Imagens da África no início do século XX
“O marinheiro chefe gritou: ‘Assim que transpusermos o próximo cotovelo do rio, vocês verão as grandes torres da mesquita de Djenné’.
Todos os alunos correram para as bordas da embarcação: ‘Vamos ver Djenné! Vamos ver Djenné!’ Não se dizia que esta cidade, a mais bela de todo o Arco do Níger, se situava logo abaixo do Al Djennat, o jardim de Allah (o paraíso), do qual recebera o nome?
De fato, ao contornar a curva vimos aparecer, acima de uma massa verde que ainda nos escondia a cidade e o corpo da mesquita, as flechas das três torres piramidais com os lados cobertos de folhas de rôniers artisticamente dispostas e cujo papel era assegurar a solidez do material de construção. De uma delicada coloração ocre, estas flechas destacavam-se sob um céu aberto que parecia ter sido lavado e pintado de azul pela própria mão de Deus; eram os pináculos das três grandes torres da grande mesquita de Djenné, na época a mais bela de toda a África negra, desde Khartum no Oriente até Conakry no Ocidente.
À medida que nos aproximávamos, a cortina verdejante parecia afastar-se e abrir-se de propósito para nos desvendar as belezas da cidade. Logo surgiu a majestosa fachada oriental da mesquita, que tantas ilustrações e fotografias tornaram conhecida no mundo; em seguida apareceram as casas avarandadas da cidade, com seus característicos desenhos decorativos de beleza excepcional e cercadas de folhagens verdejantes.” (Amkoullel, o menino fula, pág. 242)
Todos os alunos correram para as bordas da embarcação: ‘Vamos ver Djenné! Vamos ver Djenné!’ Não se dizia que esta cidade, a mais bela de todo o Arco do Níger, se situava logo abaixo do Al Djennat, o jardim de Allah (o paraíso), do qual recebera o nome?
De fato, ao contornar a curva vimos aparecer, acima de uma massa verde que ainda nos escondia a cidade e o corpo da mesquita, as flechas das três torres piramidais com os lados cobertos de folhas de rôniers artisticamente dispostas e cujo papel era assegurar a solidez do material de construção. De uma delicada coloração ocre, estas flechas destacavam-se sob um céu aberto que parecia ter sido lavado e pintado de azul pela própria mão de Deus; eram os pináculos das três grandes torres da grande mesquita de Djenné, na época a mais bela de toda a África negra, desde Khartum no Oriente até Conakry no Ocidente.
À medida que nos aproximávamos, a cortina verdejante parecia afastar-se e abrir-se de propósito para nos desvendar as belezas da cidade. Logo surgiu a majestosa fachada oriental da mesquita, que tantas ilustrações e fotografias tornaram conhecida no mundo; em seguida apareceram as casas avarandadas da cidade, com seus característicos desenhos decorativos de beleza excepcional e cercadas de folhagens verdejantes.” (Amkoullel, o menino fula, pág. 242)
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Tombuctu – Casa habitada pelo explorador inglês Laing, vindo de Trípoli e massacrado em seu retorno entre Tombuctu e Arauane (Setembro de 1826)
Tombuctu – O mercado. Ao longe a Mesquita de Sankoré e o Forte Hugueny
Kabara – no Níger a 7 quilômetros de Tombuctu. Na época das cheias desembarca-se ali para chegar a Tombuctu.
Margens do Níger – Aldeia Tucolor e Mesquita
Djenné – Uma das ruas principais
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Djenné – estilos de casas
Casa das Áfricas
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