Submetida ao imperador bizantino, a igreja de Constantinopla
se mantinha autônoma em relação ao patriarca de Roma (o Papa). O mesmo ocorreu
em outras sedes da igreja oriental, incluindo partes da Europa do leste, onde
os patriarcas eram autônomos e só formalmente subordinadas ao patriarca de
Roma. Nos territórios de Bizâncio, a maior autoridade da igreja era o
imperador. Portanto, desde o início da Idade Média, ou mesmo antes, as igrejas do
Ocidente e do Oriente eram separadas. No entanto, a ruptura total somente se
consumaria com o Grande Cisma do Oriente, no século XI, com a fundação da igreja
ortodoxa ou igreja grega, que conheceu diversas ramificações.
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