quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SIMBOLOGIA ANIMAL: A POMBA E O CORVO NOS BESTIÁRIOS MEDIEVAIS


Tiago de Oliveira Bruinelli 1

Resumo: O uso de símbolos, assim como na sociedade atual, foi presença marcante no período medieval, onde, mais do que na atualidade, era utilizado com diferentes funções, sendo uma delas, e talvez a considerada mais importante, a catequização dos fiéis. Em uma sociedade praticamente iletrada, como o foi a Idade Média, o uso da simbologia animal serviu como ferramenta de catequização para a população.
Nesse sentido, surge um tipo literário, mais tarde conhecido como Bestiário, que fará uso de imagens no sentido de doutrinar a população. A simbologia animal sairá do papel, permeando a arquitetura das catedrais, entre os séculos V e XII. Na tentativa de questionar se algo dessa influência chegou até a atualidade, por exemplo, em imagens devocionais de santos populares católicos, apresenta-se a maneira como a pomba e o corvo eram tratados nos Bestiários Medievais.
Palavras-chave: Animais; Bestiário; Idade Média; Mentalidade; Simbologia.



A criação e o uso de símbolos, desde sempre, foi um eficiente método de comunicação humana. Através da simbolização o homem pôde exprimir seus medos, anseios, sonhos e preceitos religiosos. Como se sabe, ao longo da história, este teve diversas aplicações, implicações e adaptações. Seu significado pode ter razão de ser apenas para um grupo, ou ser de significado aberto, reconhecido em muitas regiões e culturas as mais diversas2.
A simbologia animal, largamente empregada na Idade Média - e que nos legou referências até a atualidade - precisa ser encarada como uma linguagem de múltiplas conotações. Estudar o medievo do ponto de vista da imagem é tentar, por uma abordagem que, aos poucos, vai sendo explorada, identificar o significado da simbologia imagética presente naquele período, procurando compreender a mentalidade que a produziu.
O período medieval foi marcado por uma intensa convivência entre pessoas e animais, uma vez que aproximadamente 80% da população vivia na zona rural. Os medievos conheciam animais domesticados; como o cavalo, o carneiro, o coelho e o boi; os selvagens, como o lobo, a pantera e o leão; os de caça, como o veado, o cervo; um grande número de pássaros, peixes e insetos. Esses, e muitos outros animais, foram conhecidos e descritos nesta época, com interesses outros, que não uma análise mais “científica”. A grande maioria dos Bestiários é de autoria clerical, e antes de tudo, buscavam catequizar o leitor. Cada descrição de animal traz uma lição moral, descrevendo defeitos e pecados, os quais o homem deveria evitar, e virtudes às quais ele deveria seguir.
Essa noção de pecado e salvação reflete o imaginário da época, um produto do universo cultural medieval, fortemente influenciado pela Igreja cristã. Cada animal, planta ou fenômeno natural era um “livro” cheio de significados ocultados por Deus, que deveriam ser desvendados pelos monges na tentativa de fazer com que os homens menos esclarecidos escapassem dos pecados e das tentações.
Os Bestiários medievais basearam-se, em sua maioria, num manuscrito apócrifo do séc. IV, chamado Physiologus, ou “O Naturalista”, que de acordo com L. Charbonneau-Lassay (1997), foi o segundo livro mais lido e copiado do período, perdendo apenas para a Bíblia. Ainda segundo Charbonneau-Lassay (1997), suas informações bebem nas mitologias hebraica, egípcia e indiana.
Uma das principais fontes clássicas de informações sobre esse assunto foi o romano Plínio, o Velho (23 – 79 d.C.), com a sua “Historia naturalis”, onde aglutinou 37 livros e formou a primeira enciclopédia digna do nome. A obra “Etimologias”, escrita por Isidoro de Sevilha, no séc. VII, reuniu as informações dessa obra. A importância de Isidoro no séc. VII foi tão grande que autores bem posteriores, como por exemplo Tomás de Aquino, no séc. XIII ainda faziam referências às suas obras.
Os Bestiários, ricamente ilustrados também com imagens de animais, surgem no séc. XII, para designar uma expressão literária medieval que tinha o objetivo de ser científica. O conceito de “ciência”, na Idade Média era fortemente influenciado pela religião e pela mitologia. Longe de ser “científicos” no sentido atual do termo, os bestiários recolhiam informações da população em geral, relatos de viagens maravilhosas, e forte carga moralizante cristã.
