Adoniran Barbosa - a voz da cidade
Introdução
“Dá licensa di eu contá...”
Mudou-se para capital em 1932, e em 1935 já estreava nas rádios paulistas com o pseudônimo com o qual ficaria conhecido.
Poucos sabem que além de cantor e compositor, Adoniran foi radioator, também fez cinema e televisão. No rádio fez programas humorísticos de sucesso como “Histórias das Malocas”. No cinema atuou em filmes como “O Cangaceiro” (1953 – premiado no festival de Cannes) e na TV fez algumas telenovelas na Record e TV Tupi, entre elas “Mulheres de Areia” (1973 – primeira versão).
Antes de ingressar na carreira artística, Adoniran fez de tudo, foi entregador de marmitas, tecelão, varredor de fábrica, pintor, encanador, garçom, serralheiro.
Durante o desenvolvimento dessas atividades, já ensaiava as primeiras composições, o que segundo ele lhe causou alguns problemas com seus patrões;
“Vivia batucando. Mandavam logo embora, mandavam logo embora”.
Sua primeira composição gravada foi “Dona Boa” ganhadora do concurso de música carnavalesca de 1935.
O gênio de Adoniran reconhecido principalmente como compositor está no fato de ter sido um grande observador da cidade de São Paulo e de seus personagens, e de ter feito dessas observações o principal motivo de suas composições.
O cotidiano da cidade, seus personagens, a linguagem, a maneira de falar, os problemas da população pobre, dos cortiços e favelas e as transformações pelas quais a cidade passou, todos esses aspectos foram captados por Adoniran em suas andanças pela cidade e nos fornecem um belo quadro da São Paulo das décadas de 50 e 60 (principalmente), que passava por uma intensificação do processo de industrialização e urbanização, chegada de migrantes de todas as regiões do país, sobretudo do nordeste. Momento também onde São Paulo foi elevada a ícone do progresso e da modernidade brasileira, posto que ocupa ainda hoje.
Esse também é o momento de maior sucesso de Adoniran como compositor (já parceiro dos Demônios da Garoa), quando mais que nunca parece estar em perfeita sintonia com o cotidiano da cidade.
Trajetória Histórica da Urbanização de São Paulo
Apesar de se desenvolverem de fato como núcleo urbano somente no início do século XX, várias cidades brasileiras já eram centros urbanos no fim do século XIX, embora ainda possuíssem estrutura colonial e escravista.
As economias agrárias (herança colonial) favoreceram o desenvolvimento da indústria, ao desenvolverem o sistema de transportes, o comércio, ao impulsionarem a criação de um mercado interno, atraírem imigrantes e favorecerem a entrada de capital estrangeiro.
Como conseqüência desse processo de industrialização se dá a grande urbanização da cidade de São Paulo.
Até 1880, São Paulo era uma cidade sem grande importância econômica dentro da realidade do Império. A mudança do foco da produção do café do Vale do Paraíba para o Oeste paulista, foi determinante para que a cidade se transformasse num grande pólo industrial no início do século XX. No Oeste paulista, a produção do café aumentou devido a fertilidade da terra e a utilização de uma prática mais racionalizada de agricultura. Além disso, outro fator determinante para o sucesso do café paulista foi a utilização da mão-de-obra assalariada, ao invés do uso da mão-de-obra escrava que desde o fim do tráfico em 1850 tornara-se excessivamente cara.
Inicialmente subvencionados pelos próprios fazendeiros e depois pelo Estado, imigrantes, principalmente italianos, começaram a chegar a São Paulo desde 1870. A vinda dos imigrantes a São Paulo, gerou grandes transformações na estrutura da cidade. | Vista do bairro do Brás, em São Paulo, na década de 1920. Destaque para a fábrica de Francesco Matarazzo |
Do início do século até a década de 20, São Paulo cresceu vertiginosamente (ver tabela abaixo), tornando-se a segunda maior cidade do país em termos populacionais e sendo responsável por mais de 30% da produção industrial nacional.
