Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão, Paris, c. 1755-61,
in http://pt.wikipedia.org
«O Neoclassicismo […] [é] uma reação contra a frivolidade da arte e dos costumes da primeira metade do século XVIII e contra as complicações do estilo rocaille ou “rococó”, condenado por razões morais e estéticas. Os filósofos das “Luzes”, os autores da Enciclopédia, esforçam-se por transformar a sociedade, quer pelo progresso científico e técnico […], quer por um regresso à simplicidade e à pureza “primitivas”: sonha-se com um mundo melhor, com uma espécie de “idade do ouro” governada pela razão natural e pela justiça. […]
Propõem-se à gente nova exemplos de virtude cívica, de dedicação ao bem público, [...] que na arte se traduzem pela força plástica, pela simplicidade da composição, do desenho e da cor, e pelo empobrecimento voluntário da técnica. O regresso ao antigo não passa de um meio de alcançar este ideal: pedem-se assuntos morais à história da Grécia e da República Romana e uma linguagem formal à arte greco-romana.»
Albert Châtelet e Bernard Philippe Groslier, História da Arte Larousse, 2, Lisboa, Civilização, 1985 (adaptado)
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