzido para o grego petros e para o latim petrus, até chegar ao português “Pedro”. Para muitos, esse apelido é uma investidura de poder. A narrativa mais completa do fato encontra-se no capítulo 16 do Evangelho de Mateus. Quando passavam pela região conhecida como “Cesaréia de Felipe”, Jesus disse a Simão, diante de todos os apóstolos: “Tu és Kepa (ou Pedro) e sobre essa pedra edificarei minha igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino do céu, e o que ligares na Terra será ligado nos céus”. Para muitos teólogos, esse trecho é a prova de que Pedro foi escolhido como o maior representante de Cristo sobre a Terra. Ele não seria apenas o líder do cristianismo, mas o porta-voz da vontade divina. Em Um Judeu Marginal, o historiador americano John Meier resume a opinião católica sobre o assunto: “As decisões de Pedro, autorizadas aqui na Terra, são ratificadas no reino do céu. Pedro fica no lugar de Jesus. A autoridade que ele recebe diretamente de Cristo se estende a toda a Igreja, sem restrição”.

Ou seja: Pedro teria sido apontado como primeiro e supremo chefe do cristianismo – e suas decisões deveriam ser consideradas infalíveis, já que têm o aval de Cristo. De acordo com a doutrina católica, as prerrogativas de Kepa foram herdadas por seus sucessores, os bispos de Roma – ou seja, os papas. Mas para entender por que o Vaticano se considera o herdeiro legítimo de Pedro, é preciso dar uma olhada no que ele andou fazendo em suas últimas décadas de vida.

Pedro, o primeiro bispo de Roma?

Logo após a crucificação de Cristo, no ano 30, o pescador da Galiléia passou a chefiar a Igreja recém-nascida. Além de organizar os fiéis em Jerusalém – o primeiro centro da nova religião – , Pedro pregou em cidades distantes como Corinto (na Grécia) e Antióquia (na atual Turquia).

Sua importância como líder do cristianismo primitivo foi gigantesca. Entretanto, pouco se sabe sobre a vida de Pedro - em especial, sobre suas andanças finais. A maior parte das informações a seu respeito vem dos evangelhos, dos Atos dos Apóstolos e das epístolas (ou cartas) escritas pelos primeiros discípulos de Cristo. Outras pistas podem ser encontradas em textos de alguns historiadores antigos, que escreveram nos primórdios do cristianismo, ou pelas lendas que se formaram ao seu redor. E só. Uma antiqüíssima tradição católica garante que o apóstolo viajou para Roma, em meados do século 1, fundando a primeira comunidade cristã da cidade. Essa hipótese é fortemente sustentada por historiadores como Eusébio de Cesaréia – que, embora tenha vivido cerca de dois séculos depois de Pedro, fundamentou sua obra na opinião de autores mais antigos.

Verdade ou não, o fato é que, já no século 2, Pedro era tido pelos líderes católicos como o primeiro bispo de Roma. E mais: de acordo com a Ata dos Mártires – documento composto pelos primeiros cristãos –, foi no território da moderna capital italiana que o maior dos apóstolos encontrou a morte, provavelmente na época do imperador Nero. Segundo Orígenes, um erudito do século 3, Pedro foi preso pelos romanos e condenado à crucificação. Julgando-se indigno de morrer da mesma maneira que Jesus, ele pediu que o crucificassem de cabeça para baixo – e seu desejo foi atendido.

Durante o século 20, investigações arqueológicas feitas a pedido do papa Pio XII descobriram um grande cemitério cristão nos subsolos do Vaticano, sob a atual Basílica de São Pedro. Os arqueólogos concordaram que a necrópole datava do século 1 – e que provavelmente um grande mártir ali fora enterrado. Ninguém sabe quem, mas muita gente jura de pés juntos que era ninguém menos que Simão da Galiléia.

A presença e o martírio de Pedro na cidade foram usados para comprovar o “primado de Roma” – a idéia de que o Vaticano e seu bispo herdaram a liderança cristã, em linhagem direta, do escolhido de Jesus Cristo. Mas não faltou quem questionasse tanto sua posição como “porta-voz” de Cristo, quanto o direito dos bispos romanos de se declararem seus herdeiros.

