Magnicídio: tiros nos poderosos
Mandar presidentes, reis e primeiros-ministros desta para melhor foi tão comum no século 20 que o ato até ganhou um nome: magnicídio. Mas o resultado político desses crimes nem sempre foi o previsto pelos matadores
por Reinaldo José Lopes
Gavrilo Princip continuou sem entender como seu ato minúsculo gerou conseqüências tão devastadoras até o fim de seus dias. Não que esses tenham durado muito: o jovem terrorista sérvio-bósnio morreu com apenas 24 anos, braço esquerdo amputado por causa de uma tuberculose nos ossos, num hospital perto da prisão austríaca onde estava encarcerado. Morto em 28 de abril de 1918, Princip não viu o fim da carnificina que ajudou a criar quando assassinou o príncipe Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, quatro anos antes. Seu crime foi o estopim da Primeira Guerra Mundial e, para muitos historiadores, marcou o começo para valer do século 20.
Que o século passado foi o mais sangrento da história, ninguém duvida. Um pouco mais difícil de perceber é que esse padrão violento tenha atingido, como nunca antes, os sujeitos que mandavam nos destinos das nações – presidentes, reis, primeiros-ministros, cada vez menos vistos como intocáveis. Na nossa cabeça pós-século 20, parece óbvio colocar esses sujeitos na mira, mas por muito tempo não foi bem assim, conta o historiador britânico Eric Hobsbawm em seu clássico Era dos Extremos: “Esquecemos que o velho revolucionário Friedrich Engels ficou horrorizado com a explosão de uma bomba republicana em Westminster Hall (sede do Parlamento inglês) – porque, como velho soldado, afirmava que a guerra se travava contra combatentes e não contra não-combatentes”. Por mais que Engels detestasse a idéia, no entanto, mandar dirigentes desta para melhor virou algo tão comum que o ato ganhou até nome – “magnicídio”, ou, segundo o dicionário, “assassínio de grande homem, de pessoa eminente”.
Ok, lutas pela poder que terminam com a morte do contendor mais fraco acontecem desde que o mundo é mundo. E os líderes também acabam perecendo. Na Idade Média, o senhor feudal era praticamente intocável e matá-lo não iria causar nenhuma mudança importante na vida de ninguém. A não ser na dele, é claro. Na Era Moderna, quando os reis passaram a ter poder de verdade, eles eram assassinados como moscas. Porém, geralmente o soberano era vítima de uma luta política não raro contra seus próprios parentes, em conspirações palacianas. Depois da Revolução Francesa, nenhuma cabeça coroada estava mais segura em cima do próprio pescoço. Reis, czares e imperadores passaram ser executados pelos novos donos do poder e isso acontecia como o ponto culminante de um movimento social, de uma revolução ou de uma guerra.
No século 20, no entanto, o magnicídio deixou de ser mera estratégia de quem já era poderoso (e queria sua parte do bolo do poder) para se tornar uma arma de transformação política, empregada indistintamente por partidos e militantes à direita ou à esquerda. Dela podiam tanto se servir fanáticos, como Princip e seus colegas da organização nacionalista sérvia Mão Negra, quanto Lee Harvey Oswald, o comunista meio ingênuo que matou John Kennedy. De um lado ou de outro, a radicalização ideológica trazia justificativas mais do que suficientes (na cabeça dos assassinos) para esse tipo de atentado.
Para Hobsbawm, esse tipo de ativismo de minorias engajadas e/ou fanáticas também é uma característica do século 20. Às vezes essa minoria pode ser apenas um homem, mesmo que se desconfie de seu envolvimento com partidos ou forças políticas. Um exemplo é o turco Mehmet Ali Agca, que quase matou o papa João Paulo II e talvez tenha sido orientado e financiado por comunistas búlgaros e russos. Os interesses mundiais das grandes potências, que evitaram uma guerra de fato, também serviram para inflamar o ódio contra líderes alinhados a um lado ou ao outro. Se, por um lado, os soviéticos estiveram envolvidos com a tentativa de morte do papa, os Estados Unidos patrocinaram diversas tentativas de matar Fidel Castro.
