quinta-feira, 26 de maio de 2011

Origem do nome FAVELA!

Favela com o Cristo Redentor ao fundo


Você já parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome indígena ou qualquer coisa assim,mas a história é bem mais interessante que isto.

O origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na passagem do século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.

Na Caatinga nordestina, é muito comum uma planta espinhenta e extremamente resistente chamada "FAVELA"

FAVELA ( Cnidoscolus phyllancatus)

Produz óleo comestível e combustível

Entre 1896 e 1897, liderados por Antônio Conselheiro, milhares de sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivência num Nordeste tomado de latifúndios improdutivos e secas, criam a cidadela de Canudos, no interior da Bahia, revoltando-se contra a situação calamitosa em que viviam.

Mapa da Região de Canudos - Bahia

Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.

Estátua de Antonio Conselheiro olha pela Nova Canudos.

A cidade original foi alagada para a construção de um Açude

Morro da Favela em dois momentos: Guerra de Canudos (esquerda) e atualmente (Direita)

Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa, num dos mais negros episódios da história militar brasileira, feito com maciço apoio popular.

Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que encontraram em Canudos.

Morro da Providência em foto antiga. Onde tudo começou...

Morro da Providência atualmente

Este tipo de sub-moradia já era utilizado a alguns anos pelos escravos libertos, que sem condições financeiras de viver nas cidades, passaram também a habitar as encostas. O termo pegou e todos estes agrupamentos passaram a chamar-se FAVELAS.

Mas existem vários "MITOS" sobre as Favelas que precisam ser avaliados...

01 - Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo encontram-se no Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30 maiores do Mundo. México, Colômbia, Peru e Venezuela lideram o Ranking, em mais um triste recorde para a América Latina.






Vista aérea da Favela de NEZA, nas proximidades da Cidade do México.

A Maior do Mundo, com mais de 2,5 milhões de Habitantes

02 - Outro engano comum é achar que as Favelas são um fenômeno "terceiro-mundista", restrito a países subdesenvolvidos ou emergentes. Apesar de em quantidade bem menor, países desenvolvidos como Espanha também tem suas Favelas, chamadas por lá de "Chabolas".

Chabolas madrileñas, as favelas espanholas

03 - E um terceiro mito é o de que as Favelas apenas aumentam, não importa o que o governo faça...A especulação imobiliária e planos governamentais já acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro. O caso mais famoso é o da Favela da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, que foi extinta em 1970. A Favela do Pinto também é um outro exemplo...

Favela da Catacumba na Década de 60. Hoje, parque e prédios de luxo

Dizia-se que no local existiu um Cemitério Indígena.

ORIGEM DOS NOMES DE ALGUMAS FAVELAS DO RJ

http://www.favelatemmemoria.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36&sid=3

Vista do Morro da Babilônia com Corcovado ao fundo

Babilônia

A vegetação exuberante e a vista privilegiada de Copacabana levou os moradores a compararem o local com os "Jardins Suspensos da Babilônia".

Rocinha

Rocinha
Nos anos 30, após a crise da Bolsa de 1929 que levou vários produtores de café à bancarrota, o terreno da Fazenda Quebra-Cangalha foi invadido e dividido em pequenas chácaras, que vendiam sua produção na Praça Santos Dumont, responsável pelo abastecimento de toda a Zona Sul da cidade. Quando os clientes perguntavam de onde vinham os legumes, diziam: "-É de uma tal Rocinha lá no Alto da Gávea"

Morro da Mangueira

Mangueira

Nos anos 40, na entrada da trilha de subida do Morro, que na época ainda era coberto pela mata, foi colocada uma placa que dizia: "Em breve neste local, Fábrica de Chápeus Mangueira". A fábrica nunca foi construída, mas a placa permaneceu, batizando uma das mais emblemáticas comunidades cariocas.

Morro do Vidigal

Vidigal

Em homenagem ao dono original do terreno onde hoje se localiza a Favela, o Major Miguel Nunes Vidigal, figura muito influente durante o Império.

