quarta-feira, 19 de maio de 2010

Chineses loiros: A legião perdida


Chineses loiros: A legião perdida
Chineses dizem ser descendentes de soldados romanos
por Daniel Schneider
Loiros, altos, olhos azuis, narizes aquilinos e... chineses. Sim, eles não só existem como também povoam um vilarejo inteiro da China e juram ser descendentes dos soldados romanos. A favor deles, pesquisas e relatos históricos confirmam a história. O naturalista romano Plínio, o Velho, relata na enciclopédia Naturalis Historiae, do ano de 77, que prisioneiros da batalha de Carrhae teriam sido enviados para a fronteira leste do território inimigo, de onde desapareceram dos registros históricos. Em 1957, o sinólogo americano Homer H. Dubs publicou a pesquisa “Uma Cidade Romana na China Antiga”, que afirma que os soldados capturados teriam fundado Liqian, atual Zhelai Zhai.

Diferentemente dos vilarejos vizinhos, os habitantes da região compartilham com os possíveis ancestrais a paixão por touros – chegam até a praticar tauromaquia, tipo de sacrifício sagrado. Como se não bastasse, “Liqian” (pronuncia-se “litchiân”) é uma palavra usada pelos chineses para se referir a Roma. E a China utilizava nomes estrangeiros em cidades cuja população majoritária era de forasteiros.

Para desvendar o mistério, cientistas realizaram exames de DNA. Resultado: a ancestralidade romana não pôde ser comprovada. Os habitantes de Liqian provavelmente são um subgrupo dos chineses Han. Porém, a variedade genética dos romanos era tão diversa que pode ter “enganado” os cientistas. Ou seja, o fato de não haver provas “não necessariamente significa que os romanos não estiveram lá”, explica a geneticista Maria Cátira Bortolini, da UFRGS, que colaborou com a pesquisa. De olho no potencial turístico da história, o pobre vilarejo torce por uma nova chance de provar a ascendência romana.

Meio chinesa, meio romana
Uma mistura explosiva

* 54 a.C.

Batalha de Carrhae, Pártia: o general Marco Licínio Crasso e mais de 40 mil soldados sofrem humilhante derrota para 10 mil arqueiros montados da Pártia, onde hoje é o Irã. Metade do exército morreu na batalha, inclusive o general. Não se teve mais notícia dos 10 mil presos, que teriam fundado Liqian.

* 36 a.C.

Batalha de Zhizhi, China antiga: ao invadir um forte inimigo, o exército chinês captura 145 mercenários que defendiam o lugar numa formação militar nunca antes vista na região, cuja descrição lembra a “tartaruga” das legiões romanas (escudos intercalados por todos os lados).

Revista Aventuras na História

Um comentário:

lakesbuddy disse...

chineses loiros no nortes da china exsitem há mais de 8000 mil anos como resultado da migração da raça branca , ariana, para oriente passando pelos territorios mongóis.
No norte da china os arianos vão se juntar aos mongóis e dar origem a uma nova raça, isso hoje já comprovado por testes de DNA conhecido de gene y-dna. A etnia chineses loira se chama Uyghurs.
Não só na China, a migração ariana vai atravessar a asia e chegar as américas. No japão vão dar origem a linhagem branca chamada Jomon, que dizem ter sido a linhagem dos samurais no norte do Japão.
Os sumerios, mitanis, persas, e seguindo o caminho da cultura ariana vamos chegar no norte da India com os Hindus e até no Nepal onde surgiu Buda, por isso a raça branca é chama de Indo-eurpéia, mas hoje sabemos que suas migrações vão muito além da india.