Não foi só o clima político e ideológico, no entanto, que deu combustível a esse tipo de ação. A mesma tecnologia que ajudou a inaugurar a era do massacre em massa nas guerras do século 20 ampliou o acesso ao uso de armas baratas e precisas (pistolas automáticas, metralhadoras e rifles de repetição), ou de explosivos com peso relativamente pequeno perto de sua capacidade destrutiva.
No fim das contas, os assassinos conseguiram mandar uma alarmante galeria de poderosos para a cova, além de dar um belo susto em muitos outros (leia os quadros ao longo da reportagem). O resultado político dessas ações, contudo, nem sempre foi dos melhores para os matadores, ou aqueles que eles representavam. Princip queria que a Bósnia se unisse à Sérvia num Estado eslavo, o que aconteceria por um tempo com a criação da Iugoslávia – ao preço de milhões de vidas. Por sua vez, os que mataram o presidente egípcio Anuar Sadat e a primeira-ministra Indira Gandhi (radicais islâmicos e sikhs, respectivamente) buscavam o fim da política repressora dos dois chefes de governo, mas só conseguiram exacerbar a perseguição contra eles mesmos. O magnicídio pode até parecer a vingança perfeita, mas seu custo é, invariavelmente, alto demais.
Alvos móveis
Caçada aos homens mais influentes do planeta
JOHN KENNEDY
PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS
Onde: Dallas, em 22/11/1963
Assassino: Lee Harvey Oswald
Como: tiros na cabeça
Em plena campanha para a reeleição, o presidente e a primeira-dama mais populares da história dos Estados Unidos desfilavam em carro aberto pelas ruas de Dallas, no Texas, cercados por uma multidão que os aclamava. O perigo, no entanto, veio do alto de um dos prédios circundantes: tiros que acertaram em cheio a cabeça de John Kennedy, com 46 anos. As tevês de todo o mundo reprisaram à exaustão, nos últimos 30 anos, a tentativa desesperada de Jackie de agarrar os restos da massa encefálica do marido que foram espalhados pela carroceria do Lincoln preto, mas foi tudo em vão: o presidente morreu a caminho do hospital. Lee Harvey Oswald foi preso pelo crime, mas acabou assassinado dois dias depois da morte de Kennedy, o que ajudou a manter o mistério que até hoje cerca o episódio. Nunca se souberam as reais motivações de Oswald.
FRANCISCO FERDINANDO
ARQUIDUQUE DA ÁUSTRIA-HÚNGRIA
Onde: Sarajevo, 28/6/1914
Assassino: Gavrilo Princip
Como: tiros de revólver
O automóvel andava devagar pelas ruas da cidade, uma das mais atrasadas dos Bálcãs. À frente dele, ia a cavalaria em trajes de gala, enquanto a multidão acompanhava o cortejo. Um espectador desavisado poderia achar que era um dia de festa na pequena Sarajevo, mas é bem provável que fosse um momento odioso. Anexada pelo Império Austro-Húngaro, a região fervilhava com desejos de independência e tinha de engolir a visita dos herdeiros da potência opressora: o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, duquesa Sofia. O corso seguia em clima tenso. Naquela manhã, uma bomba lançada contra a comitiva ferira um de seus membros, mas o arquiduque manteve a programação. De repente, dois jovens saltam à frente do carro: um deles dispara um revólver várias vezes. É o sérvio Gavrilo Princip, então com 20 anos. Os tiros matam Ferdinando e Sofia. O ato desencadeia uma série de ameaças e ultimatos que colocam a Europa toda em guerra.
