Historiador defende que a ditadura brasileira durou 11 anos
O regime militar no Brasil tem início com o golpe de 1964 e termina em 1985, quando é eleito primeiro o presidente civil. Pelo menos é assim que a maioria aprende na escola. Porém, segundo o historiador Marco Antonio Villa, apenas a metade desse tempo pode ser considerado como uma verdadeira ditadura.
Em "Ditadura à Brasileira", Villa defende que até o AI-5, de 1968, com a movimentação político-cultural que havia no Brasil, não vivíamos, efetivamente, sob um regime ditatorial.
Do mesmo modo, para ele, o Brasil deixa de ser uma ditadura com a abertura e a Lei da Anistia, em 1979.
Villa também argumenta que a comparação do regime brasileiro a outras ditaduras da América Latina é equivocada.
Enquanto a Argentina fechava cursos universitários e desindustrializava a economia, O Brasil abria instituições de ensino superior, industrializaram o país e modernizaram a infraestrutura.
Os justiceiros de hoje, naquela época, "estranhamente, omitiram-se quando colegas foram aposentados compulsoriamente pelo AI-5, como Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso", diz Villa, "ou presos e condenados, como Caio Prado Júnior".
O livro "Ditadura à Brasileira" é um desdobramento do texto homônimo que Villa publicou na Folha de S.Paulo ("Opinião", 5/3/2009). O escrito foi contestado por "História à Brasileira" (8/3/2009), de Janio de Freitas, colunista da Folha.
Marco Antonio Villa também é autor de "Mensalão", "A História das Constituições Brasileiras", "Jango: um Perfil", "1932: Imagens de uma Revolução", "História Geral", "História do Brasil", "A Revolução Mexicana", "Vida e Morte no Sertão", "Canudos, História em Versos" e "Carta do Achamento do Brasil".
O regime militar no Brasil tem início com o golpe de 1964 e termina em 1985, quando é eleito primeiro o presidente civil. Pelo menos é assim que a maioria aprende na escola. Porém, segundo o historiador Marco Antonio Villa, apenas a metade desse tempo pode ser considerado como uma verdadeira ditadura.
Em "Ditadura à Brasileira", Villa defende que até o AI-5, de 1968, com a movimentação político-cultural que havia no Brasil, não vivíamos, efetivamente, sob um regime ditatorial.
Do mesmo modo, para ele, o Brasil deixa de ser uma ditadura com a abertura e a Lei da Anistia, em 1979.
Villa também argumenta que a comparação do regime brasileiro a outras ditaduras da América Latina é equivocada.
Enquanto a Argentina fechava cursos universitários e desindustrializava a economia, O Brasil abria instituições de ensino superior, industrializaram o país e modernizaram a infraestrutura.
Os justiceiros de hoje, naquela época, "estranhamente, omitiram-se quando colegas foram aposentados compulsoriamente pelo AI-5, como Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso", diz Villa, "ou presos e condenados, como Caio Prado Júnior".
O livro "Ditadura à Brasileira" é um desdobramento do texto homônimo que Villa publicou na Folha de S.Paulo ("Opinião", 5/3/2009). O escrito foi contestado por "História à Brasileira" (8/3/2009), de Janio de Freitas, colunista da Folha.
Marco Antonio Villa também é autor de "Mensalão", "A História das Constituições Brasileiras", "Jango: um Perfil", "1932: Imagens de uma Revolução", "História Geral", "História do Brasil", "A Revolução Mexicana", "Vida e Morte no Sertão", "Canudos, História em Versos" e "Carta do Achamento do Brasil".
Folha de S. Paulo
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