quarta-feira, 8 de junho de 2011

Banquete dos faraós

Egiptólogo reconstitui receitas usadas nas cozinhas palacianas do antigo Egito. Para ter uma refeição de faraó, basta descolar os ingredientes e muito espaço no estômago

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Gravura localizada na Necrópole de Mussawaka, oásis de Dakhla
Muita variedade, fartura e principalmente exagero são as palavras-chaves para descrever a alimentação dos antigos egípcios. Evidentemente, estamos falando da corte dos faraós, já que o cardápio das camadas mais populares, que constituíam 90% da população do país, era bem mais restrito. As informações sobre os hábitos alimentares no antigo Egito foram coletadas pelo egiptólogo francês Pierre Tallet, a partir de papiros, pinturas feitas em túmulos, restos de comida e utensílios encontrados em sarcófagos.

O material foi reunido no livro "História da Cozinha Faraônica - A Alimentação no Antigo Egito", que a partir desses fragmentos nos dá uma pista de quais eram os ingredientes utilizados nos banquetes preparados nas cozinhas palacianas. Um papiro reproduzido no livro dá uma idéia da orgia alimentar promovida em um banquete preparado para comemorar a chegada do faraó em determinada cidade. Entre os milhares de produtos - isso mesmo, milhares - estão mais de 18 mil pães, 300 peças de carne seca, 100 tipos de molhos, 50 gansos, 70 carneiros, além de dezenas de peixes, codornas, frutas e bebidas

Revista Galileu

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