O gênero dos Bestiários caiu em desuso definitivamente no séc. XVIII, na época do Iluminismo, que passou então a rejeitar aspectos culturais que provinham de períodos anteriores. Mesmo sendo pouco conhecidos atualmente, o conteúdo desses manuais influenciou a arte religiosa. Um exemplo é a simbologia do corvo, presente na popular e atual imagem de Santo Expedito. Na iconografia profana, pode-se citar a imagem do leão, largamente utilizada pela heráldica medieval, e também posterior a esse período, para representar a nobreza3.
As catedrais em estilo românico, que tiveram seu apogeu entre os séculos V e XII, traziam em suas fachadas relevos retratando passagens bíblicas destinadas à população iletrada, incorporando essa mentalidade dos bestiários. Atualmente, ainda podemos ver em algumas catedrais europeias, as famosas gárgulas, herdeiras diretas da tradição dessa simbologia animal dos bestiários.
Para tal, fez-se uso de bibliografia centrada na importância da imagem e suas linhas interpretativas4. Foram utilizadas outras obras com o objetivo de explorar a carga simbólica de certos elementos imagéticos5. As ilustrações, que corroboram os pontos de vista propostos, foram retiradas de sítios especializados sobre o assunto na internet6.
Além disso, recorre-se a L. Charbonneau-Lassay, com a obra El Bestiario de Cristo (1997), que, além de sintetizar a simbologia animal no período medieval, busca as origens dessa simbologia, herdada de povos da Antiguidade, e que o medievo e a cristandade irão incorporar. “Se trataba, em definitiva, de la pervivencia de la creencia medieval heredada de la Antiguedad” (MARCONDES e BELLOTTO, 1999 , p.24).
Essa incorporação, acima de tudo, mostra o trabalho da Igreja no sentido de lidar com os resquícios de cultos pagãos, bem como com toda a herança greco-romana que estava dissolvida nos escritos de filósofos, como Platão e Aristóteles, que, em determinados períodos, serão importantes.
Atualmente, discute-se o perpassamento da cultura clássica no período medieval para chegar à Renascença. A pesquisa dos bestiários pode contribuir cada vez mais para a compreensão da riqueza da cultura medieval. Mas a cultura como um todo, e não apenas os “resgates” de fragmentos dela, como ocorreram diversas vezes7.
Jacques Le Goff (2006) explica que Portugal, na época da chegada às terras que viriam a ser o Brasil, estava conhecendo o seu Renascimento, principalmente através do estilo Manuelino, uma vez que a rigidez da união de sua nobreza com a Igreja era um fator de desaceleração das mudanças. Muitos países europeus - sendo Portugal o maior expoente deste “descompasso” em acompanhar o Renascimento, como exemplifica Le Goff - mantinham, nos tempos do Descobrimento, uma sociedade, “hierarquizada em escalões integrados nas tradicionais ordens medievais de clero, nobreza e povo” (GARCIA, 1999, p.20). Não desprezando o Renascimento em sua importância, vale lembrar que ele foi um movimento que ocorreu entre as elites esclarecidas. O povo, em geral, continuava com sua “cultura medieval”. Os navegadores ibéricos que chegaram às terras do futuro Brasil carregavam uma cultura de raízes medievais, com seus medos e anseios. “Con el descubrimiento de América se revivieron temas icónicos fantásticos cuyas raíces hay que buscar em la Edad Media” (GÓMEZ & MIX, 1999, p. 22).
Não é por menos que o Brasil foi considerado, por algum tempo, o reino perdido de Preste João, o lendário rei cristão incansavelmente procurado pelos medievos.
Quando as terras do Oriente tornaram-se mais conhecidas dos europeus, o mito de Preste João mudou-se para a América, um continente inteiro recém-descoberto. “A necessidade maior continuava sempre a de sonhar” (FRANCO JÚNIOR, 1992, p.39).
Contudo, essa noção de perpassamento de conceitos medievais no Brasil, trazidos pelos primeiros navegadores, já era discutida por Sergio Buarque de Holanda, na clássica obra, Raízes do Brasil (1995), onde segundo ele, “os elementos aristocráticos não foram completamente alijados, e as formas de vida herdadas da Idade Média, conservaram em partes, seu prestígio antigo” (p.36).
Considerando toda essa influência da simbologia animal sobre a mentalidade medieval, e mesmo renascentista, é de vital importância incorporar o estudo da imagem do período, uma vez que, nesse sentido, a imagem, ao que tudo indica, ensinou mais do que as palavras escritas. Como uma das muitas formas de exemplificar como essa influência simbólica animal medieval atravessou o Atlântico, até a atualidade, apresenta-se a simbólica da pomba e do corvo, tendo em vista que algumas interpretações medievais dos mesmos mostram-se válidas na atualidade.