São Paulo (crescimento populacional)
1872 | 1890 | 1900 | 1920 |
31.385 | 64.934 | 239.820 | 579.033 |
O Plano de Avenidas e a modernização da cidade
Dizia-se que a cidade era um imenso canteiro de obras, constantemente demolindo e construindo, redefinindo espaços, tanto territoriais como sociais.
No final dos anos 30 e nos anos 40, a cidade passou por suas maiores transformações urbanísticas com o “Plano de Avenidas” de Prestes Maia, que incentivou a verticalização de São Paulo e sua expansão, permitindo o surgimento da Metrópole.
Foi baseada na “Política de Expansão Rodoviária”, iniciativa do governo Federal, que a Prefeitura de São Paulo adotou o Plano de Avenidas, que propunha que se fizesse mudanças radicais na estrutura do centro da cidade. A Prefeitura teria que desapropriar grandes áreas, expandir os trilhos dos bondes e as linhas ferroviárias, de modo a aumentar os limites da cidade.
Essas duas propostas, a federal e a municipal conjugadas, alteraram as formas de ocupação de São Paulo, por todos os setores: comerciais, industriais e habitacionais.
Além dos “bairros-operários” os cortiços eram as formas de moradia mais utilizadas pelos habitantes de baixa renda. Geralmente surgiam em casarões antigos e prédios abandonados na região central. As moradias eram em geral insalubres, devido ao precário sistema de esgoto e a falta de limpeza pública. Doenças epidêmicas eram comuns.
Toda essa movimentação tomou conta da cidade, os automóveis que cada vez mais se apropriavam das ruas, os passos apressados dos habitantes, os novos teatros e cinemas que surgiam a cada dia, atribuíram à capital a famosa frase“São Paulo não pára”.
Sob o slogan de “a cidade que mais cresce no mundo”, São Paulo comemorou seu IV Centenário em 1954, se autodenominando a cidade do trabalho, do progresso e da modernidade.
Mas todas essas mudanças causaram certa estranheza aos paulistanos, que como Adoniran, tiveram dificuldade em reconhecer seu velho habitat e se adaptar aos novos modos de viver em São Paulo.
“Até os anos 60, São Paulo ainda existia. Depois procurei, mas não achei São Paulo. O Brás, cadê o Brás? O Bixiga, cadê o Bixiga? Afora as ruas 13 de Maio, Fortaleza e Rui Barbosa, não existe mais o Bixiga. Mandaram achar a Sé, mas não achei.”
A cidade não se transformava só fisicamente, a cultura em São Paulo ganhava também contornos diferenciados. O ideal de modernidade exigia que os resquícios da São Paulo rural fossem apagados, as transformações urbanísticas se encarregavam de parte desse processo, mas era necessário que a cultura paulista também se modernizasse. Uma cultura “urbana” começou a ser criada.
A segregação dos grupos populares foi uma das ações responsáveis pela criação dessa cultura urbana, assim como a limitação das práticas culturais desses grupos, através da proibição de realização de determinados eventos em espaços públicos.
Longe do centro, esses grupos populares se agruparam criando formas próprias de vivência, gerando novas experiências sociais, baseadas em modos informais de solidariedade que lhes garantissem a sobrevivência.
Foram os migrantes, principalmente do interior paulista, imigrantes, em sua maioria italianos e os negros, os principais grupos a compor um tipo de cultura popular urbana em São Paulo.
O cronista da cidade
“Eu falo da minha cidade, eu conheço a Móoca, o Jacanã, Bela Vista, os meus bairros, Praça da Sé, Brás...”
Adoniran retratou exemplarmente essas transformações pelas quais São Paulo passou, em canções como “Saudosa Maloca”, “Iracema”, “Conselho de Mulher”, “Viaduto Santa Efigênia”, bem como esse sentimento de desapropriação, de deslocamento e até de insatisfação vivido pelos paulistanos que presenciaram essa metamorfose.
E não só falou da cidade, mas utilizou um linguajar próprio dela, um modo de falar composto pelos grupos responsáveis pela criação de uma cultura popular urbana.
