sexta-feira, 24 de março de 2017

11 maneiras medievais de identificar uma bruxa


Você fala com seu gato? Tem problemas de pele? Se vivesse na Idade Média, teria más notícias...

Redação AH
 
 
 Pero que las hay, las hay... | Crédito: Pixabay
Na Idade Média - ou melhor, até o século 18 e, dependendo do lugar, ainda hoje - ser acusada ou, mais raramente, acusado de bruxaria era uma sentença de morte. Assim sendo, eram precisos testes "rigorosos" antes de se decidir pela morte de alguém. Quem desse azar de estar numa crise de espinhas, podia ir parar na fogueira. Veja alguns desses testes.

1. 100 metros fundos
A acusada de bruxaria era arrastada para um rio ou lago, despida e amarrada. Então, era arremessado para ver se flutuava. A premissa era de que a água rejeitaria a bruxa - se, flutuasse era bruxa. Não flutuasse... que pena, né?

2. Anorexia mata
As inocentes deveriam ter mais peso que o texto sagrado. Se pesasse menos que uma Bíblia - que, na época em que eram enormes e manuscritas, podiam chegar a 80 kg - era bruxa.

3. Decoreba
A bruxa deveria recitar em voz alta, de memória e sem enganos, passagens das Sagradas Escrituras. O Pai Nosso era um dos trechos prediletos.

4. Teste do toque
A vítima da bruxaria era tocada pela bruxa que supostamente lhe enfeitiçou. Caso o toque provocasse reação, estava comprovado o sacrilégio.

5. Bolo incrementado
A urina da acusada era misturada a uma receita de bolo e entregue a um cão. Caso a pessoa sentisse as mordidas na própria pele, era considerada culpada.

6. Dermatologia
Essa ainda hoje é um clichê: bruxas têm verrugas na ponta do nariz. A pele era vistoriada. Verrugas, pintas, cicatrizes ou marcas de nascença podiam ser consideradas provas de que o diabo havia tocado a bruxa.

7. Exorcismo forçado
Uma pessoa possuída era posta na mesma sala que a suspeita, que era forçada a gritar para o demônio para sair do corpo da vítima. Caso melhorasse, a bruxaria estava comprovada.

8. Pesadelo
Se a ré fosse vista em sonhos ou aparições, era prova de que seria bruxa, já que as feiticeiras podiam projetar seu espírito para fora do corpo.

9. Toque do transe
Caso a suposta bruxa tocasse uma pessoa no meio de um transe ou ataque e ele melhorasse, estava comprovada sua culpa - valia a mesma lógica do item 7.

10. Cozinha macabra
Ter em casa equipamentos "próprios" para rituais de magia, como velas, certas plantas ou um pilão e morteiro para misturar ingredientes era um caminho direto para a fogueira.

11. Pets
Conversar com bichos de estimação, particularmente gatos, também era sinal de pacto com o demônio.
 Revista Aventuras na História

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