Imagem 1. Astarté com uma pomba. Baixo-relevo onde aparece a deusa Astarté, deusa da fertilidade dos hititas, segurando o seu pássaro símbolo, a pomba. Imagem disponível em:
www.azdoverelease.com/dove_history_page.html


Na iconografia cristã, talvez a pomba tenha sido um dos únicos animais que não apresentam conotações negativas. Ligada à espiritualidade, a ave passou por um grande processo de cristianização. Os antigos eslavos acreditavam que, depois da morte, a alma tomava a forma de uma pomba. Segundo L. Charbonneau-Lassay, o culto à pomba é encontrado na ilha de Creta e no império hitita da Ásia Menor. Seu simbolismo esteve ligado ao “ideograma de la paz, de la fidelidad conyugal, de la pureza de las costumbres, de la simplicidad y del dolor resignado” (CHARBONNEAU-LASSAY, 1997, p. 476). A grande deusa de Cnossos levava uma pena em sua cabeça, sinal de seu grande poder. Entre os hititas, a deusa Astarté (imgem 1) também ostentava uma pena de pomba como sinal de divindade.
Na Grécia, as sacerdotisas de Zeus eram conhecidas como “pombas”. Elas são citadas por Ovídio, Pausânias e por Homero. A pomba foi associada com a Afrodite grega (Vênus dos romanos), simbolizando o erotismo e a sensualidade. Contudo, na arte cristã, essa imagem é gradativamente suprimida, sendo substituída pela imagem da mulher pura e casta, exemplificada pela Virgem Maria, antítese da pecadora Eva. Na arte cristã, a pomba figura já nas catacumbas romanas nos primórdios do cristianismo. Segundo L. Charbonneau-Lassay, representou o espírito divino de Jesus, a terceira pessoa da Santíssima Trindade: o Espírito Santo. O pássaro é aquele que leva a mensagem de um novo início para a Arca de Noé: o fim do Dilúvio e a promessa de uma nova vida. A pomba, símbolo da paz e da elevação espiritual, representou a figura da Virgem Maria e também da própria Igreja. Representou os sete dons do Espírito Santo. No Novo Testamento, em Lucas 2:24, aparece o sacrifício de pombas que simbolizam a purificação de Maria depois do nascimento de Jesus, “e se ofereceu em sacrifício, como estava na Lei do Senhor, um par de pequenas pombas”.
Nas Etimologias, de Isidoro de Sevilha, a pomba aparece como o animal que faz companhia aos homens. Elas têm diferentes cores, de acordo com o autor. Para Isidoro, as pombas brancas procriam com um beijo, mantendo a castidade; e quando perdem o parceiro, ficam solitárias para o resto da vida. Parece-nos sugerir pelo menos duas mensagens: castidade e matrimônio único e indissolúvel, até que a “morte os separe”.






