Entrada
Os nazistas estabeleceram seu maior campo de extermínio em Oswiecim, perto de Cracóvia, na Polônia, ao qual deram o nome de Auschwitz.
Entre 1940 e 1945, eles mataram mais de 1 milhão de pessoas no local - a maioria delas de judeus, mas também prisioneiros de guerra poloneses, ciganos e russos.
Trens com vítimas de toda a Europa ocupada chegavam ao campo quase todos os dias entre 1942 e 1944.
Chegada
Os guardas inspecionavam novas chegadas ao campo para determinar se as pessoas eram aptas para o trabalho forçado. Os que não eram, a maioria, eram mandados para as câmaras de gás.
A quantidade dessas câmaras aumentou durante a guerra, até que um complexo de quatro prédios passou a reunir locais para tirar a roupa, câmaras de gás e crematórios. Os bens das vítimas eram confiscados e mandados para a Alemanha.
Trabalho forçado
Desde 1933, os nazistas usavam o trabalho forçado como meio de "reeducar" adversários políticos. Quando Auschwitz foi estabelecido, os presos eram usados como parte vital da força de trabalho.
Os que sobreviviam à primeira seleção iam trabalhar em fábricas de armas, minas de carvão, fazendas e indústrias químicas. Esta foto - de mulheres fazendo fila para trabalhar - foi tirada por um guarda da SS.]
Galpão
As condições de vida no campo eram extremamente difíceis.
Vários prisioneiros dormiam na mesma cama, que era feita de madeira.
As pessoas se juntavam para se manter quentes no inverno, mas sofriam com o calor do verão.
Construções
Auschwitz se expandiu rapidamente depois que o primeiro campo, Auschwitz-I, foi estabelecido em 1940, principalmente como uma colônia penal. Os nazistas usaram os próprios prisioneiros para construir outros dois campos.
Auschwitz-II era um campo de extermínio, um local-chave do plano nazista de matar todos os judeus na Europa - a "Solução final para a questão judaica". Auschwitz-III era um campo de trabalho forçado.
Fornos
Depois de experimentar diferentes métodos de extermínio em massa, os nazistas adotaram em Auschwitz o Zyklon B, um gás usado para fumigação.
As vítimas eram enviadas às câmaras de gás disfarçadas como locais para tomar banho, e depois queimadas em fornos especialmente criados com esse objetivo.
Pelo menos 1,1 milhão de judeus morreram no campo.
Bens
Muito pouco era desperdiçado em Auschwitz.
Os bens das vítimas eram confiscados e separados para a reciclagem.
Dentes de ouro eram umas das coisas que mais tinham valor.
Cabelo humano era usado para encher colchões.
Óculos, sapatos, roupas, malas e até partes amputadas do corpo eram separados e transportados para a Alemanha.
Crianças
Crianças muito novas para trabalhar eram mortas assim que chegavam a Auschwitz. Mas algumas delas, com o uniforme do campo, foram encontradas e fotografadas por soldados soviéticos que libertaram o campo.
Médicos sob o comando de Josef Mengele faziam testes científicos em gêmeos, que recebiam transfusões de sangue, injeções misteriosas e colírios que os deixavam cegos. Alguns eram castrados, e outros morriam nos testes.
Libertação
Quando o Exército soviético chegou a Auschwitz em janeiro de 1945, havia no local 7 mil presos.
Eles tinham escapado da "marcha da morte", quando os alemães forçaram cerca de 60 mil prisioneiros para fora do campo.
Um soldado soviético disse que os prisioneiros foram encontrados "em pele e osso" e mal conseguiam ficar em pé
Julgamento
Dois dos comandantes de Auschwitz foram julgados e executados na Polônia em 1947. Outro foi preso perto de Hamburgo em 1960 e morreu na prisão três anos depois.
O julgamento mostrado nesta fotografia aconteceu entre dezembro de 1963 e agosto de 1965. Os testemunhos dos réus, assistentes dos comandantes do campo, e dos sobreviventes deram uma imagem detalhada da rotina diária no campo.
Hoje
Auschwitz Birkenau é hoje um museu administrado pelo Ministério da Cultura da Polônia e é considerado patrimônio da humanidade pela Unesco.
Auschwitz, ou Oswiecim, é cidade pequena, Birkenau ou Brzezinka, uma grande vila. A vida acontece normalmente fora dos portões do campo.
Dentro, o museu está tentando preservar os crematórios e os milhares de sapatos e cabelos das vítimas de deterioração.