TAKASHI HARA
PRIMEIRO-MINISTRO DO JAPÃO
Onde: Tóquio, 4/11/1921
Assassino: desconhecido
Como: facadas na estação central
As facadas que mataram Takashi Hara na Estação Central de Tóquio foram desferidas por um jovem ferroviário militante de uma organização radical de direita (seu nome jamais foi revelado). O ato não podia ter sido mais irônico. Afinal, foi Hara o responsável por trazer a massa de trabalhadores japoneses para uma posição mais próxima da participação na política do que jamais haviam tido. Membro de uma família tradicional, Hara ajudou a fundar o Rikken Seyukai (Partido dos Amigos do Governo Constitucional), o primeiro partido japonês a funcionar como seus pares ocidentais. Graças a seus esforços, os pequenos proprietários de terras japoneses ganharam o direitode votar. Ao se tornar primeiro-ministro, em 1918, ele tentou diminuiro poder dos militares, atraindo a oposição da direita radical japonesa.
LUIS CARRERO BLANCO
PRIMEIRO-MINISTRO ESPANHOL
Onde: Madri, 20/12/1973
Assassinos: terroristas do ETA
Como: explosão do carro
Depois de intensa pressão popular e de cuidadosas negociações políticas, a ditadura do general Francisco Franco chegara ao fim. A volta da democracia já estava acertada, com a restauração da monarquia, que se submeteria ao Parlamento. Franco, no entanto, ao largar o poder havia deixado no governo o almirante Luis Carrero Blanco. Em 1973, políticos espanhóis e a comunidade internacional temiam que Carrero Blanco ensaiasse uma volta ao franquismo. Essa ameaça se apagou de maneira trágica. Um grupo de terroristas do ETA escavou um túnel sob uma rua por onde Blanco passava e lá colocou 100 quilos de explosivos. Quando foi detonada, a bomba lançou o carro do militar a uma altura de 20 metros. Ele morreu ao lado de seu motorista e seu segurança. O processo de transição para a democracia na Espanha foi concluído em 1975.
FAIÇAL I
REI DA ARÁBIA SAUDITA
Onde: Riad, 25/3/1975
Assassino: Faiçal ibn Musad
Como: baleado pelo sobrinho
Se o Ocidente ainda hoje considera misteriosa a morte de Kennedy, fica até difícil qualificar o que aconteceu com o rei Faiçal I, da Árabia Saudita, no dia do aniversário do profeta Maomé, em 1975. Já idoso (69 anos) e adoentado, Faiçal recebia calmamente em seu escritório o ministro do Petróleo do vizinho Kuwait. Seu sobrinho, príncipe Faiçal ibn Musad Abd al-Aziz, de 27 anos, entrou na sala e o matou a tiros sem aviso, no meio da conversa. O assassino foi detido na hora e acabou decapitado publicamente em 18 de junho do mesmo ano. A morte de Faiçal pôs fim a uma carreira conservadora, que colocou a Arábia Saudita no mapa geopolítico do mundo. Depois de tomar o poder de seu irmão, o rei Saud, o soberano participou da guerra árabe-israelense de 1973, peitando os Estados Unidos, e assumiu papel de liderança entre os chefes de Estado dos países produtores de petróleo. Foi sucedido por seu irmão Khalid.
INDIRA GANDHI
PRIMEIRA-MINISTRA DA ÍNDIA
Onde: Nova délhi, 31/10/1984
Assassinos: Dois de seus guarda-costas
Como: baleada no quintal de casa
Uma onda de conflitos religiosos e étnicos acabou na morte da primeira-ministra indiana, Indira Gandhi, baleada por dois de seus próprios guarda-costas no jardim de sua casa. Indira (que, apesar do sobrenome, não era descendente de Mohandas “Mahatma” Gandhi) governava o país pela segunda vez, quando irrompeu uma série de combates étnicos por todo o país. O mais grave deles se dava na região de Punjab, onde os sikhs lutavam pela autonomia política. Os sikhs são membros de uma religião monoteísta que é uma das principais minorias religiosas da Índia. A invasão do Templo Dourado de Amritsar, apontado pelo Exército como abrigo de separatistas sikhs, acabou com a morte de 450 pessoas. O troco viria rápido, mas não sem aviso. Os sikhs juraram vingança e em 31 de outubro cumpriram suas ameaças. O crime detonou uma onda de violência e os sikhs foram perseguidos e mortos por hinduístas por toda a Índia. O filho de Indira, Rajiv Gandhi, assumiu um país dividido e governou até 1989, quando renunciou. Em 1991, durante a campanha eleitoral, Rajiv foi assassinado por separatistas tamis, num atentado a bomba.
