Aos 13 anos, o príncipe Alexandre, que ainda não era o Grande, começou a ter aulas com Aristóteles. Aos 16, já comandava exércitos da Macedônia. A transição brusca do banco da escola para a cela do cavalo é um bom exemplo de como os gregos e romanos viam seus jovens abastados: se vivessem o suficiente, poderiam adquirir alguns conhecimentos úteis e, assim que possível, deveriam estar aptos para todas as demandas do mundo adulto.
Na Idade Média, a vida das crianças piorou. As que chegavam até a idade de conseguir segurar um instrumento de trabalho quase sempre aprendiam a profissão de seus pais. O acesso à educação ficou muito restrito: os mosteiros detinham o monopólio do conhecimento, e não tinham interesse em disseminá-lo para além de suas paredes. (Fãs de O Nome da Rosa talvez se lembrem dos monges que morreram tentando ler um livro proibido.)
Revista Educar Para Crescer
3 comentários:
Muito interessante este blog. Conteúdos originais e diversificados me agradam.
Parabéns!
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