Papas, herdeiros de Pedro?

A relação entre Jesus e seu discípulo favorito nem sempre foi um mar de rosas. Embora tenha sido escolhido para “guiar o rebanho” de Cristo, Pedro também recebeu críticas violentas do mestre. O Evangelho de Marcos conta que, quando Jesus anunciou que sua missão divina era ser preso, torturado e crucificado, Pedro “tomou-o à parte e começou a repreendê-lo”. Jesus então disse: “Afasta-te de mim, Satanás, pois teus sentimentos não são os de Deus, mas os dos homens”. Há também o famoso episódio da noite em que Jesus foi preso. Conta a Bíblia que Cristo havia reunido seus apóstolos para uma ceia, a última que fariam juntos. Voltando-se para Pedro, disse: “Ainda hoje, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.” E Pedro: “Mesmo que seja preciso morrer contigo, jamais te negarei!” Horas depois, Jesus foi preso e levado à casa do sumo-sacerdote Caifás, onde se reunia o conselho religioso judaico – que acusava Jesus de blasfêmia por se declarar o Filho de Deus. Pedro seguiu o mestre e se misturou à criadagem da casa, para espiar o interrogatório. Alguns servos o reconheceram como um dos seguidores do “nazareno” e Pedro, com medo de ser preso, repetiu três vezes que não conhecia Jesus. Nesse momento, o galo cantou – e, de acordo com o Evangelho de João, Jesus o olhou diretamente. Percebendo o que fizera, o apóstolo foi para a rua “e chorou amargamente”.

Mais tarde, a liderança de Pedro seria criticada por seus próprios aliados. A polêmica mais contundente foi levantada por Paulo de Tarso – outro discípulo ardoroso, responsável por grande parte da disseminação do evangelho em terras “pagãs”. Em sua Epístola aos Gálatas, Paulo acusa Pedro de certa relutância em entregar-se à conversão dos gentios – ou seja, os povos não-judeus. Para Paulo, certos costumes judaicos, como a circuncisão e as restrições alimentares, não deviam ser impostas aos estrangeiros interessados em abraçar o cristianismo.

Esses episódios da vida de Pedro inspiraram nada menos do que os grandes cismas do catolicismo. Com base neles, no século 2, seguidores do gnosticismo – vertente cristã que não aceitava a hierarquia católica – empreenderam uma verdadeira campanha de difamação contra Pedro. E, em 1050, a polêmica se tornou tão grande que acabou rachando para sempre a cristandade: os líderes religiosos de Constantinopla (atual Istambul, Turquia) repudiaram a autoridade do Vaticano e formaram a Igreja Ortodoxa. No século 16, o monge alemão Martinho Lutero repetiu o gesto, dando origem ao protestantismo. Esses movimentos negavam, antes de mais nada, a autoridade suprema do papado sobre o cristianismo. Para questioná-lo, alguns foram direto à raiz e atacaram a noção de que Pedro fosse o escolhido para guiar os cristãos. Em várias épocas, ortodoxos e protestantes usaram argumentos idênticos: por causa de seus deslizes e contradições, Pedro não poderia ser considerado o porta-voz de Deus. Não duvidavam de sua importância histórica, apenas não atribuíam a ele a infalibilidade divina nem a autoridade absoluta sobre os cristãos. Outros aceitavam a posição de Pedro como embaixador de Jesus na Terra, mas negavam que esse poder tivesse sido transmitido para os bispos romanos. Sua autoridade, instituída por Cristo, teria acabado lá no século 1, quando o apóstolo foi crucificado de cabeça para baixo.

A divisão da cristandade entre aqueles que aceitam a autoridade papal e aqueles que a renegam permanece até hoje. Mas apesar de ter deixado uma herança ambígua e muitas vezes contestada, o papel histórico de Pedro é inquestionável. Para qualquer cristão, esse patriarca ardoroso e contraditório foi, de fato, o sustentáculo da Igreja em sua fase primitiva – o primeiro líder de uma revolução espiritual que, nos milênios seguintes, mudaria os rumos do mundo.