ANUAR SADAT
PRESIDENTE DO EGITO
Onde: CAiro, 6/10/1981
Assassino: Khalid al-Islambuli
Como: disparos de metralhadora
A parada daquele dia fora planejada para ser uma celebração da força do Egito como potência do mundo árabe, no aniversário do ataque das forças do presidente Anuar Sadat contra os israelenses em 1973. Líder do governo egípcio havia mais de dez anos, ele havia conseguido um tratado com Israel que recuperara o Sinai e lhe rendera o Nobel da Paz de 1978. Mas Sadat também enfrentara brutalmente a oposição interna, prendendo mais de 1500 pessoas (entre fundamentalistas muçulmanos e cristãos coptas), censurando jornais e criando plebiscitos falsos que aprovavam suas medidas autoritárias com margem de mais de 99%. O troco veio quando um grupo de militares ligados ao grupo Irmandade Muçulmana deixou seus veículos blindados e correu na direção do palanque onde estava Sadat, lançando granadas e disparando metralhadoras. Uma rajada atingiu o líder em cheio. Seu sucessor, Hosni Mubarak (que permanece no poder até hoje), fuzilou dois dos conspiradores, enforcou outros três e prendeu mais de 2500 pessoas suspeitas de participar do atentado.
YITZHAK RABIN
PRIMEIRO-MINISTRO DE ISRAEL
Onde: Tel-Aviv, 4/11/1995
Assassino: Yigal Amir
Como: tiros nas costas
Fui militar durante 27 anos. Fazia a guerra enquanto não havia chance para a paz. Agora essa chance existe e devemos tirar proveito dela”, discursou o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin numa manifestação pela paz entre Israel e os palestinos. Enquanto caminhava de volta para seu carro, tiros disparados pelo estudante de direito Yigal Amir, então com 25 anos, o acertaram nas costas e no braço. Rabin morreu pouco depois, no hospital, enquanto o assassino, judeu ultra-ortodoxo, afirmava ter recebido ordens divinas para matar o premiê. Ninguém imaginaria que a carreira de Rabin, que ganhara o Prêmio Nobel da Paz ao lado do palestino Yasser Arafat no ano interior, fosse terminar desse jeito. O acordo que o primeiro-ministro firmou para a criação gradual de um Estado palestino e a devolução dos territórios ocupados nunca mais foi o mesmo depois de sua morte – nesse ponto, Amir e os judeus extremistas acabaram conseguindo o que queriam.
Sete homens com sete vidas
Duros na queda, eles escaparam por um triz
LÊNIN
A Revolução Russa ainda estava nos seus primórdios, e seu mentor, Vladimir Ilitch Ulianov (eternizado pelo pseudônimo Lênin), enfrentava uma infinidade de inimigos dentro e fora da recém-criada União Soviética. Em 30 de agosto de 1918, enquanto o líder discursava numa fábrica de Moscou, a ameaça veio do Partido Socialista Revolucionário, do líder Alexander Kerensky, que havia sido retirado do poder por Lênin em novembro de 1917. Sem se conformar com o fechamento da Duma (o Parlamento) pelos bolcheviques, a militante Fanya Kaplan acertou dois tiros em Lênin. Mas o líder soviético se recuperou rapidamente do atentado e liderou o país na transição para o comunismo.
HITLER
A Segunda Guerra Mundial poderia ter acabado um ano antes se a valise cheia de explosivos colocada debaixo da mesa do ditador alemão Adolf Hitler em julho de 1944 o tivesse matado. A tentativa do major Claus von Stauffenberg e seus colegas do Exército, que queriam se livrar do Fürher para negociar uma rendição aos Aliados, matou quatro pessoas e fez com que Hitler saísse dali com o cabelo em chamas, um ferimento grave no braço e centenas de estilhaços de madeira pelo corpo. Porém, ele liderou a Alemanha até 1945, quando foi cercado pelo Exército soviético em Berlim, onde se matou.