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

Nelson Mandela

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Múmias, uma arte em busca da eternidade

Culturas antigas ansiaram pela imortalidade; hoje ajudam os cientistas

Carin Petti Homonnay
Especial de Londres


Da morte, ninguém escapa. Da decomposição, porém, alguns conseguem fugir, graças à obra dos embalsamadores. É o caso de Tutancâmon, Lênin, Evita Peron ou de Oetzi, o homem de 5.300 anos encontrado congelado na fronteira da Áustria com a Itália. Difícil mesmo é não se sentir fascinado pelas múmias, assunto que este ano ganhou um livro de destaque - The Mummy Congress (O Congresso das Múmias, em português), da escritora e jornalista canadense especializada em arqueologia Heather Pringle. Quem lê, fica sabendo, entre outras coisas, que as múmias egípcias, apesar de serem as mais famosas, não são as mais antigas. Cerca de 2.500 anos antes do processo ser adotado pelos egípcios, a mumificação já era prática entre os chinchorros, povo que vivia entre o atual norte do Chile e o sul do Peru. As múmias mais antigas (7,8 mil anos) eram de crianças que, quando mortas, tinham a carne substituída por junco, gravetos e barro pintado. O resultado lembra uma estátua, mantida em casa pelos chinchorros, para matar a saudade do filho perdido, como explica Heather. Milênios depois, o processo ganhou uma versão mais bizarra no Japão. Monges do século 18 tentavam mumificar-se ainda vivos, com ajuda de uma dieta à base de resinas de árvores. Se deu certo, ou se os corpos foram preservados depois, não se sabe.

Mistério: múmia caucasiana achada na China confunde historiadores

A inglesa Joyce Filer já levou 15 múmias para sessões de tomografia computadorizada no hospital nos últimos quatro anos. "Os exames fornecem informações importantes sobre a saúde do Egito Antigo", justifica Joyce, egiptóloga do Museu Britânico, de Londres, com especialização em patologia. Graças às imagens, sabe-se, por exemplo, que artrite e osteoporose eram males comuns entre os egípcios. Mais corriqueira ainda era a dor de dente - resultado das doses generosas de mel e da mistura inevitável da areia do deserto com a comida, acredita o curador do museu, John Taylor.

Análises realizadas nos tecidos mumificados revelam também muitos casos de malária, tuberculose e esquistossomose adquirida em banhos no Rio Nilo. Com tantos problemas, não é à toa que a expectativa de vida na época fosse de 35 a 40 anos. "O dia-a-dia naqueles tempos era bem mais difícil do que sugerem as figuras alegres, jovens e saudáveis que vemos pintadas nas tumbas", afirma Taylor.

Estudar a saúde dos antigos egípcios não serve, porém, só para satisfazer a curiosidade dos historiadores. "Quando se acompanha a evolução de uma doença durante séculos, é possível entender melhor o seu comportamento e encontrar eventuais formas de cura", diz Joyce. É o que pretendem provar pesquisadores do Museu de Manchester, na Grã-Bretanha, coordenados pela egiptóloga Rosalie David.


As cabeças de Napoleão

Está com dor de cabeça? Nada melhor que pó de múmia. Quebrou a perna? O remédio também serve. Na Renascença era assim: recomendava-se múmia para cura de quase tudo. Uma pequena dose, dizia-se, acabava com enxaquecas, incontinência urinária, paralisia e vertigens. A história vem do livro The Mummy Congress, de Heather Pringle. Entre os consumidores fiéis estavam o rei francês Francisco I, um dos mecenas de Leonardo da Vinci, e sua nora, Catarina de Medici, sobrinha do papa Clemente VII.

No tempo de Napoleão Bonaparte, a admiração por múmias e pela cultura egípcia persistiu (ilustração) . Em 1799, ele voltou da campanha no Egito com duas cabeças mumificadas na bagagem. Ficou com uma e deu a outra de presente a sua mulher, Josefina.

Vestígios de DNA

Além do Egito
Os chinchorros, no Chile, já mumificavam seus mortos há 7 mil anos (foto). À esquerda, múmia européia com um dente

Com a análise de amostras de tecidos de múmias doadas por museus e colecionadores, a equipe britânica busca desenvolver um tratamento eficaz para a esquistossomose. O mal, identificado em múmias egípcias de 5 mil anos, atinge 200 milhões de pessoas no planeta. Os cientistas de Manchester desenvolveram uma técnica de detecção de reações do sistema imunológico ao parasita da doença nos tecidos mumificados. Outros pesquisadores buscam informações sobre a doença de Chagas nas múmias chilenas. "Com a análise de pequenas amostras, é possível identificar o DNA do Tripanossoma cruzi, o parasita causador da doença", afirma Heather.

Com tomografia computadorizada, Joyce descobriu uma grave lesão não cicatrizada na cabeça de Artemidoris, jovem egípcio de 2.100 anos, descoberto em 1888 a cerca de 60 km do Cairo. "Pancadas desse tipo são geralmente resultado de agressões físicas", diz, após analisar as imagens da múmia feitas pelo hospital da University College London. O ferimento, que teria sido grave o suficiente para ter matado Artemidoris, pode ter sido apenas obra de um embalsamador desajeitado. "A lesão pode ter ocorrido no processo de mumificação", afirma a pesquisadora. "Nesse caso, o acidente teria ocorrido antes do enfaixamento do corpo, pois as faixas não trazem marcas", diz, com autoridade de quem foi escolhida pelo governo inglês para examinar, logo que o Egito permitir, a múmia de Tutancâmon.