Pedro, o manda-chuva
Além de representar Jesus Cristo na Terra, São Pedro ganhou, na imaginação popular, outro atributo especial: controlar o clima. A origem dessa simpática lenda está na passagem do Evangelho de Mateus em que Jesus diz a seu apóstolo: “Eu te darei as chaves do reino do Céu”. Em quadros e esculturas, Pedro geralmente aparece com um grande par de chaves nas mãos. Ao longo dos séculos, nas piadas e contos populares, o primeiro papa acabou se tornando uma espécie de porteiro divino, controlando a entrada das almas no paraíso – além de usar suas “chaves celestiais” para trazer chuva, sol ou neve de acordo com seu estado de espírito.

Para saber mais
Na livraria:

Um Judeu Marginal – Livro 3, Volume 1 - John P. Meier, Imago, 1993

Revista Superinteressante

6 comentários:

Anônimo disse...

"Uma antiqüíssima tradição católica garante que o apóstolo Pedro viajou para Roma, em meados do século 1, fundando a primeira comunidade cristã da cidade".

Tenho fé em Jesus e acredito que Pedro foi um gande Apostolo, mas fundar uma comunidade cristã na cidade responsavel pela morte de Jesus e que perseguia todos seus apostolos para tambem matar, fica dificil de acreditar. Acredito sim na biblia e temo a deus, mas pra mim Roma só mudou o nome do Governante.
Estou estudando as religioes e espero mudar esta minha idéa, e talves seja julgado por isso.

Anônimo disse...

querido amigo,quero simplismente dizer queo apòstolo Pedro foi um homem comum igual a qualquer um de nòs. As maravilhas que ele fazia Jesus nos deu a mesma autoridade a qualquer um fazer em nome dele (Jesus) A biblia diz que lhes foi dado a chave do cèu e da morte em apocalipse 1:18 diz qie è JESUS quem tem as chaves enao essa mentira que o papado continua a enganar as naçoes.

H K Merton disse...

Protestantes negam o fato histórico de que Pedro tenha sido o primeiro Papa, isto é, o primeiro grande líder da Igreja, mesmo que a Bíblia o afirme claramente.

Ao comentarista anônimo aí atrás, entenda que depender exclusivamente da Bíblia para aceitar algo como verdadeiro é a mais frágil de todas as maneiras de viver a fé, por uma razão muito simples: quem definiu o que é a Bíblia foi a Igreja Católica. Fora dos livros que a Igreja definiu como canônicos, isto é, livros inspirados por Deus, e portanto sagrados, dignos de compor a Bíblia Cristã, existem mais outras tantas dezenas de "evangelhos" e "cartas de apóstolos" por aí, que só não fazem parte da Bíblia, hoje, porque a Igreja os descartou como "apócrifos" e não inspirados. Então, todo seguidor da doutrina da sola scriptura, que crê que somente a Escritura serve como regra de fé e prática para o cristão, está, muitas vezes sem saber, seguindo precisamente aquilo que a Igreja Católica definiu.

H K Merton disse...

Para aqueles que insistem em dizer que a Bíblia não afirma que Pedro era o líder de toda a Igreja, deixo abaixo as provas de que estão completamente equivocados:

Vamos ler juntos o que diz o Evangelho segundo João, no capítulo 21, dos versículos 14 ao 17: "Já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos. E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: 'Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?' E ele respondeu: 'Sim, Senhor, tu sabes que te amo'. Disse-lhe Jesus: 'Apascenta os meus cordeiros'.
Tornou a dizer-lhe segunda vez: 'Simão, filho de Jonas, amas-me?' Disse-lhe Simão Pedro: 'Sim, Senhor, tu sabes que te amo'. Disse-lhe o Senhor: 'Apascenta as minhas ovelhas'. Disse-lhe Jesus terceira vez: 'Simão, filho de Jonas, amas-me?' E Simão entristeceu-se por lhe ter dito a terceira vez: 'Amas-me?, e disse-lhe: 'Senhor, tu sabes tudo! Sabes que eu te amo'. E Jesus disse-lhe: 'Apascenta as minhas ovelhas'.

