terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O Führer e as crianças



Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido durante a 2ª Guerra Mundial, dizia que “se Hitler tivesse morrido em 1939, seria conhecido como maior governante que a Europa teve.” Ele tinha razão, porque o Führer era realmente uma figura bem intrigante, como atestam muitas fotos dele.

Ao lado da Eva Braun, companheira de longa data, enquanto rodeado por crianças, o homem que se tornou um dos maiores genocidas do século 20, desmanchava- se em gentileza e até aparentava ser carinhoso. Na dúvida, fica a questão: seria apenas uma estratégia de marketing ou a realidade de um homem normal que se escondia atrás de um louco ditador?

Impossível chegar-se a uma conclusão. Porém, não dá para esquecer que a imagem de cumplicidade que ele transmitia em tais situações, tinha a intenção única de expandir as nobres e questionáveis intenções do nazismo. Nesse contexto, exaltar sua proximidade com as crianças certamente era somente mais um estratagema para se firmar como o Chanceler do povo alemão.
Revista Leituras da História

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