Os nazistas estabeleceram seu maior campo de extermínio em Oswiecim, perto de Cracóvia, na Polônia, ao qual deram o nome de Auschwitz.
Entre 1940 e 1945, eles mataram mais de 1 milhão de pessoas no local - a maioria delas de judeus, mas também prisioneiros de guerra poloneses, ciganos e russos.
Trens com vítimas de toda a Europa ocupada chegavam ao campo quase todos os dias entre 1942 e 1944.
Chegada
Os guardas inspecionavam novas chegadas ao campo para determinar se as pessoas eram aptas para o trabalho forçado. Os que não eram, a maioria, eram mandados para as câmaras de gás.
A quantidade dessas câmaras aumentou durante a guerra, até que um complexo de quatro prédios passou a reunir locais para tirar a roupa, câmaras de gás e crematórios. Os bens das vítimas eram confiscados e mandados para a Alemanha.
Trabalho forçado
Desde 1933, os nazistas usavam o trabalho forçado como meio de "reeducar" adversários políticos. Quando Auschwitz foi estabelecido, os presos eram usados como parte vital da força de trabalho.
Os que sobreviviam à primeira seleção iam trabalhar em fábricas de armas, minas de carvão, fazendas e indústrias químicas. Esta foto - de mulheres fazendo fila para trabalhar - foi tirada por um guarda da SS.]
Galpão
As condições de vida no campo eram extremamente difíceis.
Vários prisioneiros dormiam na mesma cama, que era feita de madeira.
As pessoas se juntavam para se manter quentes no inverno, mas sofriam com o calor do verão.
Construções
Auschwitz se expandiu rapidamente depois que o primeiro campo, Auschwitz-I, foi estabelecido em 1940, principalmente como uma colônia penal. Os nazistas usaram os próprios prisioneiros para construir outros dois campos.
Auschwitz-II era um campo de extermínio, um local-chave do plano nazista de matar todos os judeus na Europa - a "Solução final para a questão judaica". Auschwitz-III era um campo de trabalho forçado.
Fornos
Depois de experimentar diferentes métodos de extermínio em massa, os nazistas adotaram em Auschwitz o Zyklon B, um gás usado para fumigação.
As vítimas eram enviadas às câmaras de gás disfarçadas como locais para tomar banho, e depois queimadas em fornos especialmente criados com esse objetivo.
Pelo menos 1,1 milhão de judeus morreram no campo.
Bens
Muito pouco era desperdiçado em Auschwitz.
Os bens das vítimas eram confiscados e separados para a reciclagem.
Dentes de ouro eram umas das coisas que mais tinham valor.
Cabelo humano era usado para encher colchões.
Óculos, sapatos, roupas, malas e até partes amputadas do corpo eram separados e transportados para a Alemanha.
Crianças
Crianças muito novas para trabalhar eram mortas assim que chegavam a Auschwitz. Mas algumas delas, com o uniforme do campo, foram encontradas e fotografadas por soldados soviéticos que libertaram o campo.
Médicos sob o comando de Josef Mengele faziam testes científicos em gêmeos, que recebiam transfusões de sangue, injeções misteriosas e colírios que os deixavam cegos. Alguns eram castrados, e outros morriam nos testes.
Libertação
Quando o Exército soviético chegou a Auschwitz em janeiro de 1945, havia no local 7 mil presos.
Eles tinham escapado da "marcha da morte", quando os alemães forçaram cerca de 60 mil prisioneiros para fora do campo.
Um soldado soviético disse que os prisioneiros foram encontrados "em pele e osso" e mal conseguiam ficar em pé
Julgamento
Dois dos comandantes de Auschwitz foram julgados e executados na Polônia em 1947. Outro foi preso perto de Hamburgo em 1960 e morreu na prisão três anos depois.
O julgamento mostrado nesta fotografia aconteceu entre dezembro de 1963 e agosto de 1965. Os testemunhos dos réus, assistentes dos comandantes do campo, e dos sobreviventes deram uma imagem detalhada da rotina diária no campo.
Hoje
Auschwitz Birkenau é hoje um museu administrado pelo Ministério da Cultura da Polônia e é considerado patrimônio da humanidade pela Unesco.
Auschwitz, ou Oswiecim, é cidade pequena, Birkenau ou Brzezinka, uma grande vila. A vida acontece normalmente fora dos portões do campo.
Dentro, o museu está tentando preservar os crematórios e os milhares de sapatos e cabelos das vítimas de deterioração.
BBC Portuguese
O seu blogue, é de uma utilidade impar para mim.
ResponderExcluirImportantissimo, podes crer.
Abraços