Talvez por ter sido radioator e ter interpretado diversos tipos populares, Adoniran teve condições de captar e transmitir essas formas próprias de falar do paulistano, o falar cantado do negro e do italiano, misturado ao sotaque caipira e à pronúncia incorreta, que tornaram Adoniran um compositor único;
“(...) eu falo do modo do povo e, se o povo gostou da minha música, é porque eu tô certo”.
Uma de suas composições mais conhecidas, Saudosa Maloca, foi feita depois de uma de suas caminhadas, quando passando pelo Hotel abandonado “Albion” na rua Aurora, encontrou um certo Mário, apelidado de Mato Grosso (por causa de seu estado de origem), que lhe comunicou que estavam sendo despejados.
Si o sinhô num tá alembrado
Dá licensa di eu contá
Qui aqui aonde agora istá
Esse adifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Qui eu, Mato Grosso e Joca
Construímo nossa maloca
Mais um dia
Nóis nem pode si alembrá
Veio os home cas ferramenta
O dono mandô derrubá
Peguemos tudo as nossas coisa
E fumos pro meio da rua
Apriciá a demolição
Qui tristeza qui nóis sintia
Cada táuba qui caía
Doía no coração
Mato grosso quis gritá
Mais em cimam eu falei
Os home tá cá razão
Nóis arranja ôtro lugar
Só si conformemos
Condo Joca falô
Deus dá o frio
Conforme o cobertô
E hoje nóis pega paia
Nas grama dos jardim
E pr'á isquecê
Nóis cantemos assim
Saudosa maloca, maloca quirida
Din-din-donde nóis passemos
Dias filiz di nossas vida...
(Saudosa Maloca)
Saudosa Maloca e suas seqüências Abrigo de Vagabundos e Despejo na Favela tratam do problema habitacional gerado pela reestruturação do centro urbano, conseqüência do “Plano de Avenidas”, como tratamos anteriormente e revela as tensões que emergiram em decorrência desse processo.
A “maloca” mencionada por Adoniran, era um dos tantos cortiços existentes no centro, surgido num casarão abandonado.
A desapropriação que sofre Mato Grosso e seus companheiros, e a substituição do antigo imóvel por um novo edifício, bem como a referência específica a sua altura nos remete ao processo de verticalização da cidade.
Saudosa Maloca, ainda aponta o sentimento de desilusão e impotência dos personagens diante da demolição, e o conformismo como única opção diante daquele quadro.
A composição assume um caráter de denúncia logo no início quando o narrador puxa o acontecimento pela lembrança para contar a um ouvinte (Si o sinhô num tá alembrado / Dá licensa di eu contá...).
“Minha mudança é tão pequena
Que cabe no bolso de trás
Mas essa gente aí
Como é que faz?
ô, ô, ô, ô, meu senhor
Essa gente aí
Como é que faz?”
(Despejo na Favela)
Porém, nessa composição o processo de desapropriação abrange um tipo diferente de moradia, a favela. É uma forma de habitação que não está localizada no centro especificamente, mas em torno dele, mostrando como esse processo se expande e engloba bairros próximos. As pessoas são retiradas dos locais onde moram sem receber qualquer tipo de assistência, sem alternativas, essa população de baixa renda se dirige para os bairros periféricos.
Nas composições em que a desapropriação é abordada, como em Saudosa Maloca e Despejo na Favela, surge o elemento autoridade (O dono mandô derrubá/(...) Os home tá cá razão...) que demonstra e reforça a questão da impotência dos personagens diante dos acontecimentos, visto que os processos de desapropriação estavam sendo feitos pela prefeitura ou com o aval da prefeitura.
Um aspecto interessante da letra de Despejo na Favela é o modo como Adoniran apresenta o oficial de justiça (figura de autoridade), ele deixa claro que o oficial também não está de acordo com aquela decisão, compreende a situação dos moradores da favela (o oficial provavelmente é originário dessa camada da população) mas assim como eles não pode fazer nada.