Imagem 2. Pombas.(detalhe) do Koninklijke Bibliotheek, KB, KA 16, Folio 81v. Na imagem, aparece a pomba cinzenta e a pomba branca, símbolo da paz. Imagem disponível em:
http://bestiary.ca/beasts/beast253.htm


No século XIII, a pomba aparece como uma mensagem de paz no De proprietatibus rerum, de Bartolomeu, o Inglês8. Segundo ele, pombas (sejam brancas ou cinzentas) nunca se alimentam de cadáveres, como fazem o abutre e o corvo (esse último, sua antítese direta).
As variadas cores de pombas simbolizariam diferentes propriedades. A pomba branca seria o símbolo da castidade e da pureza (CHARBONNEAU-LASSAY, 1997, p.490), sobressaindo-se, por exemplo, sobre a pomba cinzenta, considerada mais “comum”. Isso pode ser percebido pela disposição das aves na imagem acima (imagem 2). As duas aves estão em evidência, uma de frente para a outra, o que parece indicar certa oposição entre elas. Apesar da pomba branca ser a referência para a cinzenta, localiza-se à direita da imagem, ao passo que a cinzenta está do lado esquerdo. Essa disposição das figuras remete ao conceito, bastante utilizado no medievo, das direções, onde o esquerdo era geralmente associado ao que era considerado funesto, mau e negativo, ao passo que o lado direito era considerado positivo, “correto”. Na Península Ibérica, a grande maioria dos portais de catedrais, traz essa conotação das direções, colocando os condenados ao inferno à esquerda de Cristo, e aqueles que serão salvos, à sua direita.
No Bestiário Aberdeen9 (cerca de 1200) faz-se menção à antítese da pomba, o corvo. Segundo o autor (ou autores), o arrulhar da pomba significa “hoje”, a necessidade e a pressa da conversão. Opõe-se ao canto do corvo, “cras”, que significa “amanhã”, ou seja, a indolência do cristão em aceitar a palavra de Deus como sendo verdadeira.


Imagem 3. Santo Expedito, o santo das causas urgentes. Imagem disponível em:
http://www.portalbaw.com.br/religiao/Expedito.jpg


Até a atualidade, a imagem de Santo Expedito (imagem 3), o santo das causas urgentes, o traz vestido como um legionário romano que aceitou a mensagem cristã.
Aparece aureolado, o que simboliza a sua santidade. Segura uma cruz onde se pode ler “hodie”, ou “hoje”, a pressa na conversão. Pisoteia um corvo, que crocita “cras”, amanhã. Na outra mão, ele segura uma palma, símbolo da conversão. Ao chão, está seu capacete de legionário, símbolo do abandono de sua vida militar.
A pomba simbolizou ainda a Igreja católica, sendo usada por muitos papas, inclusive por João Paulo II, como símbolo da paz. Da associação da pomba com a Igreja, derivam várias conotações, como a pureza e a fidelidade conjugal. Representou também a obediência e sinceridade do fiel à mensagem divina. Foi também o signo dos apóstolos, os mais fiéis dentre todos.
No Bestiário Aberdeen, o corvo aparece como a ave a que os homens se voltam, pois, de acordo com o texto, seu canto pode prever o futuro. Segundo o comentarista medieval desse trecho, acreditar que Deus daria o poder de adivinhar o futuro a uma ave é uma completa blasfêmia. Ainda, para o Bestiário Aberdeen, a figura do corvo não é apenas negativa. Segundo esse bestiário, ilustrado com a figura de um corvo à procura de alimento (imagem 4), os corvos tinham grande cuidado com seus filhotes, sempre alimentando-os e nunca matando-os, “como faziam as pessoas ricas” (BESTIÁRIO DE ABERDEEN, c.1200, p.58r). Por esse trecho, é possível supor que tais infanticídios fossem comuns nas populações naquele contexto temporal e espacial, pois se pode levantar a hipótese da existência de algumas práticas sociais através de respostas
coercitivas e punitivas a elas.