(João 21,14-17)

Jesus pede a Pedro que apascente seus cordeiros e suas ovelhas, isto é, que conduza a sua Igreja, e a nenhum outro. Está mais do que claro que Jesus está designando Pedro para conduzir a sua Igreja neste mundo, a partir daquele momento.

(...continua)

H K Merton disse...

(...Continuação do comentário anterior)

Vamos ler também o capítulo 15 dos Atos dos Apóstolos, que narra o que aconteceu quando fariseus recentemente convertidos ao cristianismo diziam que era preciso circuncidar os pagãos e obrigá-los a observar os rituais e costumes judaicos, se quisessem seguir a Jesus Cristo. Começou um grande debate na Igreja primitiva. Por fim, entraram em acordo: Paulo, Barnabé e outros iriam reunir-se aos Apóstolos e anciãos em Jerusalém, para encontrar um consenso. Depois de muita discussão, Pedro se levantou e falou a todos: “IRMÃOS, SABEIS QUE JÁ HÁ MUITO TEMPO DEUS ME ESCOLHEU DENTRE VÓS, PARA QUE DA MINHA BOCA OS PAGÃOS OUVISSEM A PALAVRA DO EVANGELHO". E a Bíblia conta que toda a assembléia se calou para ouvi-lo. Foi assim que a circuncisão e outros costumes judaicos foram abolidos no cristianismo: pela decisão de Pedro, o primeiro Papa (At 15, 1-12).

Além disso, Pedro mesmo declara, textualmente, que foi escolhido ou eleito dentre todos os Apóstolos. Está na Bíblia!

Não seria preciso continuar, mas ainda não acabou: tem muito mais! No Evangelho segundo Lucas, o próprio Senhor Jesus Cristo diz a Pedro: "Simão, Simão... Satanás reclamou o poder de vos peneirar como ao trigo. Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, confirma aos teus irmãos" (Lc 22, 31-32).

O próprio Senhor Jesus diz que assiste a Pedro, que roga por ele, e mais uma vez lhe transmite a tarefa de confirmar seus irmãos, isto é, os Apóstolos e os cristãos fiéis. Será preciso mais do que isso? Não, mas eu deixei o melhor para o final...

(...continua)

H K Merton disse...

(...Continuação do comentário anterior)

A passagem mais categórica e decisiva está no Evangelho segundo Mateus, capítulo 16, versículos 15 ao 19, que é o trecho da Bíblia que todo adversário da Igreja mais detesta e mais faz questão de ignorar. Pois é exatamente onde Jesus muda o nome de Simão filho de Jonas para Pedra ('Pedro' no português, pois pedra é substantivo feminino e não poderia ser aplicado a um homem), declara que sobre aquela Pedra fundaria sua Igreja, que as portas do Inferno não prevaleceriam contra ela, e aina, - na mesma frase, - entrega a este mesmo Pedro as Chaves do Reino dos Céus, decretando que tudo o que ele ligasse na Terra seria ligado no Céu, e o que ele desligasse na Terra seria desligado no Céu. Esta é, na minha opinião, a passagem mais clara, definitiva e conclusiva a respeito da autoridade de Pedro sobre a Igreja, como primeiro Papa que ele foi, mesmo que na época não fosse chamado assim.

Concluindo: na Bíblia, Jesus pede exclusivamente a Pedro que apascente suas ovelhas e cordeiros, isto é, que conduza a sua Igreja. Jesus entrega as Chaves do Reino dos Céus a Pedro, dizendo que tudo o que ele ligar ou desligar na Terra será ligado ou desligado no Céu. Jesus muda o seu nome, que era Simão, para Pedra, e diz que sobre aquela pedra edificaria sua Igreja neste mundo. Tudo na Bíblia, tudo categórico e muito claro.

O que mais é preciso para que alguém que tem a Escritura como regra máxima de autoridade entenda, de uma vez por todas, que a Bíblia diz sim, e enfaticamente, que Pedro foi o primeiro líder da Igreja? O que mais é preciso para que estas pessoas, que sinceramente tentam observar as Sagradas Escrituras, parem de pensar e proclamar o contrário do que as Escrituras ensinam?

Henrique Sebastião
Blog Voz da Igreja