DE GAULLE
O Citröen que carregava o herói de guerra e presidente francês Charles de Gaulle nos arredores de Paris quase virou um queijo suíço naquele 22 de agosto de 1962. Catorze tiros de armas automáticas o acertaram, furando os pneus e quebrando o vidro traseiro. No entanto, o general, sua mulher, seu motorista e seu enteado escaparam ilesos da tentativa incompetente da OAS (Organização do Exército Secreto, grupo de militares contrários à independência da Argélia, negociada por De Gaulle). Comentário do calejado líder: “Que pontaria péssima!”.
FIDEL
A mais conhecida tentativa de derrubar o ditador cubano aconteceu com o infame ataque de refugiados cubanos (armados pelo governo Kennedy) à baía dos Porcos, em 1961. Entre eles, havia um comando especial para encontrar Castro e eliminá-lo. Foi um furo na água. Fidel está lá até hoje. Mas, reza a lenda, a CIA (a polícia secreta americana) chegou a cogitar estratégias infinitamente mais esdrúxulas para dar cabo de Fidel. Em agosto de 1960, por exemplo, o serviço secreto americano colocou toxinas letais em charutos e tentou misturá-los aos de Castro, então em visita às Nações Unidas, em Nova York. Não funcionou, claro. Outras idéias brilhantes incluíram presentear Fidel com um traje de mergulho cheio de bacilos da tuberculose ou explodir uma ostra nas proximidades do local onde ele praticava pesca submarina. Fidel continua firme e forte, à frente do governo de Cuba.
JOÃO PAULO II
Maria, mãe de Deus”, teria gritado o papa João Paulo II ao ser atingido pelos tiros do turco Mehmet Ali Agca enquanto desfilava em carro aberto pela praça São Pedro, em Roma, em 13 de maio de 1981. O pontífice passou por uma operação de 41 horas pouco depois e acabou se recuperando – embora seqüelas do atentado o façam sofrer até hoje. As motivações de atirador continuam misteriosas: em seu julgamento, ele alegou ter sido orientado pelo governo da Bulgária, que teria agido sob influência da KGB (a polícia secreta soviética). Ninguém além dele foi preso. Em dezembro de 1983, o João Paulo II visitou Ali Agca na prisão e o perdoou publicamente. Ele continua preso.
REAGAN
O presidente-ator americano, que tinha acabado de se eleger, foi vítima de um maníaco por celebridades em 30 de março de 1981. John Hinckley Jr., de 25 anos, vivia escrevendo cartas para a atriz Jodie Foster, por quem era obcecado, e parece ter disparado seis tiros contra Reagan e seus assessores diante de um hotel em Washington para impressioná-la. Uma das balas se alojou a poucos centímetros do coração de Reagan, mas o presidente conseguiu se recuperar de forma completa e rápida. E não só cumpriu seu mandato como foi reeleito. Hinckley, diagnosticado como portador de doença mental, permanece em reclusão até hoje.
ARAFAT
O líder palestino é páreo duro para Fidel Castro no quesito sobrevivência. A vida de Arafat foi ameaçada inúmeras vezes por palestinos e israelenses desde a década de 80, quando ele abandonou a guerrilha e ascendeu à liderança política de seu povo. A última escapada por um fio aconteceu em setembro do ano passado, durante um cerco de dez dias do Exército israelense ao QG de Arafat em Ramallah, na Cisjordânia. O bombardeio cerrado deixou em escombros o prédio onde ele se abrigava, e os israelenses nem faziam muita questão de disfarçar que uma bomba “desgarrada” que o eliminasse viria a calhar. Ele, porém, conseguiu emergir intacto mais uma vez. Arafat ainda é peça fundamental nas negociações de paz na Palestina.
Revista Aventuras na Historia
Oi, Eduardo, estou aqui lendo algumas postagens e teu blog está excelente, muita matéria para pesquisa.
ResponderExcluirUm abraço
tais