Hoje se sabe que o jovem Artemidoris era bem mais feio do que mostra sua imagem no sarcófago. A reconstrução computadorizada do seu rosto, a primeira do gênero, foi possível graças a um software criado pelo brasileiro João Campos e dois colegas do hospital da University College London. "Nós reconstruímos no computador o rosto em três dimensões com base nas imagens da tomografia e do sarcófago", diz Campos, engenheiro eletrônico que trocou o estudo de sinais magnéticos cardíacos no Instituto do Coração, de São Paulo, pelo hospital londrino. O resultado é uma face mediterrânea quadrada, menos delicada que o estilo oval romano então na moda, pintado no sarcófago.

Um mito embalsamado

A múmia mais famosa do mundo moderno está guardada em um mausoléu na Praça Vermelha, em Moscou. O corpo do líder comunista Vladimir Lênin, morto em 1924, foi preservado por uma equipe de embalsamadores que trabalharam durante cinco meses para criar a ilusão de que ele estava apenas dormindo. Seu rosto e mãos ainda estão à mostra, mas o resto do corpo está coberto por uma roupa preta, que impede a visão da decomposição. Ocasionalmente, o corpo mumificado é lavado com um líquido especial para manter a aparência impressionante.

Encarregados de preservar o corpo e, portanto, de manter o culto a Lênin, os embalsamadores selaram as cicatrizes da cabeça do líder após o cérebro ser removido para estudos. O objetivo era descobrir o segredo do gênio que o regime soviético atribuía a Lênin. O cérebro ainda está guardado em um laboratório de Moscou, assim como o de outro líder comunista, o ditador Joseph Stálin, cujo corpo também estava no mausoléu da Praça Vermelha, até ser enterrado, em 1961, nas paredes do Kremlin.



Beleza egípcia
Máscara dourada protege tumba

No século 19, a análise dos corpos preservados do Egito Antigo visavam muitas vezes provar a suposta superioridade dos brancos e justificar a escravidão dos negros. Segundo Heather Pringle, o americano Samuel Morton mediu centenas de caveiras e 20 cabeças mumificadas para concluir que os egípcios que lhe pareciam brancos tinham cérebro maior que os dos negros. Teorias racistas também inspiraram os dirigentes nazistas, que mandaram uma expedição a Xinjiang, na China, atrás das múmias de origem caucasiana, de 4 mil anos. A intenção era provar que Gengis Khan (1162-1227), o líder mongol admirado por Adolf Hitler (1889-1945), tinha a mesma origem que os alemães. Voltaram de mãos vazias.


Anote

Para navegar
www.mummytombs.com

Para ler

  • O Mundo Egípcio, Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. 1996
  • The Mummy Congress, Heather Pringle. Fourth State. Londres. 2001
  • Fotos: múmia caucasiana, Jeffery Newbury/Discover Magazine/Cortesia; Napoleão, Chester Higgins/Cortesia; máscara, Peter Bennett/Cortesia; múmia européia, Drents Museum/Cortesia; múmia chilena, David Lüttschwager/Susan Middleton/Discover Magazine/Cortesia

    Revista Galileu

    A Fé versus a Razão


    Daniel Tremel

    Quando idéias como antropocentrismo, racionalismo, iluminismo e outros 'ismos' surgiram no Ocidente, a Igreja Católica viu tudo como se fosse coisa do inimigo - literalmente, do demônio. Esperta, sentiu que essas idéias novas significavam mudanças no modo de ver o mundo, até ali determinado exclusivamente por ela própria.

    Para azar dos papas, desta vez o inimigo não era um rei, uma outra igreja ou outro Deus. As ameaças de excomunhão e de fogueira até conseguiram calar alguns, mas as idéias escaparam e acabaram comprovadas. A Igreja se tornou uma instituição ultrapassada, que usava sua tradição para defender idéias absurdas.

    João Paulo II não fugiu a mais este desafio. Como parte da "atualização" do catolicismo, também remendou os erros do passado em relação à ciência. Mas sua ousadia maior foi a publicação da encíclica "Fides et Ratio" - Fé e Razão - em 1998. Nela, o papa projeta um reencontro de fé e conhecimento para o terceiro milênio. Quem viver, verá.

