terça-feira, 14 de junho de 2016
As 10 técnicas de tortura mais assustadoras da Idade Média
Métodos terríveis marcaram o período conhecido como "Idade das Trevas"
Rennan A. Julio
A Idade Média não foi um bom momento para se viver. Havia muitas doenças e liberdade era um conceito praticamente desconhecido. Além disso, a conhecida “Idade das Trevas” ficou marcada pela invenção de alguns dos instrumentos de torturas mais assustadores da história.
Nomeada de era de ouro da tortura, decidimos listar as principais técnicas criadas no período da Idade Média. Mas cuidado, as descrições podem ser um tanto desgastantes.
Confira!
1 - Empalamento
Empalamento: uma das técnicas mais terríveis da Idade Média (Foto: Reprodução)
Uma das mais conhecidas técnicas de tortura é a do empalamento. Durante a Idade Média, inimigos tinham seus corpos atravessados por enormes estacas. Normalmente, o processo começava pelo ânus e seguia até a boca. E o mais assustador: a vítima poderia levar até três dias para morrer.
O personagem que ficou mais conhecido pela técnica foi Vlad III, o Empalador (o sujeito que inspirou Drácula). O tirano costumava apreciar uma refeição enquanto observava as estacas atravessando os orifícios de seus inimigos. Estima-se que Vlad tenha matado de 20 a 300 mil pessoas dessa maneira.
2 – Berço de Judas
Brutal artefato utilizado na Idade Média (Foto: Reprodução)
Chamado de Berço ou Cadeira de Judas, essa técnica pode ser considerada uma “prima distante” da empalação. Com um pouco mais de sadismo, as vítimas eram obrigadas a sentar em pirâmides de madeiras lentamente até a morte. Presas por cordas, elas tinham seus orifícios anais ou vaginais “esticados” pelo tronco pontudo de madeira durante dias.
A intenção do efeito era empalar lentamente. Para isso, algumas delas recebiam pesos nas pernas a fim de aumentar a dor e a velocidade. E fora a humilhação, o Berço de Judas dificilmente era higienizado, assim podendo gerar infecções dolorosíssimas.
3 – O Caixão da Tortura
Expostos em praça pública em um caixão de ferro (Foto: Reprodução)
Usado como sentença para crimes como blasfêmia e roubo, o Caixão da Tortura funcionava assim: as pessoas julgadas eram obrigadas a ficar dentro da “cela móvel” durante dias até a morte. Extremamente apertadas, as gaiolas eram penduradas em praça pública para que sofressem exposição ao sol e também para que animais pudessem se alimentar do ser humano, enquanto vivo.
4 – O Balcão da Tortura
O Balcão da Tortura foi considerado o mais doloroso instrumento de tortura do período (Foto: Reprodução)
Consistindo em uma mesa de madeira com cordas fixadas nas áreas superiores e inferiores, o Balcão da Tortura chegou a ser considerado o mais doloroso método de toda cultura medieval.
As cordas se prendiam aos pés e mãos da vítima em uma ponta e a roldanas em outra. Ao torturador, bastava girar as maçanetas para que os membros dos torturados se esticassem em pura agonia. Muitas vezes, os membros chegavam a ser arrancados pelo dispositivo.
No final da Idade Média, a mesa ganhou uma variante: com espinhos de ferro que penetravam nas costas da vítima. Tudo isso para que confessassem seus crimes.
5 – O Estripador de Seios
Experiência brutal: o Estripador de Seios (Foto: Reprodução)
Esse terrível aparato costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras – aquecidas por brasas ou em temperatura comum – do aparelho eram usadas para arrancar os seios dessas mulheres.
O artefato também ganhou uma variante, chamada de ‘The Spider’. Exatamente como o outro instrumento, mas com as garras acopladas a uma parede. Isso fazia com que o torturador pudesse puxar as mulheres até que o estripador ficasse com os seios pendurados. Muitas morriam de hemorragia ou de infecção.
6 – Pera da Angústia
Pera de metal realizada para trazer muita dor às vítimas (Foto: Reprodução)
Esse brutal equipamento era utilizado para iniciar a punição de mulheres, mentirosos, e homossexuais. O aparelho em formato de pera era inserido nas vaginas femininas, no ânus dos homossexuais e na boca dos blasfemadores.
Para que as quatro folhas de metal se abrissem, bastava à vítima “entortar” um parafuso. A pera era capaz de arrancar a pele com sua expansão e mutilar os orifícios das pessoas que a recebiam. O método era conhecido por apenas “abrir” a sequência de torturas.
7 – A Roda da Tortura
Roda da Tortura fazia com que pessoas tivessem seus membros quebrados em praça pública (Foto: Reprodução)
Conhecido por sempre matar a vítima de forma bem lenta, essa era a Roda da Tortura. Com os membros presos em uma roda de madeira, as pessoas viam seus braços e pernas serem atingidos pelos torturadores com grandes martelos de metal. Depois disso, eram pendurados – ainda na roda – em praça pública, para que animais se alimentassem das vítimas vivas.
8 – Serra para cortar ao meio
Pessoas eram serradas ao meio na Idade Média (Foto: Reprodução)
Por serras serem muito comuns na Idade Média, a técnica de tortura foi muito utilizada para matar pessoas acusadas de bruxaria, adultério, assassinato e blasfêmia. Além disso, era costumeiramente usada para ameaçar os acusados, colocando seus familiares nos dentes afiados da serra.
Como funcionava: dois torturadores amarravam as pessoas de cabeça para baixo a fim de deixar todo o sangue fluir; depois disso, pegavam uma serra e atravessavam as vítimas começando pelo meio das pernas. A tortura costumava levar horas.
9 – O Esmaga Cabeças
O Esmaga Cabeças, mais um artefato extremamente brutal (Foto: Reprodução)
Altamente utilizado durante a Inquisição Espanhola, o Esmaga Cabeças – como ficou conhecido – era capaz de causar dores e danos irreparáveis. O instrumento consistia em um capacete ligado à uma barra onde se apoiava o queixo da vítima. Depois disso, o parafuso apertava o capacete comprimindo a cabeça da vítima.
Com isso, os torturadores conseguiam destruir as arcadas dentárias e as mandíbulas. E caso a tortura não parasse, os globos oculares saltavam dos olhos e o cérebro saía despedaçado pelo crânio.
10 – Tortura do Garrote
Tortura do Garrote matou muitas pessoas na Inquisição Espanhola (Foto: Reprodução)
Também muito usado na Espanha, o “garrote espanhol” servia para provocar uma morte lenta nas vítimas. Como o torturador possuía controle da corda amarrada no pescoço da pessoa, aos poucos ela ia sendo apertada para que as vítimas morressem asfixiadas.
A técnica foi utilizada durante a Inquisição com o objetivo de conseguir confissões dos acusados. O dispositivo esteve presente no país espanhol até 1975.
Revista Galileu
Nenhum comentário:
Postar um comentário