“Quando o oficial de justiça chegou
Lá na favela
E contra o seu desejo
Entregou pra seu Narciso
Um aviso, uma ordem de despejo
Assinada "Seu Doutor"
Assim dizia a petição:
"Dentro de dez dias quero a favela vazia
E os barracos todos no chão"
É uma ordem superior
ô, ô, ô, ô, meu senhor
É uma ordem superior
Não tem nada não, seu doutor
Não tem nada não
Amanhã mesmo vou deixar meu barracão (...)”
(Despejo na Favela)
Já em Abrigo de Vagabundos, aparece o elemento “solidariedade”. Como nos referimos anteriormente, a segregação da população de baixa renda, que foi empurrada para regiões mais distantes, bairros pobres e sem infra-estrutura, permitiu a formação de grupos que se uniram em torno de um tipo de solidariedade que lhes garantisse a sobrevivência.
“Minha maloca a mais linda deste mundo
Ofereço aos vagabundos
Que não têm onde dormir”
(Abrigo de Vagabundos)
Os problemas habitacionais não estavam restritos à desapropriação, havia também toda ordem de dificuldades que a população enfrentava diariamente nos bairros afastados, cortiços e favelas, pela falta de infra-estrutura necessária.
Em Aguenta mão, João Adoniran trata do problema das enchentes, já enfrentado pela população de São Paulo desde metade do século XX, conseqüência da falta de planejamento urbano. E mostra os prejuízos com os quais a população pobre tinha que arcar, perdendo os mínimos bens que possuíam.
Nao reclama
Contra o temporal
Que derrubou seu barracao
Nao reclama
Guenta a mao, Joao
Com o Cibide aconteceu coisa pior
Nao reclama
Pois a chuva so' levou a sua cama
Nao reclama
Guenta a mao, Joao
Que amanha tu levanta um barracao muito melhor
Com o Cibide coitado
Nao te contei?
Tinha muita coisa mais no barracao
A enxurrada levou seus tamanco e um lampiao
E um par de meia que era de muita estimacao
O Cibide ta' que ta' dando do' na gente
Anda por ai' com uma mão atras e outra na frente
(Aguenta mão, João)
As transformações urbanísticas e a modernização de São Paulo, que passa a carregar o slogan e também o símbolo do progresso, aparecem em várias composições de Adoniran, como em Conselho de Mulher.
Embora faça referência à exaltação do trabalho, Conselho de Mulher, demonstra de forma sutil e bem humorada a resistência, não ao trabalho em si, mas aos aspectos negativos atribuídos ao trabalho (como a exploração do trabalhador, as grandes jornadas que prolongavam o dia noite adentro e nos finais de semana, a exploração do trabalho infantil e feminino).
Progréssio, Progréssio
Eu sempre escuitei fala
Que o progréssio vem do trabaio
Então amanhã cedo nois vai trabaia
Progréssio
Quanto tempo nois perdeu na boemia
Sambando noite e dia
Cortando uma rama sem parar
Agora escuitando os conseio da mulhê
Amanhã vou trabaia
Se Deus quiser
(breque) Mas Deus não qué
(Conselho de Mulher)
O progresso e a modernização da cidade como dissemos anteriormente, exigiam modificações, que afastassem a cidade cada vez mais de seu passado rural. Porém, essas transformações também eliminavam da cidade sua memória individual e coletiva, os costumes dos habitantes e suas antigas referências.
Em Viaduto Santa Efigênia, Adoniran protesta contra a possível demolição do Viaduto, demonstrando como esses antigos pontos da cidade estavam marcados na vida dos paulistanos. A personagem Efigênia, com quem o autor conversa, tinha toda a sua vida marcada pelo viaduto, ali ela nasceu, cresceu e conheceu seu primeiro amor. O viaduto era, portanto, uma referência na vida dessa personagem, perdê-lo (vê-lo demolido) seria como perder a referência de sua própria vida.
Mas Adoniran faz mais que protestar contra a demolição do viaduto, protesta contra as mudanças que estavam sendo impostas à cidade e que a descaracterizavam, aproximando São Paulo, cada vez mais de modelos europeus e a tornando irreconhecível a seus habitantes.