    A cristandade dividida
    AP
    VATICANO
    A sede da Igreja Católica viveu momentos históricos em abril
    séc. 1 - séc. 5
    Apesar de ter poderes de um rei absoluto, o papa nunca foi líder de todos os cristãos. Nos primeiros séculos do cristianismo, as dioceses eram independentes, os padres eram eleitos pelos fiéis e os bispos pelos padres. Existiam cinco grandes bispos, os patriarcas, sediados em Alexandria, Jerusalém, Antioquia, Constantinopla e Roma. As decisões sobre o mundo cristão eram tomadas em concílios e o primeiro, no ano 325, decidiu que nenhum patriarca teria primazia.

    séc. 6 - séc. 9
    A expansão islâmica destruiu os patriarcados do Oriente e restaram apenas Roma e Constantinopla, que passaram a disputar a liderança do mundo cristão. Os bispos de Roma procuravam estender seu poder, mas os concílios seguintes continuaram lhe negando tal status.

    séc. 10 - séc. 15
    Em 1054, o papa Leão IX rompeu com os bispos orientais e o papa se tornou enfim o líder da Igreja, embora só do Ocidente. A Igreja se dividiu entre a Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa. O Cisma do Oriente, como ficou conhecido, abriu o caminho para o período mais poderoso da Igreja Católica. Nos primeiros séculos do milênio a Igreja expandiu suas terras, enriqueceu cada vez mais e, aproveitando-se do mundo fragmentado da Idade Média, se tornou um dos protagonistas políticos da época.

    séc. 16 - séc. 21
    A era moderna mudou toda a visão de mundo do Ocidente. A Igreja não aceitou tamanha revolução e foi perdendo poder. Já no século 16 precisou enfrentar a Reforma Protestante, que retirou da sua influência o norte da Europa. O fortalecimento das monarquias minou a influência papal sobre os países europeus e o Iluminismo criou a idéia da separação entre Igreja e Estado. Em 1870, com a unificação da Itália, a Igreja Católica perdeu suas terras e definitivamente o que restava do seu poder material.


    As teorias científicas da Igreja

    Cosmologia

    A teoria de Copérnico, de que a Terra girava em torno do Sol em vez do contrário, trouxe algumas dores de cabeça para os padres da época. No lugar, eles preferiam o sistema ptolomaico, que concebia a Terra fixa e o Sol girando em torno dela, o que trazia dificuldades matemáticas e previa uma órbita com algumas piruetas para o Sol.

    Criacionismo
    Se a mudança de sistema cósmico dificultava a interpretação literal da Bíblia, a Teoria da Evolução de Darwin, de 1859, questiona todo o Gênesis, um capítulo inteiro da Bíblia. O que aconteceria com Adão e Eva, o Éden, a criação do mundo em seis dias? Embora Pio XII tenha dito que a evolução era "hipótese séria" e João Paulo II tenha ido mais à frente, grupos radicais cristãos que aceitam o criacionismo têm se difundido e conquistado até amparo legal para proibir o ensino da teoria de Darwin.

    O que mudou...

    Sistema Solar
    Em 1992, o papa reabilitou Galileu Galilei e afirmou que sua teoria era justa.

    Evolução
    João Paulo II afirmou que a Teoria da Evolução, de Charles Darwin, era "mais que uma hipótese", o que na prática significa a aceitação da teoria pela Igreja.

    ...e o que não mudou

    Anticoncepcionais
    Sexo ainda é uma questão de reprodução para a Igreja Católica, e evitar a concepção, de qualquer maneira, é pecado.

    Células-tronco
    As pesquisas com células-tronco foram chamadas por João Paulo II de "cultura da morte", junto com as práticas de aborto e eutanásia


    De soldado a pontífice



    Uma breve biografia do novo Papa Bento XVI

    AFP

    1927

    Em 16 de abril, Joseph Ratzinger nasce na Bavária, o mais católico e conservador dos Estados alemães
    1939
    Entra para o seminário, visando tornar-se padre
    1943
    Aos 16 anos pára os estudos e se alista no exército alemão, onde serve numa unidade antiaérea
    1945
    Deserta de sua unidade. É aprisionado pelo exército americano por algumas semanas. Ao ser solto, retorna ao seminário
    1951
    Joseph e seu irmão, Georg, são ordenados padres. Joseph se torna professor de teologia
    1962-1965
    Durante o concílio Vaticano II ele ganha reputação como um teólogo liberal
    1968
    Perturbado pelo caráter marxista e ateísta da onda de protestos que varre a Europa, muda-se para a conservadora Universidade de Regensburg
    1981
    É nomeado pelo papa João Paulo II para liderar a Congregação para a Doutrina da Fé, órgão guardião da ortodoxia. Será um colaborador próximo do Papa durante todo o pontificado
    2005
    Desperta admiração ao proferir um sermão comovente em 8 de abril, durante os funerais de João Paulo II
    2005
    Em 19 de abril é escolhido papa, e adota o nome de Bento XVI

    Revista Galileu