Imagem 4. Corvo. Detalhe de página do Bestiário Aberdeen. Disponível em:
http://www.abdn.ac.uk/bestiary/translat/58r.hti

Pelo exposto, pode-se sugerir que as características observadas nesses dois animais, em diferentes bestiários, têm por objetivo ressaltar questões morais que, em última análise, representaram o tom desse tipo de expressão literária em grande parte do período medieval.
Vale lembrar a importância da imagem como ferramenta pedagógica, utilizada pela Igreja cristã, como mais uma forma de corroborar os ensinamentos dados pelos clérigos e pregadores. Imagens, em muitas religiões, desempenham um papel importante. E conforme Peter Burke (2004) “Elas expressam e formam (e assim também documentam) as diferentes visões do sobrenatural, assumidas em diferentes culturas e épocas; visões de deuses e demônios, santos e pecadores, céus e infernos” (p.57).
Nesse sentido, os bestiários, que tinham por fim uma construção mais científica na apresentação dos animais, representaram uma tentativa de compreensão de mundo onde a ciência estava intimamente ligada com o sagrado e o profano e muitas de suas influências podem ser percebidas ainda na atualidade.

1 Licenciado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. E-mail para contato: tiagobru@gmail.com. O presente estudo é um “recorte” do texto da monografia, Os Bestiários Medievais e sua influência no pensamento Ocidental Cristão, exigência parcial para a obtenção do título de Licenciatura Plena em História, apresentada à Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, no período 2008/1, orientada pelo Prof. Dr. José Alberto Baldissera.
2 Temos exemplos de símbolos considerados tanto locais, quanto universais, como os sinais de trânsito, que pretendem ter uma linguagem denotativa direta, que visam não gerar segundas interpretações.
3 Nas artes plásticas, Goya e seus Caprichos, produzidos no século XVIII, associam a imagem de
professores e alunos com burros, em uma analogia que nos é clara até a atualidade. Morcegos, corujas e gatos pretos representam os pesadelos humanos. Simbologia essa largamente utilizada nos Bestiários Medievais.
4 Principalmente Le Goff (2006), Burke (2004) e Duprat (2007).
5 Em especial Impeluzzo (2004), Cirlot (2005) e Beigbeder (1995).
6 Projeto Bestiário de Aberdeen (sítio em iglês): www.abdn.ac.uk/bestiary/what.hti e Bestiaries du Moyen Âge (sítio em francês): expositions.bnf.fr/bestiaire/index.htm
7 Entre esses resgates, a Idade Média sofreu a pecha de “violenta”, pois se resgataram apenas manuais de Inquisição. Foi “romântica” quando se resgatou contos de cavalaria, advindo daí toda uma mitologia que criou elfos e dragões no período medieval.
8 Disponível em: expositions.bnf.fr/bestiaire/index.htm
9 Escrito por volta dos anos 1200, é considerado o mais completo bestiário na língua inglesa já produzido. Sua autoria nos é ainda desconhecida. Tem esse nome, pois está sendo traduzido do latim para o inglês pela Universidade de Aberdeen, na Irlanda.
Referências:
BEIGBEDER, Olivier. Léxico de los Símbolos. Madrid: Encuentro, 1995.
BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada. São Paulo: Círculo do Livro, 1982.
BURKE, Peter. Testemunha Ocular: História e Imagem. Bauru: EDUSC, 2004
CHARBONNEAU-LASSAY, L. Nome da Obra. Cidade: Editora, 1997.
CIRLOT, Juan Eduardo. Dicionário de Símbolos. São Paulo: Centauro, 2005.
DUPRAT, Annie. Images et Histoire. Outils et méthodes d’analyse des documents iconographiques. Paris: BELIN, 2007.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. As utopias Medievais. São Paulo: Brasiliense, 1992.
GARCIA, José Manuel. Breve História dos Descobrimentos e expansão de Portugal. Lisboa: Editorial Presença, 1999
GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999. 239
GÓMEZ & MIX. Título do texto. In: MARCONDES, Neide & BELLOTTO, Manoel.
Labirintos e nós: imagem ibérica em terras da América. São Paulo-SP: UNESP, 1999
HOLANDA, Sergio B. de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
HUGHES, Robert. Goya. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
IMPELLUSO, Lucia. La Nature et ses symboles. Paris: HAZAN, 2004.
LE GOFF, Jacques. Em busca da Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
MARCONDES, Neide & BELLOTTO, Manoel. Labirintos e nós: imagem ibérica em terras da América. São Paulo: UNESP, 1999
TORVISO, Isidoro G. Bango. El arte románico en Castilla y Léon. Madrid: Banco de Santander, 1997
Revista AEDOS - UFRGS

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