“Venha ver
Venha ver Eugênia
Como ficou bonito
O Viaduto Santa Efigênia
(Venha ver)
Foi aqui que você nasceu
Foi aqui que você cresceu
Foi aqui que você conheceu
O seu primeiro amor
Eu me lembro que uma vez
Você me disse
Que o dia que demolissem o viaduto
De tristeza, você usava luto
Arrumava sua mudança
Ia embora pro interior
Quero ficar ausente
O que os olhos não vê
O coração não sente”
(Viaduto Santa Efigênia)
Além dos problemas habitacionais, de infra-estrutura urbana, da exclusão e da perda das referências de memória individual e coletiva, a população tinha que enfrentar ainda a dificuldade em se adaptar às novas formas de viver em São Paulo, aos novos códigos que a cidade moderna impunha.
É o que trata Adoniran em Iracema ao relatar um caso de atropelamento, algo que havia se tornado comum no cotidiano da cidade, onde as pessoas haviam começado a disputar o espaço das ruas com os automóveis.
O autor adverte Iracema do perigo das ruas movimentadas pelo tráfego intenso dos automóveis. Ignorando as novas regras de trânsito da metrópole, Iracema atravessou a São João e foi atropelada.
“Iracema, eu nunca mais te vi.
Iracema meu grande amor foi embora.
Chorei, eu chorei de dor porque,
Iracema meu grande amor foi você.
Iracema, eu sempre dizia,
Cuidado ao atravessar essas ruas,
Eu falava, mas você não escutava não.
Iracema você travessô contra mão.
E hoje ela vive la no céu,
E ela vive juntinho de nosso senhor.
De lembrança guardo somente,
Suas meias e seu sapato,
Iracema eu perdi o seu retrato.
Iracema, fartavam vinte dias
Pra o nosso casamento
Que nóis ia se casá
Você travessô a São João
Vem um carro te pega
E te pincha no chão
Você foi pra assistência, Iracema
O chofer não teve curpa, Iracema
Paciência, Iracema, paciência
E hoje ela vive lá no céu,
E ela vive juntinho de nosso Senhor
De lembrança guardo somente,
Suas meia e seus sapato,
Iracema eu perdi o seu retrato”
(Iracema)
A voz da cidade
Não é à toa que Adoniran foi chamado por Antonio Candido de “A voz da cidade”, e que uma de suas composições (Trem das Onze) foi eleita a música símbolo de São Paulo. Sua íntima relação com a cidade o transformou em ícone do paulistano, ninguém mais soube identificar tão bem a cidade, suas transformações, sua população, como Adoniran.
Exatamente por isso, no fim de sua vida, sofreu tanto por não identificar mais na cidade já totalmente transmutada, os antigos pontos que tinham sido referências na composição de grande parte de sua obra.
“Me mandaram achar São Paulo e eu não achei. Me mandaram achar o Bexiga e não existia mais, a não ser alguma coisinha ali pela 13 de Maio, rua Fortaleza. O Brás é quem te viu e quem te vê. Mas já não sofro mais, estou calejado”.
Bibliografia
MUGNAINI JR., Ayrton. “Adoniran: Dá licença de Contar...”. São Paulo: Editora 34, 2000.
ROCHA, Francisco Alberto. “Adoniran Barbosa, poeta da cidade: Trajetória e obra do radioator e cancionista – os anos 50”.Dissertação Mestrado – FFLCH/USP. São Paulo 2001.
MATOS, Maria Izilda Santos de. “Memórias afetivas da cidade de São Paulo: Música e Humor em Adoniran Barbosa” in:Revista ArtCultura. Junho 2002, p.36-45.
MORAES, José Geraldo Vinci de. “Cidade e Cultura urbana na primeira República”. São Paulo: Editora Atual, 1994.
____________________________ “Sonoridades Paulistanas”. São Paulo
KOWARICK, Lúcio. “Escritos Urbanos”. São Paulo: Editora 34, 2000.
Site: www.adoniranbarbosa.cjb.net
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